Vinícius Dias
No
último teste antes do duelo decisivo diante do Santa Fé, na próxima
quarta-feira, em Bogotá, o Atlético teve poucas dificuldades contra o frágil
time da URT. Mais do que os três pontos, que valeram, por ora, a volta à
vice-liderança, a grande notícia do jogo desse domingo foi os retornos de
Marcos Rocha e Lucas Pratto. Coletivamente, foi a melhor exibição nesta
temporada. O que diz muito.
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O
Atlético, na volta do consagrado 4-2-3-1, foi mais intenso e teve mais posse de
bola durante todo o jogo. Dos 28 atletas acionados no Horto, o avante argentino
foi quem mais acertou finalizações: três - marcando um gol e carimbando a trave
em outra ocasião. Segundo dados do Footstats,
Marcos Rocha liderou três quesitos do lado alvinegro: lançamentos certos
(quatro), viradas de jogo (seis), desarmes (seis).
Pratto e Rocha: decisivos no retorno (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
O
camisa 2, que voltou à equipe em grande estilo e marcou o segundo gol do jogo,
substituiu Patric. Nas últimas partidas do clube alvinegro, Patric havia sido
um dos mais questionados. Na quinta-feira, ante a Caldense, o lateral liderou
foi quem mais errou passes (cinco) e cruzamentos (quatro) do lado preto e
branco, diz o Footstats. Em Poços, o
Atlético teve a bola, mas não conseguiu torná-la efetiva.
Três pontos, várias razões
Os
três pontos somados ontem têm várias explicações. A ótima tarde do
participativo Luan, melhor em campo; mais uma partida segura da dupla Edcarlos
e Jemerson na zaga atleticana; e a fragilidade técnica da URT - derrotada cinco
vezes - quando comparada à invicta Caldense, dona do segundo melhor
aproveitamento do torneio, que alcançou 15 pontos nas sete primeiras rodadas.
As principais, todavia,
estavam na direita e na grande área.
E atendem pelos seguintes
nomes: Marcos Rocha e Pratto.
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