O Cruzeiro e as finanças: qual é a realidade?

Vinícius Dias

O clube que sinaliza a possibilidade de transformar Ricardo Goulart, aos 27 anos, na contratação mais cara de sua história? O que, por meio de nota oficial, garante ter um grupo de empresários para bancar os R$ 10 milhões da possível indenização ao Atlético pela contratação de Fred? Ou o acionado pelo Flamengo por dívida referente à compra do reserva Mancuello? Entre o sonho do ponto de vista técnico e as duras projeções financeiras - sequer há data para votação do balanço de 2017 -, o torcedor celeste começa o segundo semestre com uma pergunta: qual é o Cruzeiro?


Porque, a essa altura da temporada, enquanto o time campeão estadual segue em busca do tricampeonato da Copa Libertadores e do hexa da Copa do Brasil, fora de campo sobram interrogações e faltam respostas. Em meio ao duradouro e impertinente embate político, sem que as diferentes ideias consigam - ou demonstrem interesse em - perceber que fazem parte de um mesmo clube, falta não apenas a palavra do presidente eleito, mas também um norte nos bastidores. Até aqui, quase todos falam sobre quase tudo, mas apenas um perde: o Cruzeiro Esporte Clube.

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(Créditos: Bruno Haddad/Cruzeiro E.C.)

Vislumbrar reforços de alto nível é sinal do desejo de competir no presente, do clube grande que tem efetivamente pensado grande no mercado, mas planejar o futuro é, mais do que ser grande, se preparar para continuar sendo. Afinal, errou quem não quitou as compras de Rafael Sóbis, Arrascaeta, entre outros, e é cobrado na Fifa por Latorre. Mas também erra quem abre mão de pratas da casa como Thonny Anderson, Nickson e Vander sem ao menos o treinador Mano Menezes testá-los, enquanto investe em reforços que, neste momento, são coadjuvantes.

A torcida cruzeirense tem motivos para comemorar no futebol.
Nas finanças, há um semestre, a dúvida é: qual é a realidade?

8 comentários:

  1. Boa tarde, a todos.
    Em apenas seis meses de gestão, esta diretoria nos mostra a sua incompetência.
    Primeiro trazer o Itair. Que nenhum clube quer. Inclusive o Ipatinga.
    Segundo todas as contratações erradas.
    Terceiro renovar com Mano Menezes. O retranqueiro.
    E o pior, achar que vamos ganhar alguma coisa neste ano.
    Será que este presidente, dirige a sua empresa, desta forma:
    Sem qualquer planejamento financeiro,
    Contratando péssimos colaboradores, inclusive o seu gerente,
    Para pagar os salários de colaboradores, recorrem a bancos.

    GESTORES HORROROSOS.

    NÃO SABEMOS ONDE VAMOS PARAR.

    CUIABÁ - MT.

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  2. O tema é oportuno e bem escrito mas o Blogueiro é arbitrário, discriminador e anti-democrático. Por isso poucos são os que ligam para seus comentários. Aqui não há diálogo, simples assim. Agora se tiver culhão, publique!

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  3. Eu como torcedor quero títulos.
    Sobre dívidas estou mesmo é preocupado com as minhas dívidas,sei quanto posso gastar mensalmente para não ficar no vermelho.
    Por se tratar os clubes de instituições privadas não é para mim relevante a situação financeira do clube,eu não tenho culpa se nossos cartolas quando assumem a presidência de um clube passam a agir de forma amadora como se o clubes fossem deles e fazem gestões temerárias que colocam a capacidade financeira e até mesmo a existência dos clubes em cheque,mas fazer o quê,estamos num país onde leis existem para poucos,para mim todo aquele cartola que sai da presidência de um clube e deixá-lo a beira da falência teria que ser julgado condenado e preso e a justiça sequestrar todos os seus bens,num país sério funciona assim.

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  4. concordo plenamente com suas palavras sergio,enquanto tem gente se matando por futebol eles la dentro estão fazendo a limpa no patrimonio do clube.

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  5. Não sei se por preguiça ou prepotência do Blogueiro, este Blog poderia ser o mais frequentado por todos os torcedores mineiros. Mas, a prepotência ou preguiça do Blogueiro, raramente permite a participação dos que o visitam. Agradeço a coragem pela publicação da minha crítica.
    Endosso tudo que Florêncio Souza disse. Quem avisa amigo é!

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  6. Foi uma pergunta do ponto de vista do torcedor ou o blog tinha a intenção de tentar responder?, porque se foi a segunda opção, fez igual a Marina Silva, falou, falou, falou e no final, não falou nada.

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    1. Foi uma pergunta do ponto de vista jornalístico.

      A resposta à dúvida, que não é só do jornalista, mas também e principalmente de diversos torcedores que aqui comentam, cabe ao clube. Ou deveria caber.

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