16 anos do 'impossível'

Salve, China Azul!

Há 16 anos, o Cruzeiro conquistava pela segunda e, até aqui, última vez a Copa Libertadores da América. Uma conquista improvável, que começou da forma mais lastimável possível, com três derrotas seguidas na fase de grupos, e terminou diante da sua torcida, com festa, alegria e mais um caneco no armário.

Pois bem. Todo cruzeirense, nascido para o futebol naquela época, ou não, conhece muito bem toda a trajetória hercúlea que a equipe celeste protagonizou até a glória. E apesar de considerar a data muito importante, não pretendo aqui fazer um tributo a ela. Gostaria de saber se, por acaso, nenhuma lição foi aprendida e praticada nesses longos 16 anos que nos separam daquela conquista.

O futebol mudou muito de lá para cá. O dinheiro, que já era fator preponderante naquela época, agora o é com muito mais peso. Mas nem tudo é como naqueles jogos virtuais, onde números e estatísticas entram e campo. O conjunto, a química, a relação time/torcida e o bom momento vivido por uma equipe, às vezes, fazem com que jogos entre times distintos se transformem em duelos muito equilibrados. Nunca duvidem do futebol.

Em 2013, eu acredito!

Mas o que eu gostaria mesmo de frisar é que, se já fomos campeões de maneira improvável e até antológica, por que existe tanta desconfiança em um momento como o vivido pelo atual time do Cruzeiro? Apesar dos pesares, ocupamos a primeira colocação na tabela, e temos totais condições de permanecer na disputa pelo título até o fim da competição. Se nos sagrarmos campeões, todo o trabalho em conjunto será o principal fator responsável. Se não for nosso ano, não é um ou dois erros ao longo do trajeto que devem ser tomados como desculpa.

Nem gosto de comparar desempenhos entre épocas tão distantes, assim como acho completamente dispensável nos lembrarmos de Ramires cada vez que o Cruzeiro resolve contratar um desconhecido. Cada jogo é uma história diferente e é durante aqueles 90 minutos que a história é reescrita.

Precisamos pensar no futuro sem nos esquecermos das lições que aprendemos no passado. Tanto para evitarmos novas frustrações, como para atingirmos novas conquistas. Não subestimem o Cruzeiro. Torcedor cruzeirense: não se subestime.

Força, Cruzeiro!

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