Borges no América: o que esperar?

Vinícius Dias

Quatro títulos brasileiros conquistados nos últimos nove anos, passagem pela seleção, terceiro maior artilheiro da era dos pontos corridos - iniciada em 2003 -, com 98 gols. Borges chega ao América com status de grande reforço para a temporada de volta à elite, quase 90% de aprovação por parte do torcedor e um currículo de respeito. Mas, passada a euforia e o clima de festa da apresentação, o que esperar do atacante, de 35 anos, dentro de campo?


Os números apontam dois lados. Em 2013, melhor de suas três últimas temporadas, Borges fez 39 de 60 partidas possíveis (presença em 65%) com a camisa do Cruzeiro e registrou 19 gols. Em 2014, foi acionado pelo técnico Marcelo Oliveira em 19 de 71 jogos (ausência em 73%) e balançou as redes duas vezes. Pela Ponte Preta, no último ano, participou de 31 de 51 partidas (presença em 60%) disputadas depois de sua contratação e marcou seis gols.

Borges: goleador a serviço do América
(Créditos: Carlos Cruz/América FC/Divulgação)

Em outras palavras, Borges teve uma ausência a cada dois duelos e, em média, um gol a cada três presenças. A marca de 27 gols em três anos é insuficiente para tratá-lo como candidato a herói - embora nenhuma das opções de Givanildo Oliveira para a linha de frente tenha marcado tantas vezes -, mas o centroavante tende a ser útil. Experiência, bom pivô, boa capacidade de definição - para um time que tem a baixa média de 1,08 gol por jogo na temporada.

O histórico de gols e ausências de Borges em três anos é claro.
Como a tendência de que ajude muito o Coelho. Quando jogar.

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