Três táticas, três pontos...

Vinícius Dias

Superando as projeções iniciais, o Cruzeiro de Celso Roth, ao melhor estilo mineiro, encerrou a quinta rodada do Brasileiro na vice-liderança. São 11 pontos, conquistados de forma invicta. A principal mudança no time, que 'herdou' a base construída pelo antecessor Vágner Mancini, foi tática. No sábado, contra o Figueirense, Roth variou três vezes (do 4-2-1-3 inicial ao 4-1-2-2-1 que encerrou a partida) até contemplar seu objetivo: os três pontos.

No primeiro tempo: setores distantes
(Arte: Douglas Vogel Zimmer/Toque Di Letra)

Nos primeiros 45 minutos, os três atacantes, distantes entre si e do meia armador, Montillo, bem marcado, pouco produziram. O volante Amaral, em má noite, expunha Mateus, lento e facilmente vencido pelo jovem Aloísio. Enquanto o time catarinense ameaçava, o Cruzeiro tentava marcar; e não conseguia atacar.

Pela esquerda, Souza foi decisivo
(Arte: Douglas Vogel Zimmer/Toque Di Letra)

Na segunda etapa, com a entrada Leandro Guerreiro no lugar de Amaral, a marcação cruzeirense melhorou. Mais protegidos, os laterais se tornaram perigosos nas subidas ao ataque. Souza, que substituiu Wallyson, assumiu papel decisivo: o de fazer na esquerda, o que Montillo fazia do outro lado. Deu resultado. Aos 21 minutos, ele assistiu W. Paulista, que abriu o placar no Independência.

Nos minutos finais, defesa compacta
(Arte: Douglas Vogel Zimmer/Toque Di Letra)

Na dianteira do placar, Roth alterou pela segunda vez o desenho tático. Fabinho foi sacado para a entrada de William Magrão, volante/zagueiro. A Raposa se transformou em 4-1-2-2-1. O bastante para se defender bem e garantir os três pontos.

3 comentários:

  1. o primeiro esquema já não tinha dado certo com o mancini e os outros dois fazem o time ficar com mais jogadores no meio campo e rendendo mais.muito boa a analise.
    dandancoelho

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  2. Boa análise do que aconteceu no jogo. Nunca gostei desse esquema com 3 atacantes em time nenhum. no futebol de hoje não se pode correr o risco de perder o controle do meio campo, que é o setor mais importante do jogo.
    Roth vai acertando aos poucos o time e se chegar mais umas 2 ou 3 peças e se encaixarem bem no time titular acho que dá pra brigar lá em cima até o final.

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  3. Roth vem fazendo um bom trabalho com esse elenco limitado do Cruzeirão... Mas nunca gostei do Cruzeiro saindo com 3 atacantes de cara...

    Tomara que ele tenha visto que Souza e Guerreiro merecem ser titulares....

    VAMO Q VAMO.....

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