Um 'freguês' à mineira

Alisson Millo

O momento está cada vez mais perto. O novo 'maior jogo' da história do Atlético bate à porta. Nesta quarta, no Defensores del Chaco, o Galo vai reencontrar o Olimpia. E os paraguaios têm um retrospecto negativo em confrontos com clubes mineiros, tanto contra o Atlético quanto contra o Cruzeiro. O último embate traz boas lembranças e uma conquista para a equipe alvinegra.

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Boas lembranças, porque, em 1992, o Galo derrotou o Olimpia na final da Copa Conmebol, no Mineirão, por 2 a 0. Ao todo, o 'Decano' disputou 20 partidas contra os rivais mineiros, válidas pela Libertadores e Conmebol, somando três vitórias, oito empates e nove derrotas. Em jogos de Copa Libertadores, a equipe atleticana jamais foi derrotada pelo "El Rey de las Copas" paraguaio.

Atlético disputa a inédita decisão
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

Os números estão, de fato, a favor do Atlético. Porém, a vantagem está além da matemática. O Mineiro, como a equipe é conhecida na América, realizou a melhor campanha da fase de grupos e o momento emocional é favorável. Mas nem de longe pode-se descartar o Olimpia, considerado o rei do mata-mata.

Marca do equilíbrio

Mas em um ponto os dois se igualam. A torcida extremamente fanática, que transforma o estádio em caldeirão. Do lado alvinegro, sem o Horto, o Mineirão vai receber 60 mil torcedores, que vão incentivar o clube até o fim. No duelo de ida, é preciso atenção. No Defensores del Chaco, 37 mil pessoas vão 'pressionar' o Galo, como sempre fizeram e seguem fazendo quando jogam lá.

No Paraguai, afirmam que é a hora de o Olimpia mudar o seu retrospecto contra os mineiros. Nesse ponto contam com o 'apoio' da parte celeste, obviamente. Mas as chances de o Galo manter a superioridade são boas. Com tanto em jogo, o único numero que realmente interessa é o numero um... De mais um resultado positivo, de mais um tabu, de primeira final e título da Libertadores!

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