Torcedores nascidos no
dia 25 de março, data do aniversário
do clube, destacam
histórias de paixão e superação ao Blog
Vinícius Dias
"Uma
vez, até morrer". Um dos versos mais repetidos do hino alvinegro é
corroborado, na prática, por histórias de vida que, pela paixão e por uma data
em comum, estão relacionadas à do Atlético. O dia em que o clube completa 107
anos é sinônimo de festa em dobro para torcedores como Willer Crouch Gomes,
Larissa Monteiro Brant e Alexsandro Gontijo. Para eles, comemorar o aniversário
na mesma data do clube do coração é um presente especial.
LEIA MAIS: O time do (im)possível renasce
"O
Atlético vai muito além de um time de futebol. Por tudo que passei, posso dizer
que ele salvou a minha vida e, ao mesmo tempo, quase me mata de emoção, como na
Copa Libertadores em 2013". As palavras do belorizontino Willer Gomes, que
comemora 25 anos nesta quarta-feira, remontam a 2007. Naquele ano, o estudante
de Educação Física teve o diagnóstico de leucemia. Mais do que nunca, ele sabia
que seria preciso "lutar, lutar, lutar".
Willer Gomes ao lado da amiga Mariana (Créditos: Arquivo Pessoal/Willer Gomes) |
Tal
como no hino atleticano, os verbos lutar e vencer apareceram lado a lado na
trajetória do torcedor. "Por meio de amigos, consegui um apoio
fundamental, que me deu força naquele momento. Recebi da diretoria do Atlético
uma carta e uma camisa autografada por todos os atletas e pelo técnico",
conta ao Blog Toque Di Letra. Dois
anos depois, ele recebeu a tão sonhada notícia: estava totalmente curado e
voltaria às arquibancadas em jogos do Atlético.
Amor atleticano
Para
Willer, relembrar o momento é também uma chance de demonstrar gratidão.
"Nunca tive a oportunidade de agradecer ao clube diretamente", pontua.
Mal sabia ele que a paixão pelo time preto e branco lhe renderia novos frutos.
"Por meio do Galo (em um jogo no estádio Independência), conheci a Mariana
Frederico, que hoje é a minha companheira e melhor amiga", completa.
Larissa, no Independência, com a irmã (Créditos: Arquivo Pessoal/Larissa Monteiro) |
ORGULHO - A paixão pelo Atlético também
compõe capítulo especial da biografia de Larissa Brant. "O Galo me
surpreende cada dia mais. A cada campeonato é uma surpresa nova",
argumenta. Uma das ocasiões mais marcantes para a belorizontina, que festeja 18
anos neste dia 25, foi a conquista da Libertadores. Após a decisão contra o
Olímpia, ansiedade e nervosismo deram lugar à alegria. "Tenho o maior
orgulho em falar que torço para o Galo", diz ao Blog.
Para
a estudante de Engenharia de Produção, a coincidência das datas é motivo para
comemoração. "É uma honra comemorar meu aniversário no mesmo dia que o
Galo. Vejo isso como um presente por ser atleticana". Torcedora do tipo
que não deixa de acompanhar um jogo sequer, Larissa tem na ponta da língua o
'presente ideal' para o Atlético e, por que não, para si mesma: a segunda
conquista da Copa Libertadores. Ela e milhares de torcedores acreditam.
Alexsandro: paixão resiste à distância (Créditos: Arquivo Pessoal/Alexsandro Gontijo) |
INSPIRAÇÃO - Alexsandro Gontijo é um desses. O
empresário, que hoje completa 33 anos, se define como atleticano de corpo, alma
e nascença. Para ele, a trajetória de sucesso traçada pelo clube preto e branco
é fonte de inspiração. "O Galo é minha vida. A história desse clube é um
exemplo para mim. Apesar das adversidades e dos tempos ruins, nunca deixe de
acreditar. Com amor, garra e fé tudo é possível".
Alexsandro,
que mora em Divinópolis, na Região Centro-Oeste do estado, se acostumou desde
cedo a acompanhar os jogos do clube. Para assistir aos clássicos no estádio,
por exemplo, chegou a ficar na torcida rival, na companhia de um tio
cruzeirense. No dia do 107º aniversário do Galo, ele deixa um pedido peculiar.
Nada de títulos ou reforços. "Que os jogadores que hoje vestem essa camisa
e os que vão vestir incorporem o espírito atleticano. O resto é consequência".
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