O jogo da (in)eficiência

Vinícius Dias

Atual sexto colocado, o Cruzeiro é dono o oitavo ataque mais positivo do Campeonato Brasileiro de 2012. Foram 11 gols anotados em oito partidas. Média de 1,375 por jogo. Quatro deles, do 'nove' Wellington Paulista, um dos vice-artilheiros da disputa. Contudo, a Raposa tem desperdiçado, em média, 10,63 finalizações por partida. Números elevados para os padrões nacionais.

No meio-campo, Walter Montillo corre, arma. Mas, a linha de frente não traduz em gols. A bola pára na trave (e foi assim diante do Botafogo, em chute de Fabinho), no goleiro (Roberto, do Atlético/GO, contabilizou sete defesas na 1a. rodada), ou na má pontaria (e foram nove as finalizações erradas contra o São Paulo).

E, se faz, custa... Foi assim nos dois últimos jogos. A Raposa precisou de 9,33 chutes à baliza do adversário para anotar cada um de seus gols. Ao passo que, tricolores e colorados chegaram às redes celestes uma vez a cada 4,4 tentativas. Ao olhar simplista, pode (vai) parecer mero detalhe. Mas, não é...
                                                    
No 1o. semestre, com Mancini, a equipe pouco ameaçava.
Com Roth, ameaça. Mas, falta pontaria. Qual é a solução?

3 comentários:

  1. Menos afobação? atacantes decentes? O time abafa, ataca com muitos jogadores, mas perde gols fáceis. Treinar finalizações, talvez? Ou é retrato da atual falta de talento do escrete celeste. Vamos ver se o Borges resolve essa equação!

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  2. Num é possível que esse povo não treina finalização...

    Os erros do Cruzeiro vem sendo o excesso de passes errados e gola perdidos...

    Tá demais... :-(

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  3. É uma utopia pensar que o Cruzeiro pode ser campeão com esse elenco. Falta vontade, dedicação. O time entra apático dentro de campo!

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