Vestiário e agentes foram trunfos de Marques

Vinícius Dias

A decisão do presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, de manter Marques como diretor de futebol do Atlético para a próxima temporada foi impulsionada nos bastidores por pelo menos dois motivos. O ex-atacante, inicialmente coordenador das categorias de base, assumiu o cargo de forma interina após a demissão de Alexandre Gallo, em outubro.

Marques segue como diretor do Galo
(Créditos: Pedro Souza/Atlético-MG)

Conforme o Blog Toque Di Letra apurou, pesaram a favor de Marques a boa relação com lideranças do vestiário - o discurso de apresentação se propondo a "comprar o barulho" dos atletas em meio a críticas da torcida, por exemplo, foi muito bem recebido - e a imagem positiva junto a empresários com bom trânsito no Atlético e a agentes de destaques do elenco.

Sucesso em campo, discrição fora

Considerado um dos principais ídolos da história, Marques teve três passagens pelo Galo enquanto jogador entre 1997 e 2010. Campeão da Copa Conmebol de 1997 e tri mineiro, o ex-atacante é o nono maior artilheiro alvinegro, com 133 gols em 386 partidas. Protagonista em campo, o paulista tem adotado estilo discreto fora das quatro linhas.

Um comentário:

  1. Caso Luan.
    Após a Libertadores de 2013 escrevi sugerindo que se criasse uma campanha que visasse arrecadação de dinheiro e de novos torcedores aproveitando a empatia, o carisma e a identificação do Luan, maior ídolo do galo na última década, mais do que o Vítor!
    Sugeri que aproveitasse a ideia do "menino maluquinho", que fizesse uma parceria com o Ziraldo, o grande Ziraldo, e tornasse a história do Luan, e do Galo, uma revista periódica! Outras várias mídias seriam utilizadas, gerando dinheiro e visibilidade para o Galo, tudo isso ancorado no carisma do ¨menino maluquinho, no talento do Ziraldo e na paixão de nós, torcedores atleticanos!
    Na época o nosso presidente Kalil, a quem admiro e agradeço pelo título da libertadores e por ter elevado o patamar do galo, cometia, no meu entender, o seu único grande erro, não considerar importante o "marketing" no futebol.
    E agora, estão querendo negociar o Luan! Negociar a identidade de um time! Negocia talento, negocia-se atletas, negocia-se shopping, constrói-se e destrói-se sedes, mas o ídolo não, a identidade que idolatra e faz o torcedor amar seu ídolo, essa não se negocia, essa vale mais do que qualquer "business" !
    Abra o olha, diretoria do Galo!
    Utilize esse tesouro que tem em mãos para gerar dinheiro, e angariar jovens torcedores, jovens como minha filha de treze anos, que viu o título de 2013, e está agora à lamentar, a dizer o " Luanzinho" não!
    José Domingos.

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