Vinícius Dias
Aos
40' da etapa final, Edcarlos ergue o pé e acerta o rosto de Leandro Damião.
Distante do lance, Heber Roberto Lopes deixa de assinalar falta clara e que,
provavelmente, significaria a expulsão do zagueiro. A seguir, Guilherme coloca
a bola na cabeça de Lucas Pratto, que assinala o gol da classificação
alvinegra. A justificativa cruzeirense passa pelo intervalo de dois minutos. A
réplica atleticana cita Rafael Clauss. Mas há jogo além dos erros de
arbitragem. E há 55 minutos cruciais, divididos entre o Horto e o Gigante da
Pampulha.
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Até a
falha coletiva que deu a Guilherme tempo e espaço para projetar a jogada do
primeiro gol atleticano, o Cruzeiro era melhor em campo. Com boa marcação e
apostando na transição rápida, o time de Marcelo Oliveira controlou as ações
desde os 11' da etapa inicial, quando abriu o placar. O melhor momento do rival
veio nos 25 minutos seguintes à expulsão de Fabiano - justa, diga-se. Com mais
posse de bola, chegou a ameaçar com Luan, antes de Pratto decretar a virada.
Léo e Pratto: protagonistas da semifinal (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
Há
sete dias, na Arena Independência, foi o atleticano quem questionou a
não expulsão do cruzeirense Léo. Superior na maior parte do primeiro tempo, o
time de Levir Culpi vencia até a belíssima jogada individual de Arrascaeta. A
partida esquentou depois do empate, e Leonardo Silva foi expulso. A Raposa
chegou a ter mais posse de bola na meia-hora de 11 contra dez, mas, hesitando
entre buscar a vitória e resguardar o empate, não conseguiu torná-la efetiva.
A
história das semifinais passa pelos apitos de Heber e Clauss.
Mas
também pela diferença de atitude nos 55 minutos cruciais.
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