A terceira e última chance!

Vinícius Dias

Na melhor chance do jogo, aos 32' da etapa inicial, Patric tabelou com Dátolo, que passou para Luan servir Carlos. Quase na pequena área, o atacante alvinegro cabeceou, mas parou em excelente defesa do goleiro Rodrigo. A partida concentrada no meio-campo e marcada pela falta de oportunidades refletiu o sucesso da proposta tática da Caldense sob o comando de Léo Condé: atenção na marcação e, com a bola nos pés, a tarefa de propôr o jogo.


Diante de quase 54 mil pagantes, o maior público deste ano no futebol nacional, o Atlético acumulou 60% de posse de bola, mas chutou ao gol uma vez a menos que a Caldense - nove contra dez finalizações. O zero a zero no Mineirão passou por outra boa exibição do quarteto defensivo da Veterana, com menção para o lateral-esquerdo Rafael Estevam, vice-líder em desarmes no jogo e atleta da Veterana que mais acertou passes, de acordo com o Footstats.

Carlos cabeceia para defesa de Rodrigo
(Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG)

Invicta, líder da fase de classificação e sem sofrer gols há oito partidas, a equipe de Poços de Caldas está a um empate de fazer história e festejar o seu segundo título Mineiro - seria a primeira conquista invicta de um clube do interior na fase profissional do torneio estadual, que teve início no ano de 1933. Ao alvinegro da capital, depois de uma derrota e um empate, apenas a vitória interessa no terceiro confronto do ano com a Caldense, agendado para Varginha.

A conquista atleticana passa por furar a defesa da Caldense.
Ou melhor: por fazer em 90 minutos o que não fez em 180'.

Um comentário:

  1. Caldense tirou pontos de todos os grandes. Empatou com Cruzeiro e América e ganhou do Atlético. Além de não ter perdido para ninguém. O mais justo seria ela ficar com o título. E disse isso ainda antes das semifinais

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