Treze é Galo! E quatro também...

Alisson Millo

Quatro. Guardem bem esse número, que é chave do texto. Tudo começou em 2014, com uma virada histórica diante do Corinthians, por 4 a 1, que marcou a ida à semifinal da Copa do Brasil. Pela frente, o Flamengo, que venceu o duelo de ida por 2 a 0, e, na volta, ainda abriu o placar. Restava ao Atlético marcar quatro gols. Em grande noite de Dátolo, o Galo virou, fazendo o raio cair duas vezes no mesmo lugar.


Duas semanas depois daquele triunfo, o adversário era o mesmo - desta vez, pelo Campeonato Brasileiro. E quis o destino que o raio caísse pela terceira vez: 4 a 0 para o alvinegro. No domingo passado, depois de dez meses, roteiro repetido e, novamente, o Flamengo caiu diante do Atlético. Outro 4 a 1, em novo jogo de gala de Dátolo, que participou dos quatro gols. O raio caiu, pois, pela quarta vez.

Atlético faz quatro gols: cena repetida
(Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG)

Se, em 2014, o Galo conquistou o título da Copa do Brasil derrotando Corinthians e Flamengo, neste ano o foco é o Brasileirão. E a ordem se inverteu, mas o objetivo é o mesmo: ser campeão. E o possível - ainda distante, mas enfim - título seria o quarto de Levir Culpi em sua quarta passagem pelo clube. Talvez seja mera coincidência, mas como no futebol nem sempre o óbvio é óbvio, não custa acreditar. Aliás, o torcedor parece ter se recordado do verbo que tantas vezes embalou o time nos últimos dois anos. Acreditar!

É permitido sonhar

Em novembro, o Corinthians virá ao Horto para o confronto direto. Desta vez, não precisa fazer quatro, Galo. Aliás, o tradicional 'meio a zero' será suficiente para garantir que o Atlético se aproxime do atual líder. Porém, considerando que o raio vem caindo tantas vezes no mesmo lugar, não é demais sonhar com mais quatro gols.

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