Cruzeiro já faturou R$ 26 mi com mata-matas

Vinícius Dias

Os bons números do Cruzeiro em mata-matas nesta temporada, superando o aproveitamento das disputas por pontos corridos, já rendeu quase R$ 26,4 milhões aos cofres do clube celeste. Depois de avançar às quartas de final da Libertadores na noite dessa quarta-feira, no Mineirão, o time comandado por Mano Menezes começa a disputar no dia 12 de setembro, em São Paulo, a semifinal da Copa do Brasil contra o Palmeiras.

Libertadores: Cruzeiro vai às quartas
(Créditos: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C)

Na Copa Libertadores, a participação na fase de grupos já havia garantido US$ 600 mil por jogo como mandante: ao todo, mais de R$ 7,4 milhões. As oitavas de final renderam mais US$ 750 mil - cerca de R$ 3,1 milhões. Com a classificação às quartas, a Raposa terá direito a uma cota de US$ 950 mil - mais de R$ 3,9 milhões. Em caso de conquista do tri, o acumulado chegará a US$ 10,85 milhões, o equivalente a R$ 45,2 milhões.

Cifras recordes na luta pelo hexa

Na Copa do Brasil, o Cruzeiro já assegurou R$ 11,9 milhões - R$ 2,4 milhões pelas oitavas de final, R$ 3 milhões pelas quartas e R$ 6,5 milhões pelas semis. Considerada a mais democrática do país, uma vez que reúne 91 clubes, representando os 27 estados, a competição distribuirá R$ 278.290.000,00 em premiação nesta temporada. Atual campeão, o Cruzeiro faturou R$ 12,8 milhões em 2017, disputando desde a primeira fase. 

Cruzeiro de Mano cresce 19% em mata-matas

Vinícius Dias

A terceira classificação consecutiva às semifinais da Copa do Brasil com direito a vitória sobre o Santos, na Vila Belmiro, e o triunfo diante do Flamengo, no Maracanã, pelas oitavas de final da Libertadores foram os dois exemplos mais recentes da face copeira do Cruzeiro. Nesta temporada, o aproveitamento do time comandado por Mano Menezes é 19,4% maior em mata-matas na comparação com as disputas por pontos corridos.


Entre Copa do Brasil, Libertadores e fases finais do Mineiro, a Raposa entrou em campo dez vezes em mata-matas. Foram sete vitórias, um empate e duas derrotas, com 15 gols marcados e oito sofridos: 73,3% de aproveitamento. Quando o assunto são os pontos corridos - primeira fase do estadual e Brasileirão -, a equipe celeste tem 61,4%: 20 vitórias, dez empates e oito derrotas em 38 jogos, marcando 53 gols e sofrendo 25.

Thiago Neves: símbolo dos mata-matas
(Créditos: Bruno Haddad/Cruzeiro E.C.)

A supremacia nos mata-matas é reafirmada pelo retrospecto. Desde o retorno à Toca da Raposa II, em julho de 2016, Mano Menezes comandou o Cruzeiro em 112 partidas de competições de pontos corridos, com 55 vitórias, 32 empates e 25 derrotas: 58,6% de aproveitamento. Em mata-matas, foram 20 vitórias, dez empates e oito derrotas em 38 duelos: 61,4%, com direito à conquista do penta da Copa do Brasil no último ano.

Mano Menezes no Cruzeiro - temporada:

Mata-matas: 10 jogos / 7 vitórias, 1 empate, 2 derrotas
Pontos corridos: 38 jogos / 20 vitórias, 10 empates, 8 derrotas

Mano Menezes no Cruzeiro - desde 2016:

Mata-matas: 38 jogos / 20 vitórias, 10 empates, 8 derrotas
Pontos corridos: 112 jogos / 55 vitórias, 32 empates, 25 derrotas

O início de Adilson Batista e o América de elite

Vinícius Dias

Vitória diante do vice-líder Internacional, triunfo sobre o Santos na Vila Belmiro pela primeira vez na história - com duas finalizações contra 30 - e sobre o Sport como visitante na sequência. Empates contra Palmeiras, Flamengo e Fluminense. O América fecha a 2ª rodada do returno na nona colocação do Campeonato Brasileiro. Com o dedo de Adilson Batista. São 12 pontos conquistados em sete partidas: 57,1% de aproveitamento, tendo sofrido apenas quatro gols e marcado sete.


O time que Enderson Moreira entregou durante a pausa para a Copa do Mundo, quando rescindiu contrato para acertar com o Bahia, tinha 14 pontos em 36 possíveis: 38,9%. Era 13ª colocado na 12ª rodada, com crescentes sinais de desgaste: 17 gols marcados contra 20 sofridos, um ponto nos três últimos jogos. Se o América não teria sido bicampeão da Série B nem retornado à elite sem o treinador, talvez precisasse de convicções diferentes das dele para, pela primeira vez, permanecer.

Adilson Batista: 57,1% no Coelho
(Créditos: Mourão Panda/América)

Entre trocas por suspensão, opção e saídas, o time que empatou por 2 a 2 com os titulares do Flamengo nesse domingo, na Arena Independência, teve apenas quatro titulares do empate por 0 a 0 com a Chapecoense, também em casa, partida que encerrou a era Enderson Moreira. O Coelho viu Serginho, seu melhor jogador e artilheiro pré-Copa, se transferir para o futebol japonês. Chegaram Paulão e Robinho. Rafael Moura voltou a ser titular com Adilson Batista e balançou as redes nos últimos dois jogos.

Cinco pontos acima do Z4, 12 conquistados nos últimos 21.
O América, no embalo de Adilson Batista, vive dias de elite.

Atlético no Mineirão: é hora de pensar grande!

Alisson Millo*

Quinta-feira, às 20 horas, perto do fim do mês. Mas nada disso impediu a Massa de lotar a Arena Independência e fazer a festa. O resultado foi o esperado? Não, nem de longe. Mas o Atlético jogou bem e ficou no empate com o Vasco por detalhe. Se serve de consolo, no último domingo, uma vitória maiúscula sobre o Botafogo, no Rio de Janeiro, fez o Galo conquistar três pontos fora de casa depois de um bom tempo. Talvez, até pelos 3 a 0 sobre nossa eterna pedra no sapato, o Horto ficou tão cheio.


Mas o bom público não é fato novo. Nas últimas três rodadas em casa, mais de 22 mil torcedores por jogo, reforçando a boa campanha do time comandado por Thiago Larghi. Por isso, novamente ganha força o movimento para que o Atlético volte a jogar no Mineirão. Se a Arena MRV não vai ficar pronta antes de 2021, talvez seja realmente a hora de pensar em mandar alguns jogos em um estádio proporcional à grandeza do clube.

Mineirão: o terreiro do Galo forte
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

Com todo respeito ao Indepa, mas o Galo é maior do que pouco mais de 22 mil lugares. Vivemos grandes alegrias naquele que, por muito tempo, foi o caldeirão atleticano. 'Caiu no Horto, tá morto', a defesa que canonizou São Victor, o templo onde Ronaldinho desfilou sua genialidade. Todas essas são memórias de um tempo já distante. O mandato de Kalil acabou, Nepomuceno veio e se foi, Sette Câmara assumiu há quase nove - número cabalístico - meses, mas a insistência em viver da mística permanece.

No ritmo de 'Mineirão é do Galô'

Claro, o Atlético tem um contrato com a administradora do estádio. Mas, no futebol, já vimos inúmeras vezes que contratos não querem dizer muito. A última coisa que o Galo precisa é de mais dívidas para pagar e de mais pendências a serem resolvidas na Justiça, mas o presidente é advogado, o jurídico do clube já se mostrou extremamente competente em diversas ocasiões. Humildemente falando, sou leigo em Direito, mas a defesa da troca de casa já está mais do que evidenciada.

Torcida alvinegra deu show no Horto
(Créditos: Pedro Souza/Atlético-MG)

No segundo turno, por exemplo, enfrentaremos São Paulo, Palmeiras e Grêmio em Belo Horizonte. Mantendo a boa fase e a briga pelo G6/G4/título, são duelos contra adversários da parte de cima da tabela, cercados de grande expectativa: um prato cheio para o torcedor. Em um cenário semelhante ao de hoje, certeza de Independência lotado, mas, mais do que isso, previsão de 50 mil, no mínimo, no Gigante da Pampulha caso sejam realizados lá. 'Oba, oba, oba, ôôô, Mineirão é do Galô', já diz o canto.

Se o Mineirão é tratado como salão de festas para provocar nosso maior rival, libere a festa para a Massa, presidente. Poucos clubes no mundo podem falar que têm dois estádios - e, logo, logo, serão três -, mas está na hora de invocar o bom senso e usar o maior deles para impor toda a pressão nos adversários. Seremos 40, 50, até 60 mil cantando e empurrando o Atlético, como manda o manual do atleticano.

*Jornalista. Corneteiro confesso e atleticano desde 1994.
@amillo01 no Twitter, capitão da seção Fala, Atleticano!

Cruzeiro é o mais sortudo dos semifinalistas

Vinícius Dias

O sorteio realizado nessa quarta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, determinou que Cruzeiro e Palmeiras farão o confronto decisivo das semifinais da Copa do Brasil, no dia 26 de setembro, no Mineirão. O clube celeste decidirá em Belo Horizonte pela sexta vez consecutiva - o último confronto em que fez a partida de volta como visitante foi diante da Chapecoense, nas oitavas de final de 2017. Mais do que isso: confirma o rótulo de mais sortudo entre os quatro clubes que seguem na competição.

Time pentacampeão decidiu seis em BH
(Créditos: Cristiane Mattos/Light Press/Cruzeiro)

Desde 2013, quando teve início a nova era da Copa do Brasil, marcada pela participação dos clubes classificados à Libertadores, o Cruzeiro disputou 21 mata-matas com mandos definidos por sorteios. Decidiu em casa 14 vezes (67%) e fora em apenas sete - cinco delas entre 2013 e 2014, em sua pior sequência. Por outro lado, além da série atual, a mais positiva, emplacou uma de cinco partidas de volta no Mineirão entre a decisão contra o Atlético, em 2014, e as quartas de final da edição de 2015.

Próximo rival é o mais azarado

Entre os semifinalistas - todos enfrentaram a Raposa e tiveram que decidir em Belo Horizonte de 2016 para cá -, o mais azarado é justamente o Palmeiras: disputou o segundo jogo em casa seis vezes, contra oito fora (43%). O Flamengo, sorteado dez vezes como mandante e sete como visitante (59%), tem o recorde de voltas em casa: os cinco mata-matas rumo ao título em 2013 e os dois primeiros de 2014. Já o Corinthians fez seis partidas de volta fora de seus domínios e oito em São Paulo (57%).

A matemática do Galo: um pé na Libertadores

Vinícius Dias

Bola de Matheus Galdezani para Luan infiltrar e, frente a frente com o goleiro Saulo, abrir o placar no Engenhão aos 16 minutos da etapa final. Contra-ataque de manual puxado por Chará servindo para o equatoriano Cazares arrematar aos 35'. Finalização perfeita de Tomás Andrade para selar o placar aos 44'. Vitória maiúscula do Atlético diante do Botafogo por 3 a 0, no Rio de Janeiro, fechando o quarto melhor primeiro turno da história do clube. 33 pontos e um pé na próxima edição da Libertadores.


Porque, entre 2006 e 2017, 44 times somaram pelo menos 33 pontos no primeiro turno de pontos corridos. 35 deles disputaram a principal competição continental no ano seguinte. Situação que o próprio Galo viveu em 2013, 2016 e 2017 - chegou a 43 pontos no turno de 2012, 36 em 2015 e 35 em 2016. Entre os raros que perderam a vaga fazendo 33 pontos ou mais, seis de nove tiveram campanhas de Z4 no returno, como o Fluminense de 2015: 33 pontos na primeira metade, lanterna na segunda, com 14.

Cazares fez grande jogo no domingo
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

O Atlético chega ao segundo turno em meio a contradições. É o time que chegou à liderança e foi desmontado na mesma velocidade. É o time que somou apenas um ponto em 15 contra adversários do G6, mas já abriu sete de vantagem para o G7. Larghi ainda não tem o meio-campo definido, mas viu Tomás Andrade entrar bem, Luan e Cazares serem decisivos, Chará chegar e vestir a camisa. Se o setor defensivo tem problemas - quarto pior -, o melhor ataque tem se esforçado para equilibrar a matemática.

O Galo inicia o returno em alta e com um pé na Libertadores.
Destino de 80% dos times que somaram 33 pontos no turno.

PQP, é o melhor goleiro do Brasil, Fábio!

Douglas Zimmer*

Salve, China Azul!

Quão raro é ver um personagem tão identificado com seu universo, tão pertencente a um espaço, tão dedicado, focado e enraizado em uma cultura como é Fábio com o Cruzeiro e com os cruzeirenses? Atrevo-me a dizer que o contrário também é verdadeiro: o Cruzeiro e os cruzeirenses são de extrema importância para o arqueiro. Nosso camisa 1 seria um dos maiores ícones da gloriosa história celeste mesmo que não fosse o atleta a ter mais vezes envergado nosso manto e que estivesse distante dos 750 jogos. Mas o sendo fica impossível dissociar uma coisa da outra.


A entrega demonstrada jogo após jogo, ano após ano, é algo a ser louvado e contado por quantas gerações for possível. Quem me conhece sabe muito bem que jamais coloco jogadores acima da instituição. Fábio não é exceção. Entretanto, dos que eu tive a honra de ver em ação pelo maior de Minas, é o que mais me tenta a cometer este sacrilégio. É impossível não falar dele quando alguma roda de amigos decide escalar o seu maior Cruzeiro de todos os tempos. É inadmissível não ligar as cores do clube celeste quando se fala de um dos maiores injustiçados na seleção.

Fábio, o número 1 da história celeste
(Créditos: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.)

Como todo ser humano, nosso ídolo também já foi muito contestado, diminuído e até maltratado durante esses anos. Mas Fábio, com sua fé inabalável e seu trabalho contínuo, sempre provou que merecia defender a meta da Raposa e que, mesmo que falhasse, no outro dia estaria outra vez de pé dando cada gota de suor para que sua baliza não fosse vazada. Sempre conseguiu se recuperar dos tombos que a ingrata profissão de goleiro lhe impôs. Eu, inclusive, cheguei a pensar algumas vezes que o ciclo terminaria sem que ele marcasse seu nome com grandes conquistas.

Dias de luta, dias de glória e títulos

Mas, felizmente, esses meus efêmeros pensamentos foram vaporizados com o bicampeonato brasileiro em 2013 e 2014 e com o título da Copa do Brasil no ano passado. Lógico que Fábio não que é hoje apenas por essas conquistas. Porém não dá para discutir que as taças consolidaram a trajetória deste grande ser humano que, após quase 15 anos, já confunde sua caminhada com a do Cruzeiro. E todos os cruzeirenses deveriam curtir ao máximo. Muitos clubes passam décadas sem ter em seu rol de atletas um nome tão especial quanto o dele. Outros tantos sequer têm um ídolo assim em seus registros. É a história sendo escrita diante de nossos olhos.

Goleiro foi herói ante o Santos, na 4ª
(Créditos: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.)

Tudo o que desejo, agora, é que aqueles longínquos tempos em que cheguei a achar que seria melhor para o Cruzeiro e para o próprio Fábio que o relacionamento se dissolve sejam ainda mais destroçados com novas conquistas e ainda mais recordes quebrados. Há muito a ser percorrido, mas nunca duvide dele e muito menos do Cruzeiro. Eu, pelo menos, não repito esse erro. Afinal, falamos do melhor goleiro do Brasil.

Esta crônica está sendo publicada após a absurda atuação de Fábio contra o Santos, na Copa do Brasil, mas poderia ter sido em várias oportunidades que já passaram e que, certamente, ainda estão por vir.

Força, Cruzeiro!

*Gaúcho, apaixonado pelo Cruzeiro desde junho de 1986.
@pqnofx, dono da camisa 10 da seção Fala, Cruzeirense!

Quarta de cinema de Fábio: Cruzeiro na semi

Vinícius Dias

Lucas Silva na bola para abrir o placar. Cobrança de Bruno Henrique, herói do Santos nos 90 minutos, para defesa de Fábio. Raniel converte e amplia. Rodrygo, o futuro craque do Real Madrid, para no camisa 1 celeste. David marca. Jean Mota parte e, segundos depois, o terceiro grande ato de Fábio faz o Mineirão explodir. Cruzeiro classificado às semifinais da Copa do Brasil pela terceira edição consecutiva sob o comando de Mano Menezes. Eliminando o time de Cuca nas quartas, como no ano passado.


A partida começou com o Cruzeiro tendo posse, mas sem ameaçar. Até os 12 minutos, quando Thiago Neves recebeu, cortou para o meio e estufou as redes de Vanderlei. O empate quase saiu aos 14', com Gustavo Henrique completando falta cobrada por Arthur Gomes. Após sofrer o gol, o Peixe passou a ficar com a bola e via a Raposa levar perigo explorando o lado esquerdo de sua defesa. Aos 25', Arrascaeta acertou a trave. Mas foi o Santos quem marcou, aos 42', em chute certeiro de Gabigol.

Mineirão se curvou à noite de Fábio
(Créditos: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.)

Na etapa final, o Cruzeiro levou perigo primeiro. Dedé carimbou o travessão, aos 9', após escanteio cobrado por Robinho. Aos 11', a jogada entre Arrascaeta, Barcos e Edilson terminou com Lucas Veríssimo salvando quase em cima da linha. Depois dos 20', no entanto, o time celeste abriu mão do jogo. Embora os espaços fossem negados, o Santos teve tempo para trabalhar a bola. Como no cruzamento de Rodrigo, que encontrou a cabeça de Bruno Henrique: virada, pênaltis e festa paulista.

Até o início das cobranças na noite cinematográfica de Fábio.
Cruzeiro na semi pelo terceiro ano seguido. De olho no hexa.

Cruzeiro, Flamengo e o calendário da distorção

Vinícius Dias

Renato Gaúcho fechou o domingo afirmando que "quem muito quer, nada tem" e "uma hora a conta, no futebol, chega também", após a goleada do time reserva do Grêmio sobre o Vitória, em Porto Alegre, por 4 a 0. Dia que Mano Menezes abriu repetindo apenas três titulares da escalação do Cruzeiro que havia vencido o mesmo Flamengo, por 2 a 0, pelas oitavas de final da Libertadores - e perdeu por 1 a 0, quatro dias depois, pelo Campeonato Brasileiro. Porque vivemos o calendário da distorção.


De janeiro a abril, tomando Minas Gerais como exemplo, foram 82 dias reservados quase exclusivamente para os 16 jogos do estadual. Tempo demais para, quase sempre, se chegar ao mesmo resultado: dos últimos dez, Atlético e Cruzeiro venceram nove. Quando, enfim, o Brasileiro começou, 12 rodadas em 61 dias - intervalo inferior ao do estadual -, pausa para a Copa do Mundo e mais 26 partidas em 138 dias. Com Libertadores e Copa do Brasil chegando, simultaneamente, às fases decisivas.

Flamengo bateu a Raposa no domingo
(Créditos: Bruno Haddad/Cruzeiro E.C.)

A opção por mata-matas e curto prazo é óbvia no Brasil que valoriza mais resultados do que processos. Se o quarta-domingo-quarta significa menos qualidade no jogo, diante da pré-temporada de 14 dias, se aposta no risco - a premiação milionária da Copa do Brasil, o simbolismo e as consequências da conquista da Libertadores - pela possibilidade de lucro iminente. Mesmo quando o sucesso tem preço, como abrir mão do início da temporada seguinte ou da competição mais importante do país.

Dois times em um, Campeonato Brasileiro em terceiro plano.
A realidade no país do mata-mata e do calendário distorcido.

André Figueiredo, ex-Galo, acerta com a Chape

Da Redação

Fora do mercado desde a saída do Atlético, em dezembro passado, André Figueiredo acertou nesse domingo com a Chapecoense. O ex-dirigente alvinegro assumirá a diretoria executiva de futebol do Verdão do Oeste catarinense, substituindo o recém-demitido Rui Costa. Com a vitória por 2 a 1 diante do Corinthians, na Arena Condá, a equipe subiu da 16ª para a 13ª colocação no Campeonato Brasileiro.

André Figueiredo: 13 anos de Atlético
(Créditos: Pedro Souza/Atlético-MG)

Zagueiro revelado pelo Atlético e com passagens por clubes como América, Villa Nova e Beira-Mar, de Portugal, André Figueiredo encerrou a carreira em 2002. Com a camisa do Galo, conquistou o estadual em 1991 e a Copa Conmebol em 1992. Fora das quatro linhas, iniciou a trajetória em 2004 como coordenador do departamento de observação, sendo responsável pela captação de atletas para as categorias de base.

Trajetória na Cidade do Galo

No Atlético, o dirigente também ocupou os cargos de gerente geral da base, diretor de futebol da base e auxiliar técnico do time profissional, além de superintendente de futebol profissional, no ano passado. A passagem pela superintendência, após a morte do então diretor Eduardo Maluf, foi marcada pela pressão nos bastidores e críticas da torcida. Com isso, o ex-zagueiro retornou à base e, meses depois, foi demitido.

As derrotas do Galo e a falta de continuidade

Alisson Millo*

Na segunda-feira, de cabeça quente pela derrota - e ensopada pelo temporal -, em vez de dormir, cometi o erro de checar as redes sociais. Victor não pôde ser responsabilizado, Patric e Gabriel não entraram, e Elias não foi mal. Os alvos de sempre saíram impunes, então pior para Thiago Larghi que teve que carregar a culpa sozinho. Entre as publicações, o rótulo de 'aprendiz de treinador' e até pedidos de 'fora, Larghi'.


Claro, mexeu mal. Tirou Matheus Galdezani e Elias, abriu o time e, em mais um vacilo da defesa, mais três pontos ficaram para trás. Mas, por muito tempo, senti um prazer até meio sádico em usar esse espaço para cair matando em treinadores que passaram pelo Atlético. Sobrou para Levir Culpi e Diego Aguirre, que, pensando hoje com mais maturidade, fizeram um bom trabalho à frente do Galo, principalmente Levir. 

Atlético voltou a perder no Horto
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

Agora, pelo menos por enquanto, vou usar o espaço para defender o atual treinador. 'Vendido, cruzeirense disfarçado, Brasileiro é obrigação, etc'. Para não sofrer com tais argumentos irrefutáveis, já os antecipei para poupar quem pensou em usá-los. Mas, primeiro, vamos aos erros de Larghi. Não existe defesa e paciência que justifiquem tantos gols bobos e falhas, principalmente nos minutos finais e/ou na bola parada. Os pontos perdidos contra Vasco, Palmeiras, Bahia, Internacional e mais algum que eu possa ter esquecido nos deixariam mais próximos de São Paulo e Flamengo.

O 'bom e barato' que não se paga

Minha defesa vai além de resultados. Claro, gostaria de vir aqui a cada 15 dias celebrar vitórias, elogiar Deus e o mundo, apontar o Atlético como o melhor time do Brasil. Mas, para um dia chegarmos ou voltarmos a esse patamar, o primeiro passo precisa ser dado. Uma mudança na mentalidade precisa acontecer. E não sou eu tentando ditar regras - quem sou eu. É um convite a uma análise um pouco mais aprofundada.

Sucesso de Ricardo Oliveira é exceção
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

No começo, a proposta da diretoria era um time bom e barato, austeridade. Quem me acompanha sabe que não comprei essa ideia - e, provavelmente, você também não. Mas fato é que veio uma barca de jogadores, quase todos emprestados, a maioria para o já saturado setor ofensivo. O legado se resume a Ricardo Oliveira, que nem é unanimidade. Roger Guedes foi muito bem no Brasileirão, mas viu o Galo mais como vitrine que qualquer outra coisa. Samuel Xavier e Arouca também já se foram, e Erik segue no elenco - peço perdão por lembrá-lo. Iago Maidana só agora está sendo testado, então ainda não é possível avaliar o primeiro reforço para a zaga.

Velho problema sem nova solução

Depois chegou Juninho e, com ele, aquela atuação desastrosa no Allianz Parque. O criticado Gabriel foi titular em boa parte da temporada, alternando com o também jovem Bremer e um fisicamente inconstante Léo Silva. Mesmo aos 39 anos, nosso capitão ainda é o melhor zagueiro do elenco. E isso diz muito sobre as outras opções. Mas, desde o ano passado, Bremer era tratado com perspectiva de venda, Gabriel era irregular e era sabido que não seria possível contar com Léo Silva em todos os jogos. Quem a diretoria esperava que fosse resolver o problema? Felipe Santana?

Galdezani ganha espaço no elenco
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

No início do ano, saíram Marcos Rocha e Carlos César. Chegaram Samuel Xavier e Emerson, que perderam na bola para Patric: encerrado o assunto lateral-direita. No lado esquerdo, a reserva de Fábio Santos ficou com Danilo Barcelos, que era nosso, foi emprestado, retornou por falta de opção e já saiu de novo por ter ido mal. Atualmente, contamos com os improvisados Juninho e Lucas Cândido, além de Hulk que, em sua segunda partida como profissional, foi vaiado quando se lesionou. Há duas semanas, destaquei a mudança de atitude necessária para a base revelar mais. Mas passava pelos torcedores e, pelo visto, tive pouco sucesso.

Entre o céu e o inferno, o 5º lugar

No meio-campo, Adilson e Gustavo Blanco se machucaram e não têm previsão de retorno. José Welison vem sendo uma grata surpresa, Matheus Galdezani está progredindo, mas os dois entregues ao DM eram titulares e pilares na solidez que o time tinha antes da parada para a Copa do Mundo. Mais à frente, Roger Guedes se foi, Otero também, e Cazares ficou por muito tempo em um limbo sem saber se sairia ou não.

Larghi manteve dois titulares pós-Copa
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

Do jogo com o Ceará, o último pré-Copa, à derrota para o Internacional, sobraram Victor e Ricardo Oliveira. As duas extremidades do time titular. A queda de rendimento é inegável, mas passa muito pela falta de continuidade. Trocar o comando significaria ampliar o problema. Basta olhar o mercado. O América acertou na loteria com Adilson Batista, mas nada garante que o Atlético terá a mesma sorte. Larghi, que já foi tratado como grande achado, está longe de ser um Telê Santana, mas é preciso ter calma. O quinto lugar não é a liderança que experimentamos no início do Brasileirão, mas nem se aproxima dos prognósticos catastróficos de janeiro.

*Jornalista. Corneteiro confesso e atleticano desde 1994.
@amillo01 no Twitter, capitão da seção Fala, Atleticano!

Apito: CBF aponta quatro erros contra Cruzeiro

Vinícius Dias

O gol invalidado do zagueiro Manoel, que representaria a virada do Cruzeiro diante do Vitória, no último domingo, em Salvador, levou a cúpula celeste à CBF. O clube entrou com uma representação listando 14 lances de nove partidas entre a 1ª e a 17ª rodadas do Campeonato Brasileiro em que considera ter sido prejudicado pela arbitragem. Dos 14 lances, a CBF avalia que o Cruzeiro tem razão em pelo menos quatro.

Clube questiona gol anulado domingo
(Créditos: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.)

O número é resultado de levantamento feito pelo Blog Toque Di Letra a partir das análises divulgadas rodada a rodada pela CBF. A Raposa foi prejudicada com dois pênaltis não marcados diante do Vasco, na 10ª rodada - em um deles, Paulão deveria ter sido expulso -; gol irregular da Chapecoense, na 11ª rodada; e impedimento mal assinalado no lance que terminou com gol de Barcos contra o Atlético/PR, na 14ª rodada.

Raposa questiona mais dez lances

Diante do Furacão, a CBF também apontou um equívoco pró-Cruzeiro: gol da virada em posição irregular. O clube ainda cita erros em três duelos não analisados - Botafogo, na 4ª rodada; Paraná, na 12ª; e Corinthians, na 15ª - e em duas partidas - Fluminense, na 2ª, e Sport, na 5ª - em que a entidade não contemplou os lances. Contra o Vitória, foi listado apenas um equívoco: a não expulsão do celeste David em disputa com Jeferson.

Cruzeiro: noite dos sonhos e silêncio no Maraca

Vinícius Dias

Robinho invade a área, recebe de Thiago Neves, ajeita e, com tempo e espaço, acha Arrrascaeta pronto para finalizar frente a frente com Diego Alves aos 9' do primeiro tempo. 1 a 0 para o Cruzeiro diante do Flamengo, no Maracanã. Quarta-feira dos sonhos, que ficou completa aos 33' da etapa final: Raniel conectando Rafinha pela direita, dele para Arrascaeta, do uruguaio para Lucas Silva finalizar e Thiago Neves desviar para as redes. Classificação encaminhada às quartas de final da Libertadores.


Na melhor apresentação de uma temporada em que o Cruzeiro tropeça nos pontos corridos, mas, jogo a jogo, reafirma sua face competitiva em mata-matas: intenso e certeiro. Em maio, 4 a 0 sobre o Vasco na quarta finalização certa em São Januário. Depois de ter conquistado o título estadual revertendo a vantagem do Atlético. E da goleada diante da La U por 7 a 0. No fim de julho, mesmo sem brilho, vitória contra o Santos, na Vila Belmiro, abrindo vantagem nas quartas de final da Copa do Brasil.

Raposa fez 2 a 0 no confronto de ida
(Créditos: Bruno Haddad/Cruzeiro E.C.)

Nessa quarta-feira, o time celeste teve chances de marcar três, quatro. Parou na cabeçada de Thiago Neves no travessão, na intervenção de Diego Alves no último lance, mas foi superior durante os 90 minutos. Porque teve menos posse, trocou menos passes, mas entendeu melhor o embate. Contou com o gol cedo para poder explorar os espaços, com a segurança de Fábio e Dedé para não ser vazado, com o acerto de Mano Menezes ao substituir Barcos por Raniel para dar profundidade.

Vitória do Cruzeiro que compete demais e deu grande passo.
Em uma noite dos sonhos que o Maracanã viveu em silêncio.

Dirigentes de Cruzeiro e América nas urnas

Vinícius Dias

O segundo vice-presidente do Cruzeiro, Ronaldo Granata, e Anderson Racilan, membro do Conselho de Administração do América, concorrerão a uma vaga na Câmara dos Deputados neste ano. O dirigente celeste é pré-candidato a deputado federal pelo Podemos, enquanto o alviverde estará na disputa pelo PV. O pleito acontece no dia 07 de outubro.

Granata e Racilan: de olho na Câmara
(Créditos: Reprodução/Mourão Panda/América)

Esta será a segunda participação de Racilan nas eleições. Em 2000, antes de ganhar destaque na política do América, o advogado foi candidato a vereador em Contagem. Já Granata disputará pela primeira vez. O empresário se filiou neste ano ao Podemos, presidido em Minas Gerais pelo prefeito de Betim e presidente do Sada Cruzeiro, Vittorio Medioli.

Em 2014, só americano foi eleito

A presença de dirigentes reedita o cenário de 2014. Naquele ano, o presidente do América, Alencar da Silveira Júnior, foi reeleito deputado estadual com 79.389 votos. Alexandre Kalil, do Atlético, chegou a lançar a candidatura a federal, mas depois renunciou. Com 38.400 votos, Gilvan de Pinho Tavares, do Cruzeiro, não conseguiu uma vaga na Assembleia.

Contemporâneo de Pelé, centroavante Chico Duro fez história
como exímio cabeceador e, por paixão, disse não aos gigantes

Vinícius Dias

"Ao participar de um treino do juvenil do Cruzeiro, no Barro Preto, ele fez um gol de bicicleta no primeiro tempo. O treinador ficou doido e o colocou como titular no segundo tempo. Ao término, quis que assinasse um contrato de gaveta de todas as formas, prática comum naquela época. Ele se recusou, voltou para Governador Valadares e nunca mais apareceu", revela Marcelo Machado Silva ao Blog Toque Di Letra.


O não à Raposa, repetido ao Galo em 1965, foi apenas um dos capítulos da curiosa trajetória do ex-centroavante Chico Duro, narrada pelo jornalista ao longo das 226 páginas de Chico Duro, o craque, da Editora Ramalhete. Após o pré-lançamento em Governador Valadares, com a presença do cantor Agnaldo Timóteo, o livro será lançado em Belo Horizonte nesta terça-feira, na Choperia Redentor, no bairro Funcionários, a partir das 18h30.

Chico Duro em encontro com Pelé
(Créditos: Arquivo Pessoal/Pedro André)

Chico Duro, que ganhou a alcunha de Pelé do Vale do Rio Doce, integrou o histórico 'time do olé' do Democrata nos anos 1960 e a 'máquina vermelha' do Ilusão Esporte Clube, além da passagem pelo Clube Atlético Pastoril. "Era melhor que Pelé", exalta Vicente, ex-parceiro de Ilusão e Democrata. "Jogava como o Ronaldo (Fenômeno)", assegura Dorcelino, humilde pintor de paredes que não perdia um jogo sequer do 'time do olé'.

Chico Duro, o craque tem 226 páginas
(Créditos: Editora Ramalhete/Divulgação)

O valadarense, hoje com 77 anos, também disse não ao futebol italiano. Preferiu Yolanda. "É obvio que estamos tratando do lado mais lúdico e folclórico do futebol. O Chico Duro foi um craque, sim, mas sobretudo é uma espécie de Forrest Gump, um grande contador de histórias", afirma Marcelo Machado, que narra a trajetória pontuada por nomes como Getúlio Vargas, JK, Garrincha, Pelé, Agnaldo Timóteo e Elis Regina.

Lançamento - Chico Duro, o craque

Horário: a partir das 18h30
Local: Choperia Redentor Savassi
Endereço: Rua Fernandes Tourinho, 500, Funcionários
Preço do livro: R$ 40,00

O Cruzeiro entre o DNA e a filosofia de Mano

Douglas Zimmer*

Salve, China Azul!

Até onde o Cruzeiro versão 2018 pode chegar? Temos chance de conquistar algum título ainda neste ano? Seremos protagonistas ou figuraremos entre os coadjuvantes do futebol brasileiro na temporada? Para todas essas, e muitas outras, perguntas, a única resposta possível é: quem sabe? Uma das grandes peculiaridades do esporte bretão é que nenhum dia é como o anterior e o próximo tampouco será como o atual. Muito se fala de momento, de times que estão em boa ou em má fase, mas uma coisa é certa, amigo leitor: não existe fase, seja ela positiva ou negativa, que dure para sempre.


Concordo que a Raposa não vive seu melhor momento no ano. Alguns jogos recentes deixaram a torcida muito irritada e, vamos combinar, com razão. E olha que desta vez a cobrança maior nem é com relação aos resultados. As derrotas contra Corinthians e São Paulo poderiam muito bem ocorrer, mesmo com o time jogando bem. São coisas do futebol. Paralelamente, o sentimento que ficou após a vitória sobre o Santos, na quarta-feira, foi de que não temos certeza se foi o resultado mais justo. Não pelo que a equipe do litoral paulista produziu, mas pelo que o Cruzeiro não produziu.

Raniel marcou gol do triunfo na Vila
(Créditos: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.)

Eu, que sempre tento ver as coisas pelo lado positivo ou, para não ser tão piegas, tento tirar ensinamentos de fases complicadas, independentemente de qual esfera da vida estejamos falando, encaro esse momento do time como uma bela oportunidade para consertar o que já não mais funciona e testar novas ideias. Algumas escolhas estão sendo exaustivamente feitas e os resultados práticos não são satisfatórios. Outras que talvez pudessem dar novo gás ao grupo ficam tão somente no talvez porque ou são muito pouco executadas ou nem saem do plano das hipóteses.

Tempo e preocupações de sobra

Para ser mais direto, creio que Mano Menezes já tenha tempo suficiente no Cruzeiro para saber as peças que tem em mãos, a filosofia que o clube carrega em seu DNA, o quanto ele pode modificar essa cartilha com suas próprias ideias e o que precisa ser feito para fazer a máquina rodar. O que eu vejo é que grande parte da torcida está preocupada com a falta de ímpeto da equipe. Com exceção de alguns lampejos individuais, o time tem tido muitas dificuldades para criar e para se impor durante os jogos. A defesa, um dos pontos fortes dos times montados pelo atual comandante, também caiu de rendimento e passou a ser mais vazada.

Mano Menezes: vencer ou convencer?
(Créditos: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.)

É preciso chacoalhar o ambiente e lembrar a todos que o Cruzeiro Esporte Clube está vivo em todas as frentes nas quais luta, que ainda não há nada ganho e muito menos algo já pode ser considerado perdido. O que eu e, creio, a grande parte da torcida que tem se demonstrado inquieta nas últimas semanas queremos é que o time busque a vitória sempre, sem se importar com adversário, campo de batalha ou fase de um ou de outro. Claro que estratégias existem para serem usadas. Mas tudo em sua hora. Por enquanto, façamos nossa parte e torçamos para que todos façam o mesmo.

Força, Cruzeiro!

*Gaúcho, apaixonado pelo Cruzeiro desde junho de 1986.
@pqnofx, dono da camisa 10 da seção Fala, Cruzeirense!