Douglas Zimmer
Salve,
China Azul!
Estando
em débito com seu torcedor, o Cruzeiro entrou pressionado em campo na última
quarta-feira para enfrentar o Mineros, da Venezuela, em duelo válido pela 4ª
rodada da primeira fase da Libertadores da América. Quando digo pressionado, me
refiro nem tanto aos resultados, mas, sim, ao desempenho.
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Embora
tenha permanecido invicto até o último domingo, quando acabou derrotado pelo
Tombense, em casa, o time estrelado tinha feito poucos jogos bons e conquistado
poucas vitórias tranquilas. Em se tratando de Mineirão, o panorama era ainda
pior. O time vinha tendo dificuldades para encaixar o futebol e usar o fator
casa a seu favor.
Equipe ainda não emplacou no Mineirão (Créditos: Washington Alves/Light Press) |
Enquanto
a cobrança por melhores apresentações começava a se tornar assunto cada vez
mais frequente entre os cruzeirenses, o time dependia apenas de si para chegar
às oitavas de final do torneio sul-americano e à final do Mineiro. O primeiro
passo: voltar a jogar bem em seus domínios e manter a liderança do grupo 3 da
Libertadores.
Missão cumprida em BH
O
dever foi cumprido na quarta-feira. A Raposa entrou com uma vontade muito maior
do que a vista nos jogos anteriores e não tardou a abrir e ampliar o placar.
Com um belo gol - apesar de impedido - de bicicleta do meia De Arrascaeta e
outro de Damião fazendo o que sabe de melhor, o Cruzeiro fez 2 a 0 com menos de
20 minutos de partida. Depois disso, apesar do placar já lacunoso, continuou
atacando e tendo as melhores oportunidades de gol.
De Arrascaeta brilhou na quarta-feira (Créditos: Gualter Naves/Light Press) |
Durante
todo o jogo, foram da equipe as chances mais claras, as jogadas mais bem
trabalhadas e os pênaltis não assinalados pelo senhor juiz. Na segunda etapa,
ainda houve tempo para que Henrique anotasse o terceiro tento e decretasse de
vez a vitória e a liderança celeste.
Clássico: a hora do teste
Muito
além dos três pontos e da posição privilegiada que o triunfo deu ao time de
Marcelo Oliveira, o jogo foi muito importante tendo em vista que neste fim de
semana teremos a primeira partida da semifinal do estadual, diante de ninguém
menos do que o Atlético, que também se recuperou - fora de casa, diga-se. É um
baita de um teste para o time que ainda não conseguiu convencer sua torcida de
que, após perder boa parte de seus titulares, pode alçar voos ousados neste
ano.
Marcelo Oliveira: à espera do encaixe (Créditos: Gualter Naves/Light Press) |
Não
sei como o time vai se comportar neste jogo tão importante, mas, no que tange à
escalação, não vejo motivos para alterar o onze inicial que tivemos diante do
Mineros. A entrada de Willians conferiu uma dinâmica completamente diferente ao
meio-campo azul e, por meio de Willian, De Arrascaeta e Alisson, Leandro Damião
foi bastante acionado e foi perigo constante ao gol adversário.
Então,
é isso. Teremos uma sequência de jogos de respeito, que servirá para avaliar o
real potencial do Cruzeiro versão 2015.
Força,
Cruzeiro!
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