Douglas
Zimmer
Salve, China
Azul!
Como já se
tornou corriqueiro na Libertadores celeste, haverá emoção, e muita, no jogo de
volta, que ocorre na próxima quarta-feira, no Mineirão. Não foi dessa vez que
saímos do jogo de ida com uma bela vantagem ou, no mínimo, em condição de
igualdade com o adversário. Depois de passar aperto em vários momentos da
competição, mais uma vez o Cruzeiro não soube absorver as lições do passado e
não impôs seu jogo diante do San Lorenzo, na Argentina.
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Jogando com
o time praticamente titular - a exceção foi Bruno Rodrigo, suspenso -, a Raposa
começou bem o duelo, marcando toda e qualquer lance criado pelos hermanos, e
mantendo bom nível de posse de bola no campo de ataque. Entretanto, com o
passar dos minutos, essa posse de bola começou a se transformar em passes
errados, 'chutões' e bolas mal dominadas pelos homens de frente. E a bola
parecia queimar nos pés de quem deveria finalizar as tramas. Na defesa,
comportamento já tradicional: calma e muitas bolas roubadas.
Etapa inicial foi 'fria' na Argentina (Créditos: Anibal Greco/Light Press) |
O primeiro
tempo se arrastou sem maiores emoções. O San Lorenzo era muito mais
transpiração que inspiração, e o Cruzeiro se defendia bem, mas entregava a bola
logo na sequencia pros gringos. Fomos para o intervalo com a (clara) sensação
de que bastava o time resolver entrar no jogo, se acalmar e colocar a bola no
chão, que chegaria ao gol. O time estava bem postado e cabia ao meio-campo
desafogar a pressão que a defesa sofrera na etapa inicial.
A vitória argentina
Veio a etapa
final e, com ela, ficou mais clara a obrigação de jogar, se não quisesse chamar
o gol adversário. Não foi o que ocorreu. Após a pressão inicial, o San Lorenzo
retomou as ações do jogo e empurrou ainda mais o Cruzeiro para o campo de
defesa, inclusive obrigando Fábio a fazer duas belas defesas em um lance. Mas,
como 'água mole em pedra dura, tanto bate até que fura', Gentiletti se
antecipou a Dedé, e tirou Fábio do lance, após falta cobrada da intermediária.
Placar inaugurado e a necessidade de sair para o jogo.
Raposa tentou, mas foi derrotada (Créditos: Anibal Greco/Light Press) |
Em
desvantagem, Marcelo Oliveira fez alterações na tentativa de agilizar a saída
de bola e habitar mais o campo do rival. Funcionou, em partes, mas não da forma
como esperávamos. A Raposa continuou errando muito no posicionamento e nas
trocas de passes no ataque, tornando a missão da defesa do Ciclón mais fácil. E foi assim até o fim do jogo: o San Lorenzo,
aparentemente, satisfeito com a vantagem, e o Cruzeiro com pouquíssimo poder
para reverter a situação.
Matar... ou morrer!
A decisão,
como não poderia deixar de ser, ficou para a partida de volta. Será outro 'jogo
do ano', em que o apoio do torcedor será fundamental. Time e bola, sabemos que
o Cruzeiro tem. Resta saber se, dessa vez, vai fazer por merecer a vitória.
Força, Cruzeiro!
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