Alisson Millo*
Publicada em 24/05/2019, às 17h
Falar sobre o Atlético não anda sendo tarefa fácil. Os problemas e carências não mudam, e martelar em cima disso fica repetitivo. As vitórias estão vindo todas na raça - sempre por 2 a 1 -, mas as deficiências de time e do elenco ficam expostas quando o treinador precisa mexer. E em campo as atuações são contrastantes, então não dá para avaliar a grande vitória sobre o Flamengo e a derrota pro Unión La Calera da mesma forma. Inclusive foi a primeira vitória do time chileno em competições internacionais, então parabéns a eles. E ao Atlético por entrar para a história alheia.
Publicada em 24/05/2019, às 17h
Falar sobre o Atlético não anda sendo tarefa fácil. Os problemas e carências não mudam, e martelar em cima disso fica repetitivo. As vitórias estão vindo todas na raça - sempre por 2 a 1 -, mas as deficiências de time e do elenco ficam expostas quando o treinador precisa mexer. E em campo as atuações são contrastantes, então não dá para avaliar a grande vitória sobre o Flamengo e a derrota pro Unión La Calera da mesma forma. Inclusive foi a primeira vitória do time chileno em competições internacionais, então parabéns a eles. E ao Atlético por entrar para a história alheia.
Mas
vamos lá. O sangue corneteiro não morrerá jamais, então precisamos falar.
Torcedores mais maldosos dirão que foi só saírem Fábio Santos, Elias e Ricardo
Oliveira que o Galo jogou muito bem e saiu com a vitória no sábado. Outros
igualmente perversos dirão que o bom desempenho após a expulsão do camisa 7 foi
porque o time já está acostumado a jogar com um a menos. Da minha parte, não
digo que concordo com nenhuma dessas afirmativas. Nem posso, verdadeiramente,
dizer que discordo.
Galo perdeu para o La Calera, no Chile (Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG) |
Fato
é que a vice-liderança do Brasileirão, ainda que prematuramente, mostra uma
organização tática que há muito não se via no time. A maior parte das vitórias
veio contra equipes 'menores', mas valeu os mesmos três pontos, então precisam
ser comemoradas. Além disso, batemos o multimilionário Flamengaço
classificadaço e fizemos frente ao ainda mais rico Palmeiras, que infelizmente
tinha o Bruno Henrique. Na próxima partida, contra o Grêmio, lá no Sul,
expectativa de boa atuação, visto que a equipe gaúcha, apesar de muito boa,
vive uma fase ruim.
Nos mata-matas, nenhuma vítima
Na
Sul-Americana e na Copa do Brasil, muitas ressalvas. O empate em casa contra o
Santos não foi uma tragédia, mas está longe de ser um bom resultado. A derrota
da última terça-feira, no Chile, não tem perdão. Não tem essa de time reserva,
de adversário desconhecido ou qualquer outra desculpa que queiram dar. É um
resultado totalmente reversível dentro de casa, na semana que vem, mas
convenhamos que não precisaríamos ter de reverter nada se tivéssemos jogado
direito.
Elogiar
a vitória contra o Flamengo perto da derrota contra o Unión La Calera pode
parecer condescendência. Criticar muito o revés no Chile perto do bom resultado
de sábado pode parecer hipocrisia. Então fiquemos no meio termo, com uma
crônica irregular, igual às atuações do Galo neste ano.
*Jornalista. Corneteiro confesso e atleticano desde 1994.
@amillo01 no Twitter, capitão da seção Fala, Atleticano!
Óbvio que a vitória contra o Flamengo foi na sorte e na sorte pode por uma pá de Cal no La Calera. O que faz uma equipe forte é o elenco no mínimo com dois times um jogando e outro no banco de reservas. Se a diretoria não forma esse elenco quem formar irá ficar na frente das tabelas. E também o jogo fora de casa está sendo muito intimidado seja por viagens ou torcidas adversárias e roubos no apito.
ResponderExcluirtime ridículo, nao da 03 toques na sequencia em qualquer jogo...vai lutar para nao Cair.
ResponderExcluirTime do Galo é horrível. Titulares e reservas. Parece time do Cruzeiro.
ResponderExcluir