O clássico e as lições para Atlético e América

Vinícius Dias

Lançamento de Tomás Andrade para Roger Guedes, que cruzou na área e viu Norberto completar para as próprias redes aos 40 minutos da etapa final. Bola recuperada por Cazares, tocada por Luan para o camisa 8, que encontrou Ricardo Oliveira de frente para o gol aos 45'. Duas ótimas jogadas com a participação do argentino em cinco minutos para selar o resultado de um clássico que, até então, tinha mais polêmica do que bola: 3 a 0 para o Atlético diante do América, com lições para ambos os times.


O duelo começou em ritmo lento no Horto vazio. O Galo apostava nos contra-ataques, mas o excesso de bolas longas e o meio-campo pouco participativo - cresceu depois de Thiago Larghi tirar Otero da ponta esquerda - minavam a estratégia. O Coelho dificultava a saída de bola, desarmava mais, mas não tinha velocidade para ameaçar. As melhores chances apareceram com Roger Guedes: servindo a Erik, de três dedos, aos 23', finalizando aos 33' após passe de Elias. E abrindo o placar, de cabeça, aos 45'.

Roger Guedes foi o destaque do jogo
(Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG)

No intervalo, Enderson Moreira apostou em Carlinhos e Marquinhos. A ideia era, justamente, dar velocidade ao setor ofensivo. Logo aos quatro minutos, o time alviverde chegou pela esquerda: cabeçada de Marquinhos, em lance quase igual ao de Roger Guedes, mas a arbitragem não assinalou o gol - revi apenas uma vez e validaria ambos. Na sequência, já desorganizado, o América passou a se expor mais e a dar espaço para o Atlético, que definiu a partida ao lançar mão de Tomas Andrade.

Galo vence após 14 dias, Coelho perde seu segundo clássico.
No Horto, o domingo terminou com lições para os dois lados.

8 comentários:

  1. Esquenta não Coelho, o Campeonato Brasileiro não é apitado por fraaanngas. Voces não teriam gol anulado e não perderiam o crontrole causado pela revolta dos mão grande.

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  2. Lição 1 - Não roubar.
    Lição 2 - Não roubar.
    Lição 3 - Não roubar.

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  3. Bom, tudo bem, mas e as lições?

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    1. Foram detalhadas ao longo da análise:

      No caso do Atlético, jogar em contra-ataques com bolas longas e meio-campo pouco participativo não deu. O time melhorou quando Otero voltou para o meio. E definiu com Tomás Andrade, embora diante de um América já desorganizado.

      No caso do América, não basta dificultar a saída de bola do adversário - fez isso bem ontem. É preciso atacar com mais velocidade. Com Marquinhos e Carlinhos nas vagas de Serginho e Luan, o time ganhou isso. Chegou ao gol, que não foi validado. Daí adiante, faltou capacidade de concentração.

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  4. A única lição que eu vi nesse jogo é que se o árbitro de vídeo não for colocado em prática só vai dar Atletico e Cruzeiro o resto da vida. Quer lição melhor do essa?

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  5. Choradeira a parte, a verdade é que o America é muito limitado. Não cria nada o jogo inteiro. Foi assim diante do Cruzeiro e foi assim diante do Atletico. Mais uma vez vai passear na serie A. O Atletico ainda esta desorganizado e tenho certeza ganharia a partida mesmo se o america fizesse o empate, porque o time americano simplesmente não cria. Quem precisa de Reanam Oliveira ainda como criador, não pode querer nada na seria A. Tirando a dupla de zaga, João Ricardo e Zé Ricardo....o resto é fraquissimo.

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    1. A choradeira do América é a mesma do Atlético no Brasileirão de 2012. Não tem nada a ver com cria ou não cria. Ganha quem é mais poderoso. Futebol é só uma máscara.

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