O 'fenômeno' P$G

Lucas Borges

Atualmente, é cada vez mais destacada a importância do dinheiro nos empreendimentos. O futebol não foge à regra capitalista. Fenômenos de marketing e papa-títulos, como Manchester United, Bayern Munique e Barcelona conseguiram grande prestígio em consequência da hegemonia em seus respectivos países, mas também de grandes cifras envolvidas. Outro fenômeno também presente é o de clubes, de certa forma, sem tradição internacional, mas que, recebendo os petrodólares de sheiks e magnatas, se tornam fortes em seus países.
                                     
O novo rico do planeta bola é o PSG. Os franceses estão contratando em peso, montando o típico Dream Team. Sob a imagem de seu diretor de futebol, o ex-lateral Leonardo, vêm pulando a etapa de erros sofrida por Chelsea e Manchester City, que pecaram nas contratações devido ao excesso de dinheiro. O diretor mesclou a contratação de bons jogadores (Lavezzi e Thiago Motta), ídolos mundiais (Ibrahimovich e Thiago Silva) e jovens revelações (Lucas e Pastore).

No último fim de semana, o inglês David Beckham fez a sua estreia pela equipe da capital francesa e o destaque foi a repercussão internacional causada. Os números, divulgados pela imprensa local, impressionam de todas as formas. Cerca de 3,2 milhões de telespectadores - apenas na França. A partida, que foi transmitida para cerca de 150 países, ainda figurou entre os assuntos de maior repercussão na rede social Twitter durante o domingo.

David Beckham, no entanto, vem sustentando a sua carreira nos últimos anos pela sua imagem, não pelo futebol jogado. A genialidade do jovem que surgiu no United não aparece mais em campo, mas o jogador ainda leva grande repercussão aos times em que atua. E parece claro que, mesmo com a "força" midiática do inglês, com o tempo, o meia ficará na reserva na forte equipe do PSG.

O 'paradigma' Lucas

Outra contração do PSG, embora não tão badalada como a de Beckham, vem ganhando seu destaque. Mas pelo futebol jogado, e não pela força extra-campo: Lucas. Após pouco mais de um mês, o jovem meia vem demonstrando ser peça essencial ao clube "galático". Ele disputou oito partidas, está invicto desde a estreia. São sete vitórias e um empate. Outro fato relevante: durante o tempo em que ele esteve em campo, os franceses não levaram gols. 

Os números jogam a seu favor, e o velho ditado da cultura futebolística (falha) do Brasil, de que atleta bom tem que jogar na Europa, tem dado certo no caso do jovem. O amadurecimento faz lembrar a passagem de Ronaldinho Gaúcho pelo mesmo PSG. Muito questionado depois da saída conturbada do Grêmio, o meia, hoje no Galo, seguiu rumo a um time de menor "expressão" na Europa, para depois chegar a uma grande equipe. Assim como ele, os artilheiros Ronaldo e Romário, mas, para o holandês PSV Eindhoven.

Trilhando o caminho de Oscar e de velhos ídolos brasileiros, Lucas surge como outro possível salvador da pátria, na Copa de 2014. Correndo por trás e na sombra de Neymar, o jovem meia pode ser peça importante na seleção de Felipão e ajudar conquistar o hexacampeonato.

'Política' inovadora

Ao longo dos últimos dez anos, vimos o Chelsea tornar-se o novo rico, e talvez o primeiro a seguir esse ramo de investimentos por meio de um magnata. Já na Espanha, o Málaga surgiu como um possível time dos petrodólares. E até no Brasil, sob grandes investimentos da Unimed, o Fluminense vem conquistando destaque e títulos nacionais. Todavia, o diferencial do PSG em relação a estas equipes está em sua política de contratações.

O time francês mesclou em suas contratações. A técnica do ex-lateral e agora diretor de futebol, Leonardo, é a de contratar de tudo um pouco. Desde jogadores de apelo midiático a revelações do torneio local, e de jovens de nível mundial a medalhões em baixa, o time vem montando um sólido grupo e caminhando para conquistar o Campeonato Francês e ser um possível favorito ao título da Liga dos Campeões.

As contratações de Thiago Silva e Ibrahimovic significaram as melhores aquisições da Europa. E, de certa forma, a dupla tem se destacado na temporada. Mas a vinda de atletas como Matuidi, Pastore e Lucas, que são apostas, representou a força nas contratações e uma política que sinaliza para a montagem de um bom elenco, a partir da mescla entre craques e peças essenciais. 

Hora de mudança?

Salve, China Azul!

Nos últimos dias, a CBF anunciou que, em reunião com as diretorias dos 20 clubes que integram a atual Série A do Brasileirão, ficou decida a extinção da "rodada dos clássicos", que, por dois anos, acontecia sempre no último jogo de cada turno. Como todos bem lembram, essa medida havia sido tomada em 2011, para que a última rodada tivesse mais times interessados nos jogos. Se um time não estivesse mais brigando por nada, pelo menos teria um clássico e dificilmente entraria com time reserva, facilitando para adversários que ainda buscavam algo no certame.

Agora, com a decisão de retirar os clássicos da última rodada, a impressão que dá, é que a preocupação com jogos envolvendo times que brigam pelo título enfrentando outros que já mandaram o elenco principal para suas devidas férias caiu por terra. A única explicação que se viu por parte da CBF foi de que uma rodada recheada de clássicos regionais não era interessante do ponto de vista financeiro. Ora… mais da metade dos jogos não devem ser "interessantes financeiramente" quando se joga num calendário confuso e cheio de "poréns" como o nosso.

O que eu quero dizer é que, com tantos problemas causados pela falta de movimentação dos clubes em prol de uma melhora no calendário das competições nacionais e sul-americanas, a única medida tomada foi abolir o que de bom foi criado nos últimos dois anos, alegando uma incongruência de cifras. É pouco. Se ao menos houvessem outras tratativas para trazer de volta a emoção e a não entrega de jogos derradeiros, até aceitaria essa nova medida numa boa. Mas não é o que acontece.

O Brasil é um país geograficamente incomparável com Itália, Espanha, Inglaterra, França, Alemanha e Portugal, detentores dos principais campeonatos nacionais europeus. Precisamos pensar numa solução para nosso caso, não simplesmente copiando fórmulas prontas. Minha sugestão, por exemplo, seria a criação de um sistema de dois turnos.  Poderíamos manter a tabela dos pontos corridos, mas fazendo uma final entre os vencedores das duas metades dela. Claro que a ideia tem que ser muito trabalhada para que seja adaptada para que agrade tanto aos clubes, quanto aos torcedores.

A única certeza que eu tenho disso tudo é que, do jeito que está, estamos caminhando para uma monopolização de títulos e um afastamento cada vez maior da torcida. 

Vai ser diferente...

Gaaalooo! Saudações, massa!

No retrospecto histórico, foram somente três vitórias em 17 partidas. O Galo ainda empatou seis vezes e foi derrotado em oito oportunidades. O último triunfo conquistado como visitante em duelos válidos pela Copa Libertadores foi há mais de 31 anos, diante do Cerro Porteño. Fora, o Atlético jamais superou um clube argentino. Nesta noite, o Arsenal pode ser o primeiro. E vai...

Embora antigos, os números remetem a um ponto fraco do atual elenco alvinegro: não vencer as partidas como visitante. Contudo, o Atlético pretende mudar essa história. Grande nome do clube, R10 pontuou que espera por dificuldades. "Estamos nos preparando para um grande jogo. Todos os jogos da Libertadores são dessa forma (com muita marcação), então estamos procurando nos preparar bem, para voltar de lá com um bom resultado".

Dessa vez pode, mesmo, ser diferente... Temos Victor no gol. O goleiro, que se destaca com belas e difíceis defesas quando é exigido. Temos a melhor dupla de zaga do Brasil, que, além de tarefas na defesa, marca seus gols quando vai ao ataque. E, de onde quer que sejam, teremos nossos oito milhões de fanáticos. Olhando para a tv, vibrando, como se estivessem no estádio, e sorrindo com o Galo de volta à Libertadores, à América.

Ou seja, se vamos jogar fora, a torcida vai. Se é pra segurar a pressão dos adversários, temos um time atento. Se é pra contra-atacar, temos velocidade com Bernard, Tardelli e laterais. Ou seja, é um Atlético forte que vai para uma 'briga' dura. E que voltará da Argentina com a vitória estampada no sorriso do torcedor atleticano. Eu torço. Eu acredito. Eu confio...

Pronto para a guerra

Mesmo sem entrar em campo neste fim de semana, os rivais Cruzeiro e Atlético se mantiveram nas duas primeiras colocações do Campeonato Mineiro. Na liderança, com sete pontos, a Raposa terá uma semana de treinos, até o duelo deste sábado, ante o Tombense. Enquanto o Galo, que tem um ponto a menos, volta a dividir suas atenções com a Copa Libertadores. Na terça, o time alvinegro enfrenta o Arsenal de Sarandí, pelo Grupo 3.

Sem desfalques, Cuca tende a repetir os onze que iniciaram o duelo de estreia, frente ao São Paulo. Principal nome do Galo, Ronaldinho Gaúcho está de volta. Atento aos perigos oferecidos pelo time adversário. "Na Libertadores, não tem jogo fácil", disse o meia durante a semana. Com histórico negativo na Argentina, o alvinegro tenta a segunda vitória em cinco jogos no país. Na sequência, pelo Mineiro, enfrenta o Guarani, no domingo.

Manter o foco

Apontado como melhor zagueiro do Brasil, em 2012, o atleticano Réver aposta em um resultado positivo. Confiante na possibilidade de fazer um jogo com erro zero na Argentina, o defensor destacou a importância de manter a concentração. "Equipes da Argentina são sempre complicadas. Temos que estar preparados para tudo", falou. "Manter o foco no nosso objetivo, para que possamos sair de lá com um bom resultado", disse o capitão do Galo.

Sábado estrelado

Visando manter o ritmo de jogo, o Cruzeiro foi a campo neste sábado. A uma semana do próximo compromisso oficial, a equipe celeste disputou dois amistosos. Pela manhã, venceu o Progresso, de Angola, por 4 a 1. Com gols de Luan (dois), Éverton Ribeiro e Anselmo Ramon. À tarde, o adversário foi o Grêmio Morro Alto, atual campeão da Copa Itatiaia. De novo, triunfo azul, pelo mesmo placar. Desta vez, com gols de Vinícius Araújo (três) e Élber.

...domingo colorado

O domingo foi de clássico em Porto Alegre. Com força máxima - e gols marcados por Rodrigo Moledo e Forlán -, o Inter derrotou o Grêmio, que teve time povoado por reservas, por 2 a 1, e foi às semi-finais. Com o resultado, o clube tricolor, líder do Grupo 8 da Copa Libertadores, está eliminado da Taça Piratini, primeiro turno do campeonato estadual. Na próxima fase, o adversário do Colorado será o Clube Esportivo, de Bento Gonçalves.

Ronaldinho Gaúcho, que estreou como profissional em jogo
pelo torneio sul-americano, aponta os principais obstáculos

Vinícius Dias

Depois de 12 anos, o Atlético volta, nesta terça-feira, a "pisar" em solo argentino para um duelo válido pela Copa Libertadores. Na liderança do Grupo 3 do torneio sul-americano, ao lado do The Strongest, Bolívia, o clube alvinegro encara o Arsenal de Sarandí, às 21h50, no estádio Julio Humberto Grondona. Acostumado à decisões, e com grande experiência internacional, o craque Ronaldinho fez questão de conscientizar os seus companheiros sobre os obstáculos. "Na Libertadores, não tem jogo fácil", destacou.

O meia, que fez sua estreia como profissional em 1998, em uma partida pela Copa Libertadores, diante do Vasco, ainda comentou a expectativa para o próximo confronto. "A gente está esperando um duelo com muita dificuldade, e se preparando para um grande jogo e um grande clássico. Todos os jogos da Copa Libertadores são dessa forma. Então, estamos procurando nos preparar bem para voltar de lá com um bom resultado", afirmou.

R10, na estreia, frente ao São Paulo
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

Confiante em uma boa apresentação alvinegra, e satisfeito com o apoio dos atleticanos, que prometeram comparecer ao país hermano, Gaúcho apresentou os predicados da equipe adversária. "Marcação forte é uma característica do futebol argentino. E, dentro da Libertadores, os jogos são, sempre, dessa forma. Muito pegados, de muita marcação. Estamos esperando isso", concluiu.

Histórico negativo

O clube, que soma quatro participações na Copa Libertadores, enfrentou clubes argentinos apenas quatro vezes. Todas elas na edição de 1978, quando contabilizou três reveses (dois para o Boca Juniors e um para o River Plate) e uma vitória (diante do River). Nas partidas, o Galo marcou três gols, e sofreu seis.

Os vilões das Copas

André Castro

A Copa do Mundo Fifa é um evento que atrai os olhares de milhões de torcedores, que, unidos, torcem por suas nações, elegem os craques e ídolos nas vitórias. Mas que, nas derrotas, também costumam apontar seus vilões. São casos como o do volante Felipe Melo, em 2010, e do lateral-esquerdo Roberto Carlos, em 2006. E, mesmo, de ídolos, como Ronaldo, em 1998; Baggio, em 1994; e Cerezo, em 1982. Vilões ou não, esses jogadores ficarão marcados na história. Outro caso 'curioso' é o de um goleiro brasileiro: Barbosa.

Ele que, ao tomar o gol do uruguaio Alcides Ghiggia, foi apontado como responsável por nos tirar o título da Copa de 1950, sediada no país, em pleno Maracanã. Eis que, em 1988, com roteiro de Jorge Furtado, Ana Luísa Azevedo e Giba Assis Brasil, e Antônio Fagundes de protagonista, surge o curta-metragem Barbosa. E conta a história de um homem que 'viaja' no tempo para tentar solucionar um fato que o atormenta desde criança: o gol sofrido por Barbosa. 

Confira o filme:

CHARGE - Barcos 'afunda' o Flu

(Créditos: Márcio Mata/A Charge do Meu Time)

A magia do imprevisível

Equilíbrio e imprevisibilidade são dois dos maiores encantos da Copa Libertadores frente aos torneios mais ricos e repletos de craques de nível mundial, como a Liga dos Campeões. Torneios com equipes mais ricas e recheadas de grandes jogadores são mais vistosos, mas também mais previsíveis. Uma taça como a Libertadores tem como um de seus grandes chamarizes exatamente a impossibilidade de apostar sem risco.

A segunda rodada do grupo oito deixou isso exposto de forma claríssima. Poucos duvidavam que Fluminense e Grêmio eram os grandes favoritos da chave, enquanto Caracas e Huachipato tinham tudo para ser figurantes. Mas quando a bola rolou tudo foi diferente. O tricolor carioca parecia cumprir seu papel, ao vencer os venezuelanos fora de casa, mas os gaúchos perderam em casa para os chilenos, desenhando um grupo diferente do que se imaginava.

Ao que parecia, o Flu marchava livre para a liderança, enquanto o tricolor gaúcho sofreria disputando a segunda vaga com os acereros. Mas na segunda rodada do grupo, disputada na última semana, tudo se modificou. Com uma empolgante e surpreendente atuação, o Grêmio aplicou um inquestionável 3 a 0 no Fluminense dentro do Engenhão. Pouco antes, o Caracas havia vencido o Huachipato por 3 a 1 no Chile. O grupo ficou completamente aberto, com todas as equipes vencendo fora e perdendo em casa.

O grupo 7 seguiu o mesmo caminho. Na estreia, a Universidad de Chile havia superado facilmente os venezuelanos do Deportivo Lara por 3 a 0, enquanto o Newell’s Old Boys vencia o Olimpia por 3 a 1 em Rosário. Mas na segunda rodada tudo se inverteu. Os paraguaios massacraram a La U com um inquestionável 3 a 0, enquanto os venezuelanos se recuperavam vencendo a Lepra rosarina por 2 a 1. Ao fim da segunda rodada, a chave terminou com todas as equipes vencendo em casa e perdendo fora. Tudo segue em aberto.

Também surpreendente foi a performance dos mexicanos do Toluca. A equipe havia estreado vencendo o Boca Juniors, dentro da Bombonera, por 2 a 1. Começou melhor contra um vacilante Nacional, que havia empatado em casa, com a ajuda da arbitragem, contra o Barcelona de Guayaquil por 2 a 2. Virou o primeiro tempo com justa vantagem, mas ao fim perdeu por 3 a 2 dentro de seus domínios.

Enquanto isso o Real Garcilaso dava ao Peru sua primeira vitória na atual edição do torneio, ao bater, de forma surpreendente, o Cerro Porteño por 1 a 0 no Paraguai. O empate no confronto entre as equipes colombianas da chave deu aos peruanos a liderança, empatado com o Tolima.

E assim segue a Libertadores. Como sempre imprevisível e surpreendente. Para os que olham com os olhos europeus, apenas um torneio marcado por violência e desorganização. Para os que sabem ver a beleza da competição, algo que surpreende e encanta. Exatamente pela imprevisibilidade.

Contrato que regulamenta uso do estádio prevê participação
da Raposa, inclusive, em estacionamentos e bares licenciados

Vinícius Dias

O contrato comercial firmado, em novembro último, entre o Cruzeiro e a empresa Minas Arena - concessionária responsável pela manutenção do Complexo do Mineirão durante os próximos 25 anos - foi a público nesta quarta-feira, 21. O jornalista João Vitor Xavier, da Rádio Itatiaia, teve acesso com exclusividade aos documentos, que, na sequência, foram divulgados por meio de seu perfil oficial na rede social Facebook.

Questões como o suposto pagamento - não confirmado - de aluguel para uso do estádio e a participação da Raposa em rendas e despesas foram, enfim, esclarecidas. O acordo ainda trouxe novidades, como o fato de o Cruzeiro ter direito a um terço do resultado líquido dos estacionamentos, bares e lanchonetes licenciadas, e a fixação do valor mínimo dos bilhetes de ingresso em R$ 20.

Clássico: Raposa volta ao estádio
(Créditos: Denilton Dias/Vipcomm)

Pela fidelização, o time estrelado receberá R$ 2 milhões da Minas Arena, pagos em três parcelas - a primeira, prevista para a próxima quinta, dia 28. A titulo de indenização, ainda está previsto o pagamento de R$ 2,5 milhões, por jogo, em caso de a empresa não disponibilizar o local para partidas oficiais do time. Mesmo valor que a Raposa desembolsará caso opte por não atuar no estádio.

DESPESAS - Com direito a comercializar 54.201 ingressos por partida, e sem repassar valor algum à concessionária, os celestes são responsáveis por 70% das despesas operacionais - em dias de jogos. Os outros 30% cabem à Minas Arena.

(Créditos: Facebook/Reprodução)

Eventos da Fifa

O contrato, que será suspenso enquanto o Mineirão estiver entregue à Fifa para a Copa das Confederações, em 2013, e do Mundo, em 2014, assegura à Raposa a possibilidade de, no futuro, desfrutar das mesmas condições que sejam oferecidas a outros clubes. A multa rescisória está prevista em R$ 10 milhões.

Tá na rede!

Vinícius Dias

Na Europa, os primeiros embates da fase oitavas de final da Liga dos Campeões. Na América, o começo da fase de grupos da Copa Libertadores. Hernán Barcos no Grêmio, e quarteto do clube gaúcho no Palmeiras. No Espanhol, o Barcelona, impecável, quebra recordes. Os primeiros quinze dias de fevereiro esquentaram a "tuitosfera". Confira, a seguir, o que foi destaque na rede:

Acostumado a conviver sob a "sombra" do argentino Lionel Messi, eleito quatro vezes o melhor do planeta, enfim, o português Cristiano Ronaldo lidera as estatísticas. Com um gol contra, o atacante decidiu a partida frente ao Granada, pela 22ª rodada do Campeonato Espanhol. Lance que mereceu o comentário (e levantamento) de @OptaCanelada - 1 a 0 no duelo contra o hermano...


Incluído na negociação que levou o ex-palmeirense Barcos ao Grêmio, o boliviano Marcelo Moreno, de 25 anos, "rejeitou" a transferência para o alviverde. Pai e agente do centroavante, Mauro Martins foi enfático ao descartar a possibilidade de o filho defender Verdão. @OledoBrasil não perdoou.


Reforço de inverno do inglês West Ham, o ex-celeste Wellington Paulista se "destacou" atuando pela equipe B dos Hammers. Contudo, quando convidado a participar de um período de treinamentos junto com o grupo principal, recusou... @CornetaEuropa foi preciso, e definiu a escolha do atacante.


Depois de disputar a Libertadores pelo São Paulo, o volante Casemiro foi emprestado ao Real Madrid Castilla. E, de forma surpreendente, inscrito pelos 'merengues' para a fase de oitavas da Liga dos Campeões. O clube paulista, por sua vez, o manteve na listagem encaminhada à Conmebol. @alexmassi observou!


Cristiano Ronaldo também marcou a favor dos madrilenhos. Um belo gol, que decretou o empate, por 1 a 1, frente ao Manchester United. O gajo praticamente parou no ar, para acertar uma cabeçada indefensável. Ao ver tal jogada (à mineira), @frankmartins se recordou do ex-atleticano Dadá Maravilha.

Dez, mesmo sem R10!

Gaaalooo! Saudações, massa!

Depois de uma semana "atleticana" e que nos deixou orgulhosos, venho aqui registrar as minhas impressões. Primeiro: na quarta-feira, o Atlético reafirmou a sua força na Arena Independência, junto da genialidade de Ronaldinho. E segundo: o grupo demonstrou que pode ser forte também sem o meia. Neste domingo, o clube alvinegro bateu o Araxá, por 3 a 0, com destaque para as participações dos avantes: Bernard, Alecsandro e Jô.

Mas, está claro que um jogo contra o Araxá não é como encarar o São Paulo. Embora, na Libertadores, tenhamos vencido o tricolor, por 2 a 1, com duas assistências de R10 – sendo a primeira, brilhante, e fruto do ótimo posicionamento. De fato, não são jogos de medidas nem torneios semelhantes. Contudo, o (qualificado) elenco atleticano pode caminhar bem nas duas competições.

Temos um ótimo conjunto titular, e reservas que se adaptam bem. No domingo, Luan atuou revezando pelas pontas com Bernard, e deu muito trabalho à defesa do adversário. Araújo deixou a reserva para dar uma assistência a outro suplente: Alecsandro. São "teóricos" coadjuvantes, que ao caminhar da temporada podem se tornar peças importantes, em especial, para surpreender os adversários que dizem já conhecer o time alvinegro.

O "novo" Tardelli

O avante, que chegou e foi recepcionado como ídolo, fez duas partidas com a camisa atleticana, e ainda não marcou gol. Mas tem contribuído com passes precisos e muita velocidade. Falta acertar a finalização e, definitivamente, o gol sair. Ainda sem o ritmo do futebol brazuca, Diego teve boas chances, mas não aproveitou... É preciso ter calma. Daqui a pouco, o futebol volta. Enquanto isso, a torcida faz o certo. E somente apoia o craque...

O jogo é jogado...

Salve, China Azul!

Um senhor que conheci, botequeiro de carteirinha, sempre falava que "o jogo é jogado, o lambari é pescado e o amor é valseado". Pois bem. Quando eu o ouvia falar, achava que era só papo de quem já tinha tomado umas a mais e que estava filosofando em vão. Depois de um tempo me lembrei dessa frase, e ela pode ser útil agora.

O jogo do último domingo contra o Guarani de Divinópolis foi uma grande amostra de que, de fato, o jogo não é outra coisa, senão, jogado. Antes de fazer o resultado, de vencer ou perder um jogo, é preciso jogá-lo. Para começo de história, temos sempre que lembrar que do outro lado do campo tem um adversário que se preparou, treinou e que, obviamente, não vai facilitar as coisas pra ninguém.

É claro que, em condições normais, o Cruzeiro teria, teoricamente, o favoritismo e a obrigação de vencer o duelo. Mas quem acompanhou o jogo sabe que o Cruzeiro não foi ameaçado em momento algum (exceto uma cabeçada que Fábio defendeu muito bem). No mais, pressionou, criou oportunidades, perdeu alguns gols bobos e, principalmente, parou na defesa e no inspiradíssimo goleiro Leandro.

O momento é de preparação e de início de temporada. O time do Cruzeiro foi totalmente reformulado e é natural que oscile até que encontre a melhor maneira de encaixar as várias peças importantes que a diretoria pôs à disposição do Marcelo Oliveira. Algumas parecem já estar adaptadas e prontas para testes mais agudos. Bruno Rodrigo, Paulão, Ceará e Nilton têm se mostrado muito eficientes e regulares. O que falta definir ainda é quem, como e onde vão jogar os avançados.

São muitas opções para poucas vagas. E sou sempre da opinião de que joga quem estiver em melhor fase. Afinal, futebol não são números, não são estatísticas nem probabilidades. Gráficos, tabelas, comparativos e projeções ficam fora de campo. Futebol é um jogo. E, como já dizia meu velho parceiro de botequim, o jogo é jogado. Se quiser resultados, o Cruzeiro terá de correr atrás, se preparar e lutar pelas vitórias. Ninguém ganha na véspera.

De volta aos gramados

O domingo teve Cruzeiro e Atlético em campo. Após a folga durante o carnaval, os clubes voltaram a atuar pelo estadual. Com gols do trio de avantes: Jô, Bernard e Alecsandro, que marcou pela primeira vez, o Galo venceu o Araxá, por 3 a 0. Com o resultado, o time alvinegro chegou à vice-liderança do Mineiro, com seis pontos somados, e à terceira vitória consecutiva na temporada - a segunda no Independência, aumentando a invencibilidade.

O único desfalque foi Ronaldinho, destaque na quarta-feira, ocasião em que o alvinegro derrotou o São Paulo, por 2 a 1, em embate válido pela Libertadores. Mesmo desgastado, Pierre destacou a importância dos três pontos somados e a busca pelo bicampeonato. "A gente sabia que seria um jogo difícil, pelo desgaste de quarta. Porém conseguimos jogar bem, vencer, que é o mais importante para o nosso objetivo de ser campeão", assinalou.

Resultado normal

Com o empate por 0 a 0 frente ao Guarani, em Nova Serrana, o Cruzeiro perdeu os 100% de aproveitamento nesta temporada. Ainda invicto, no entanto, o clube celeste soma sete pontos no Mineiro. Um a mais que o rival e vice-líder Atlético. Marcelo Oliveira considerou o resultado normal. "Estamos com o time em formação, com três jogos oficiais. Naturalmente as jogadas vão sair na medida em que vai se repetindo, se entrosando", destacou.

Dérbi em São Paulo

O domingo foi de clássico na capital paulistana. Corinthians e Palmeiras protagonizaram um dos melhores duelos desta temporada, no Pacaembu. Que teve Emerson Sheik inaugurando o placar, Vilson e Vinícius virando para os alviverdes e, no fim, Romarinho, algoz palmeirense decretando o empate: foi o quarto gol marcado pelo jovem atacante em três embates contra o rival.

...e, também, no Rio

No encontro entre Botafogo e Flamengo, um gol marcado logo aos três minutos, por Hernane, avante do rubro-negro, definiu o placar. Com os três pontos, além da garantia da primeira posição no Grupo B da Taça Guanabara, a equipe comandada por Dorival Júnior assegurou a melhor campanha geral no torneio - que equivale ao primeiro turno do estadual Carioca.

CHARGE - Vitória instantânea

(Créditos: Márcio Mata/A Charge do Meu Time)

Em enquete, torcedores de Cruzeiro e Atlético apontam seus
reforços 'preferidos': Diego Tardelli e Éverton Ribeiro lideram

Vinícius Dias

Se o meia argentino Montillo se foi, Diego Tardelli, Dagoberto e outros 19 chegaram a Minas. Na Cidade do Galo, sete novidades para reforçar o elenco vice-campeão brasileiro em 2012 e que, treze anos após, volta à disputa da Copa Libertadores. No Cruzeiro, 14 reforços e uma comissão técnica também renovada, para fazer de 2013 um ano diferentes dos últimos. A dupla belorizontina está entre os times que mais investiram na aquisição de reforços.

Mesmo em meio a esta diversidade de nomes, os torcedores têm os seus preferidos. Em enquete realizada pelo Blog Toque Di Letra, o armador celeste Éverton Ribeiro, com 48%, foi apontado como o principal reforço dos mineiros. Na sequência veio o atleticano Diego Tardelli, que obteve 30% dos votos. Terceiro mais bem colocado, Diego Souza recebeu 17%. Completando o top 4, o defensor Gilberto Silva, que retornou ao Atlético, alcançou 5%.

Mercado 'aquecido'

Com 14 nomes anunciados em 2013, o clube estrelado se aproximou de, ainda no primeiro semestre, superar o número de atletas contratados no último ano: foram 18 reforços. Situação semelhante à do rival alvinegro, que já apresentou sete novidades em 2013. Duas a menos que na última temporada.

Apontado como o principal reforço cruzeirense para esta
temporada, o meia Diego Souza 'sonha' com gol na estreia

Vinícius Dias

Chegou a hora! Com nome publicado no BID, o camisa 10 Diego Souza, apontado como principal reforço cruzeirense para esta temporada, fará, enfim, a estreia oficial no jogo deste domingo, ante o Guarani, em Nova Serrana. E, após atuar no time titular nos dois coletivos da semana, ele não esconde a ansiedade. O objetivo é, logo, entrar em campo e, caso possível, balançar as redes.

"Sem dúvidas, é bom saber disso (que foi registrado no BID). Estava na expectativa de poder, realmente, estrear com a camisa do Cruzeiro", diz ao site oficial do clube azul. "Estou bastante feliz, e ansioso para chegar logo o domingo, poder ajudar os meus companheiros dentro de campo e, quem sabe, fazer um gol nessa estreia", afirma o armador, titular no jogo amistoso diante do Mamoré.

Às vésperas da estreia, Diego treina
(Créditos: Washington Alves/Vipcomm)

E para Souza, o principal desejo é dar continuidade à boa sequência de resultados. "É muito importante entrar numa equipe que está motivada, muito bem. Foram duas vitórias. E isso dá, cada vez mais, tranquilidade para saber que estamos fazendo um bom trabalho. Todo mundo quer dar sequência nisso, para o Cruzeiro continuar vencendo", pontuou o atleta, contratado ainda em 2012.

Na liderança...

Com dois triunfos conquistados nas duas primeiras partidas: sobre o rival Atlético, por 2 a 1, e sobre o América/TO, por 2 a 0, o Cruzeiro ocupa a liderança do embate estadual. E tem o artilheiro: Dagoberto. Que, como Diego, deve ser titular no duelo de domingo. Saindo do banco, ele anotou dois gols.

Satisfeito com estreia na Copa Libertadores, nova opção de
velocidade festeja companhia de ídolos e 'sonha' com títulos
  
Vinícius Dias

Aposta de velocidade para o grupo atleticano em 2013, o atacante Luan estreou pela equipe alvinegra na última quarta, diante do São Paulo, no Independência. E com boa movimentação, o atleta, contratado junto a Ponte Preta, foi exaltado pelos torcedores do clube. Agora, espera dar sequência ao trabalho, e corresponder às expectativas. Neste domingo, ele substitui o craque Ronaldinho Gaúcho, poupado, no embate contra o Araxá Esporte.

Os primeiros instantes com a camisa do Galo não lhe saem da cabeça. "É emoção total ver a torcida do Galo lotar o estádio, e nunca tinha jogado dessa maneira. O carinho que o torcedor teve por mim", destaca. O seu pensamento, no entanto, já está voltado para a próxima partida. "Nunca passou pela minha cabeça estrear na Copa Libertadores. Mas já passou, agora, é mentalizar o jogo de domingo, para vencer também", endossa o atleticano.

Luan: estreia pelo Galo na quarta
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

Recuperado de uma pubalgia, o avante celebra a possibilidade de atuar ao lado de jogadores como Ronaldinho Gaúcho e Diego Tardelli, e almeja os títulos na temporada. "Jogar ao lado dos grandes jogadores, que tiveram carreira brilhante na seleção e campeões do mundo, é muito bom para o currículo. Vim para o Galo para ganhar títulos, vou insistir nisso", conclui Luan.

Sucesso na Ponte...

Cedido pelo Atlético Sorocaba, equipe pela qual disputou o Campeonato Paulista da A-2 em 2012, marcando 12 gols, Luan ganhou destaque em âmbito nacional ao vestir a camisa da Ponte Preta, de Campinas. Foram dois gols anotados em 17 jogos disputados durante o último Campeonato Brasileiro.

A bola rolou na América

Tiago de Melo

O grande derrotado dessa primeira semana de Libertadores é o futebol de clubes argentino. As equipes do país fizeram uma péssima figura, com três derrotas em quatro jogos, que incluíram dois dos principais clubes do país. As coisas começaram mal na terça-feira, quando o Vélez caiu, fora de casa, frente ao Emelec. A derrota em si não é lamentável, mas a questão é que o grupo é muito difícil, e o Fortín já começou precisando reverter um mau começo.

VEJA MAIS: Galo vence na estreia

O pior momento veio na quarta. Com uma equipe completamente desorganizada e uma defesa lamentável, o Boca Juniors caiu frente aos mexicanos do Toluca, em sua própria casa. O brasileiro Sinha e o paraguaio Pájaro Benitez foram os protagonistas de uma histórica virada mexicana dentro da Bombonera, por 2 a 1, algo que não cabia nem nos piores pesadelos xeneizes.

Mas finalmente veio a primeira vitória do futebol "hermano" na atual Libertadores. Após um primeiro tempo horroroso, o excelente Ignacio Scocco comandou o Newell’s na vitória, por 3 a 1, sobre o Olimpia, que levou a equipe rosarina a um bom começo em uma chave difícil. Logo depois veio a derrota do Arsenal frente ao The Strongest. O Viaduto ia aguentando o 1 a 1, mas ficou com dois a menos na altitude de La Paz, e terminou sofrendo um gol, que causou a sofrida derrota, a terceira em quatro estreias argentinas até agora.

Uruguaios: bom início

Um pouco melhor se saíram os uruguaios. Após levar um 2 a 0 do Barcelona de Guayaquil, em casa, o Nacional conseguiu o empate, ainda que com a possível ajuda da arbitragem. E, no dia seguinte, o Peñarol venceu com superioridade os chilenos do Iquique, por 2 a 1, fora de casa.

Bem melhor foi a estréia chilena no torneio. A Universidad de Chile venceu sem maiores dificuldades o Deportivo Lara por 2 a 0, em casa, enquanto o Huachipato, campeão do último Clausura, surpreendia o continente ao derrotar o Grêmio, por 2 a 1, em Porto Alegre. A derrota do Iquique frente ao Peñarol foi o único detalhe a empanar a primeira rodada do país no torneio.

Paraguaios: decepção

Quem estreou realmente mal foi o Paraguai, com as derrotas dos gigantes Olimpia e Cerro para o Newell's e o Tolima. Falta o Libertad, que está no grupo do Palmeiras, estrear contra os argentinos do Tigre, para salvar a honra do país. Os sempre imprevisíveis colombianos ainda não disseram a que vieram. O Tolima conseguiu uma importante vitória sobre o Cerro Porteño por 2 a 1, e o Independiente Santa fé ficou no 1 a 1 contra o Real Garcilaso. Falta a estréia do Millonários contra o Tijuana, pelo grupo do Corinthians.

O Brasil tampouco justificou a fama de 'papão' nas primeiras partidas de seus clubes. Atlético Mineiro e São Paulo se enfrentaram, o Fluminense venceu o Caracas com alguma dificuldade, e o Grêmio perdeu em casa para o Huachipato. O desempate veio pela sofrida vitória do Palmeiras sobre o Sporting Cristal, em casa.

Ao fim a impressão que fica é que o futebol sul-americano é muito mais equilibrado que muitos pensam. O futebol brasileiro tem mais receita, mas ao fim tudo ainda vai ser definido em campo, em partidas imprevisíveis.

No primeiro coletivo da semana, Marcelo Oliveira escala os
principais reforços como titulares; e Diego espera pelo BID

Alisson Millo

Após longa espera, a China Azul pode, finalmente, ver juntos em ação os dois principais reforços para esta temporada. A dupla Dagoberto e Diego Souza deve, enfim, ser titular. O meia-atacante, que veio do Al-Ittihad, ainda em 2012, deverá ser regularizado até esta sexta-feira, dia 15 de fevereiro, e poderá atuar pelo clube. Após grande imbróglio judicial, que envolveu até a Fifa, a documentação do atleta foi enviada. Diego pode, então, ser inscrito no BID, e fica à disposição do treinador para o duelo contra o Guarani.

Marcelo Oliveira esboçou, durante o treinamento coletivo desta tarde, o possível time titular para a partida deste domingo. A mudança ficou por conta da entrada do armador Diego Souza na vaga do lateral Egídio, que resultará no retorno de Éverton, que estava atuando como meia, para a lateral-esquerda. A escalação foi: Fábio; Ceará, Bruno Rodrigo, Paulão e Éverton; L. Guerreiro, Nilton, Diego Souza, Éverton Ribeiro e Dagoberto, Anselmo Ramon.

O destaque do time reserva fica por conta da dupla de ataque, formada pelo mais novo reforço cruzeirense, Luan, e por Borges, que volta após longo tempo parado por contusão. E o time reserva escalado pelo técnico cruzeirense contou com: Rafael; Mayke, Thiago Carvalho, Nirley e Egídio; Lucas Silva, Tinga, Ricardo Goulart e Alisson; Luan e Borges.

De volta à Libertadores, equipe alvinegra conta com duas
assistências do Gaúcho para superar o São Paulo no Horto

Vinícius Dias

Após treze anos, o Atlético voltou a disputar a Copa Libertadores nesta quarta. E a noite, que marcou a reestreia do atacante Diego Tardelli, foi do craque Ronaldinho Gaúcho frente ao São Paulo. Saíram de seus pés as assistências para os gols marcados por Jô, aos 12' da primeira etapa, e Réver, aos 27' do segundo tempo. A oito minutos do fim, Aloísio anotou para o tricolor. Insuficiente, porém, para impedir a 12ª vitoria atleticana em sua 34ª partida pelo torneio sul-americano. Com o resultado, o clube lidera o Grupo 3.

Objetivo, o técnico Cuca se mostrou satisfeito com o resultado obtido e com a manutenção da 'invencibilidade' no Independência. "O importante nessa competição é vencer", disse. "A Libertadores é assim. Jogo tenso. Mas, o importante é você vencer. Nós conseguimos o primeiro dos seis passos que temos que dar nesta primeira fase", frisou o comandante do alvinegro.

R10: o nome do Galo na noite de 4ª
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

Uma das principais referências do grupo, o jovem meia-atacante Bernard exaltou a disposição atleticana. "Quero parabenizar o time pela entrega, pela vitória. Um campeonato difícil, cada jogo é uma final. Conseguimos essa vitória pela entrega de todos, um correndo pelo outro", ressaltou. "Temos que destacar a torcida, que nos apoiou durante os 90 minutos", acrescentou o capitão Réver.

A vez do estadual...

Na terça-feira, dia 26, o clube alvinegro, volta a campo para enfrentar o Arsenal de Sarandí, em Buenos Aires, em confronto válido pela segunda rodada do Grupo 3. Antes, o Galo receberá o Araxá, neste domingo, pela segunda rodada do estadual Mineiro. Com três pontos somados, ocupa a quarta posição.