Vinícius Dias
Na
manhã de sexta-feira, o Red Bull Brasil postou nota em seu site oficial
afirmando que havia perdido um craque, que daria asas à Série A. Alguns minutos
depois, o vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Bruno Vicintin, deu as boas
vindas a Thiago Scuro. A escolha do novo diretor de futebol, apresentado há
pouco na Toca II, foi um acerto celeste em um ano de erros. Menos pelo jogo de
palavras, mais pelo projeto que representa: a gestão empresarial do futebol.
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"O
Cruzeiro é uma das maiores empresas de Minas. A parte administrativa do clube
tem de ser profissional. Esse é o futuro do futebol". Foram as palavras de
Vicintin, ao Blog, na véspera do
anúncio. Em outros termos, significaria a retomada do modelo de exportação, projetando
superávit - registrado pela última vez em 2010? "Cada empresa tem o seu objetivo principal. Nem todas têm como objetivo maior o lucro. O do
Cruzeiro é ganhar títulos", respondeu o vice de futebol.
Gilvan na apresentação de Scuro (Créditos: Washington Alves/Light Press) |
Quando
Isaías Tinoco foi anunciado, em julho, havia um cargo vago e a intenção de
ocupá-lo. Agora, há mais: uma proposta a ser colocada em prática. Os planos
passam por maximizar os resultados da base, formar atletas para aproveitar, não
para negociar, e por iniciativa criteriosa no mercado. Scuro chega a BH com a
marca de projetos bem sucedidos em longo prazo, resultados na base, domínio de
cinco idiomas e disposto a aproveitar a grande chance.
Se o
Red Bull lamenta a saída, a Raposa comemora a chegada.
Em um
mercado carente de ideias, Thiago Scuro é boa aposta.
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