Vinícius Dias
A opção de Levir Culpi por antecipar a saída do
Atlético ainda não foi bem digerida nos bastidores do clube. Na última
quarta-feira, o então técnico alvinegro se reuniu com Daniel Nepomuceno e
recebeu sinalização de que não teria seu contrato renovado para a próxima
temporada. Logo no dia seguinte, em entrevista coletiva, decidiu oficializar o
encerramento de seu ciclo no clube. Ciclo que, na visão da diretoria, deveria
ser fechado ante a Chapecoense, no Mineirão, na próxima semana.
Levir deixou o Atlético na quinta-feira (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
Até mesmo o diretor de futebol Eduardo Maluf, defensor do trabalho do paranaense, se mostra desagradado com a decisão. O
entendimento é de que, apesar do desgaste natural, era boa a relação entre
Levir e elenco e não havia motivo para a decisão de não cumprir o vínculo até o
fim desta temporada. O trabalho de 19 meses, que rendeu ao clube as conquistas
estadual, da Recopa e da Copa do Brasil, com aproveitamento superior a 60%, foi
o quarto no Atlético.
Três
meses de negociação
Em agosto, quando o alvinegro liderava o
Brasileiro, Levir Culpi chegou a receber oferta para antecipar a ampliação do
contrato até o fim de 2016. Por meio de uma contraproposta, o treinador
solicitou alguns ajustes e, desde então, as tratativas não avançaram. Apesar
disso, Levir participou ativamente do planejamento para o próximo ano,
definindo os nomes de atletas que serão reintegrados após empréstimo e data do
recomeço dos trabalhos na Cidade do Galo, por exemplo.
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