André Castro*
Recentemente,
o Atlético vem sendo uma montanha-russa de emoções. Em um momento, faz partidas
exuberantes de se ver, vence e convence. Em outros, parece um time em que todos
os atletas acabaram de se conhecer e ninguém entende muito bem como o jogo
funciona. Até a derrota contra o Jorge Wilstermann, o Galo vinha de uma série
de três vitórias, sendo duas pelo Brasileirão, contra Chapecoense e Cruzeiro, e
outra pela Copa do Brasil, diante do Botafogo, adversário deste domingo.
O
técnico Roger Machado vem tentando buscar a formação ideal da equipe, mas as
lesões de jogadores como o zagueiro Leonardo Silva e o meia-atacante Luan,
somadas ao elevado número de partidas decisivas em sequência, tem aumentado
muito a dificuldade dessa tarefa.
Time venceu e convenceu no clássico (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
A
defesa é o setor alvinegro que mais teve mudanças. Além do capitão, Marcos
Rocha também está fora há algum tempo, assim como os reservas imediatos Carlos
César e Felipe Santana. Nesse momento delicado, o treinador recorreu à prata da
casa e, da medida quase desesperada, parece ter vindo a solução. Com um elenco
com média de idade alta, a mescla entre experiência e a juventude da base serviu
para dar o tempero que vinha faltando: bons nomes têm aparecido para os
atleticanos.
Em campo, base corresponde
Jogadores
como Alex Silva, Yago e Bremer vêm tendo oportunidades na equipe titular e
correspondendo. Mais experiente dos três, o lateral-direito voltou de
empréstimo ao América após as lesões das primeiras opções e tem agradado, se
mostrando seguro nas partidas. Yago, após as críticas nas primeiras atuações,
começa a mostrar regularidade e a agradar ao torcedor. Já Bremer entrou na
fogueira e mostrou personalidade no clássico e na Libertadores, quando, apesar
da derrota, foi bem.
Atlético derrapou na altitude boliviana (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
O
Galo parece ter reencontrado o caminho certo, mas ele é longo e muito ainda
precisa ser feito. Está provado que a mescla de jogadores pode render frutos
dentro e fora de campo. Enfrentar a boa equipe do Botafogo, contudo, não será
tarefa fácil e já tivemos uma prova disso na Copa do Brasil. A expectativa é de
que o time de Roger Machado volte a surpreender fora de casa e faça bonito no
Rio. Mas, para isso, é preciso que a montanha-russa atleticana esteja pronta
para subir após a queda na Bolívia.
*Jornalista em formação. Apaixonado por futebol e cinema.
Camisa 8 do elenco e 12º jogador da seção Fala, Atleticano!
O DIA EM QUE TODO O PLANTEL DE UM CLUBE COMO O GALO , GANHAR SOB SEUS RESULTADOS E O MINIMO DE SALARIO FIXO ....FIXO SERIA PARA OS VERDADEIROS PROFISSIONAIS DO CLUBE COMO PORTEIROS ETC... E QUE NO DEPARTAMENTO MEDICO TAMBÉM FICAREM DEPENDENDO DOS RESULTADOS EM CAMPO AI SIM TEREMOS RESULTADOS MAIS CONSTANTES ....
ResponderExcluirGabriel fica 1 mês parado,volta, joga 2 partidas, fica de fora por fadiga muscular. Maicosuel vai para o SP, joga uma partida, e a equipe de fisiologia/médica/preparação física manda o cara que veio do Galo para o REFIS pra reequilibrio muscular.
ResponderExcluirTodo dia, entra ano sai ano, um caminhão de jogadores no estaleiro por problemas musculares.
O que tá acontecendo?