Depois de seis exercícios
deficitários, Cruzeiro prevê superávit neste
ano; receita bruta com
futebol profissional é orçada em R$ 381,9 mi
Vinícius Dias
Depois
de seis exercícios deficitários, o Cruzeiro prevê fechar 2017 com superávit de
R$ 28,7 milhões. O orçamento para esta temporada foi apresentado aos membros do
Conselho do clube na noite da última segunda-feira, em reunião que marcou a
aprovação do balanço financeiro de 2016. Conforme o Blog Toque Di Letra antecipou, a receita operacional bruta com o
futebol profissional foi orçada em R$ 381,9 milhões, projetando os repasses
referentes a direitos econômicos e federativos de atletas por cessões, vendas e
empréstimos como principal fonte: R$ 125 milhões.
A
alta expectativa de arrecadação com negociações até o fim de 2017 foi assunto
nos bastidores da reunião entre conselheiros. Um dos nomes mais citados foi o
de Arrascaeta: no dia, circulou a informação de que o Cruzeiro recusou, na
última janela, uma oferta de cerca de € 15 milhões do mercado europeu pelo
jogador. O diretor de comunicação Guilherme Mendes ressaltou que o clube tem
recebido propostas pelo camisa 10 constantemente, mas evitou dar detalhes,
procedimento de praxe da diretoria celeste em relação a negociações não
efetivadas.
Arrascaeta: alvo do futebol europeu (Créditos: Washington Alves/Cruzeiro) |
De
acordo com dados registrados no último balanço tendo o dia 31 de dezembro de
2016 como referência, o Cruzeiro detém fatia minoritária dos direitos
econômicos de Arrascaeta: 30%. Entre os principais nomes do elenco, apenas
quatro estão 100% ligados ao clube celeste: Fábio, Rafael, Ariel Cabral e
Rafael Sóbis. No caso de Dedé, por exemplo, sequer há participação nos direitos
econômicos - no entanto, a Raposa tem direito a um percentual em eventual venda, situação antecipada em 2015.
Time em busca de títulos no ano
Sem
comentar números, o departamento de futebol se posicionou sobre o planejamento
dos trabalhos até o fim da temporada. "O Cruzeiro buscará cumprir as metas
estabelecidas pela área financeira com responsabilidade e a seriedade que
sempre marcaram a nossa conduta, mas também mantendo como prioridade a
competitividade que nossos times precisam manter para alcançar todos os títulos
que disputamos", destacou, nesta quinta-feira, por meio do departamento de
comunicação.
Diretoria assegura equipe competitiva (Créditos: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro) |
Em
relação a despesas com o futebol profissional, o orçamento prevê, entre outras,
custo de R$ 58 milhões com operações de venda e aquisição de atletas. Conforme apurou
a reportagem, logo abaixo dos repasses referentes a direitos de atletas, as
principais fontes de receitas projetadas são: direitos de transmissão - R$
100,9 milhões -, luvas - R$ 64 milhões -, patrocínio e marketing - R$ 27,7
milhões. A expectativa quanto a programa de sócios e bilheteria, somados, é de
R$ 41,6 milhões.
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