Ricardo Diniz
A
versão 2015 do mantra atleticano 'eu acredito' teve início mais cedo do que o
torcedor imaginava. Foi preciso utilizar o estoque ainda na primeira fase da
Copa Libertadores. Isso para não dizer que o Galo ainda precisou reverter
resultado contra o Cruzeiro na semifinal do Campeonato Mineiro, antes de
avançar até a decisão diante da Caldense, equipe sensação da última edição do
torneio.
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Nesta
quarta-feira, Atlético e Internacional abrem o duelo por vaga nas quartas de
final do torneio continental. E dessa vez o time alvinegro não pode se dar ao
luxo de esperar a partida de volta para fazer o resultado. Será necessário
fazer a vantagem em casa e, depois, decidir fora. Para a partida, a equipe terá
Marcos Rocha de volta à lateral-direita, mas não vai contar com os passes
precisos de Guilherme, que se lesionou na primeira partida da final mineira.
Galo e Inter foram campeões estaduais (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
As
duas equipes chegam com moral após conquistarem os títulos locais. O Atlético levantou o seu 43º troféu de campeão mineiro após derrotar a Caldense, sensação
do torneio, por 2 a 1. Já o Inter teve pela frente seu maior rival, Grêmio, e
ficou com a taça de campeão gaúcho, também pela 43ª vez, vencendo o confronto
decisivo por 2 a 1.
Recordações distintas
Os
times têm recordações diferentes de recentes confrontos nacionais na
Libertadores. Na última vez que teve pela frente um time brasileiro, no ano
de 2012, o colorado foi eliminado - empate por 0 a 0 no Beira-Rio, e vitória do
Fluminense, por 2 a 1, no Maracanã. Já o alvinegro despachou o São Paulo no ano de 2013, vencendo no Morumbi por 2 a 1, e na Arena Independência por 4 a 1. O
Galo, porém, decidiu em casa; e o Inter, fora. Cenário inverso ao de agora.
Atlético eliminou o São Paulo em 2013 (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
Em
campo, os times farão jus ao rótulo de torneio continental. Serão, ao todo,
cinco estrangeiros envolvidos, sendo quatro atletas - os argentinos Dátolo e
Lucas Pratto, no time atleticano; o argentino D'Alessandro e o chileno Charles
Aránguiz pelo Inter - e o técnico uruguaio Diego Aguirre, que está à frente da
equipe gaúcha. Aguirre, por sinal, dirigiu o Peñarol vice-campeão em 2011.
Fato
é que o embate vai mobilizar mineiros e gaúchos, e nunca é demais lembrar: o
Galo ainda tem estoque, e muito, de 'eu acredito'.
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