Wagner x Sérgio: a sucessão no Cruzeiro

Vinícius Dias

Pentacampeão da Copa do Brasil, o Cruzeiro definirá nesta segunda-feira seu mandatário para o triênio 2018/2020. Ex-presidente do Conselho Fiscal, Wagner Pires de Sá encabeça a chapa União - Pelo Cruzeiro, Tudo e enfrentará o ex-superintendente de futebol Sérgio Santos Rodrigues, da Tríplice Coroa. Na eleição, das 15h às 20h30, têm direito a voto cerca de 450 conselheiros. A seguir, o Blog Toque Di Letra relembra os principais pontos das entrevistas exclusivas com os dois candidatos.

Wagner e Sérgio encabeçam as chapas
(Créditos: Wagner Pires/Sérgio Santos/Divulgação)

Apoiado por Zezé Perrella, Sérgio defende uma gestão empresarial e descentralizada. "Envolve eu ter metas, ter um planejamento estratégico, um organograma muito bem definido, orçamento separado por áreas", pontua. Em relação ao futebol, após seis exercícios deficitários, o advogado garante que é possível ter finanças equilibradas com elenco competitivo e vê "com excelentes olhos" o projeto de um time sub-23. No aspecto político, propõe a criação de um Conselho Consultivo de ex-presidentes.

Situação exalta legado de Gilvan

Com discurso baseado em união, Wagner mira uma maior proximidade entre a presidência e o Conselho. "Na minha gestão, pretendo trazer o conselheiro para perto", destaca. Do ponto de vista do futebol, o empresário destaca a qualidade do elenco que o sucessor de Gilvan receberá, frisa o compromisso de elevar o número de revelações na base e, embora exalte o Mineirão, pretende estudar a viabilidade de construção de um estádio menor para jogos de menor público. Politicamente, defende que a melhora da relação com a FMF deve partir da mudança de postura da entidade.

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