Camisa 9 é o quarto jogador formado pelo América a
disputar
Copa do Mundo; histórico positivo motiva 'promessa'
alviverde
Vinícius Dias
Na lateral, David Luiz recebe de
Fernandinho e cruza para a área. O passe encontra a testa de Fred, que completa
para as redes de Itandje. Naquele momento, quando milhares de brasileiros
comemoravam o terceiro gol da vitória, por 4 a 1, sobre Camarões, a memória dos
americanos remetia ao início dos anos 2000. "Lembro-me de um momento
difícil vivido pelo Fred nos juniores do América. O clube apostou nele, levando
para a Copa São Paulo e, lá, ele iniciou a trajetória", conta o
gerente de futebol do Coelho, Flávio Lopes, ao Blog Toque Di Letra.
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Titular no time dirigido por Felipão,
Fred é o quarto jogador formado nas categorias de base do América a vestir a
camisa da seleção canarinho em Copas do Mundo. O atleta repete os feitos de
Gilberto Silva, que disputou três Mundiais, entre 2002 e 2010; Tostão,
convocado para as Copas de 1966 e 70; e de Éder Aleixo, que integrou a seleção
de Telê Santana, em 1982, na Espanha.
Fred: um artilheiro com toque americano (Créditos: Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação) |
Na avaliação de Flávio Lopes, o
histórico positivo dos ex-americanos pela seleção confirma o bom trabalho
realizado na base do clube. "O América é muito forte em suas categorias de
base e, por isso, sempre foi um clube revelador", observa o dirigente
americano. "Nós ficamos felizes com esses resultados, mas nossa intenção
é, cada vez mais, intensificar o trabalho", acrescenta Lopes.
Do América à seleção
Além do quarteto Fred, Gilberto
Silva, Tostão e Éder Aleixo, nomes como Palhinha, Euller e Evanílson também
registraram trajetórias de sucesso na seleção depois de serem formados pelo
clube belorizontino. Tradição que, nos últimos anos, foi reforçada com as
convocações do lateral Danilo, do Porto/POR, e do meia Wágner, do Fluminense.
Matheus: sonho de defender a seleção (Créditos: América-MG/Site/Divulgação) |
Passado e presente inspiram o futuro.
Próximo de acertar com o Sporting Braga/POR, o goleiro Matheus Lima, de 21
anos, se apega à tradição para falar do sonho de vestir a 'amarelinha'. "O
América sempre foi um criador, um formador de jogadores, e está de parabéns por
isso", destaca. "Todo jogador tem, sim, o sonho de servir a seleção,
e comigo não é diferente", fala ao Blog Toque Di Letra, sonhando em ser outro nome
na estatística que une América e seleção.
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