Na mira dos europeus

Vinícius Dias

De volta à equipe titular do Cruzeiro, Lucas Silva continua prestigiado no mercado europeu. Aos 21 anos, e apontado como uma das revelações do Campeonato Brasileiro passado, o volante é candidato a deixar a Toca da Raposa no segundo semestre. Segundo o Blog Toque Di Letra apurou, pelo menos três clubes (de Inglaterra, Itália e França) teriam manifestado interesse no jogador.

"Em 2013, na reta final do Brasileiro, tivemos a informação de que ele estava na lista de observação de alguns clubes, que, inclusive, vieram ao Mineirão assisti-lo. Porém, até então, foram apenas sondagens, mesmo", destacou o assessor do meio-campista, Teo Cruz. Taxativo, o diretor de futebol estrelado, Alexandre Mattos, descartou que haja negociações em curso. "Não tem nada", afirmou.

€ 8 mi por promessa

De forma extraoficial, no entanto, o time já teria, inclusive, fixado o preço do jogador. A pedida celeste, conforme revelou ao Blog Toque Di Letra um agente com bom trânsito no mercado inglês, seria de € 8 milhões. A Raposa tem 70% dos direitos do atleta. Os outros 30% estão igualmente divididos entre Lucas Silva, seu clube formador - no estado de Goiás - e o Banco BMG.

Substituto 'definido'

A chegada do volante William Farias, indicação do técnico Marcelo Oliveira, com quem havia trabalhado no Coritiba, é analisada nos bastidores como um indício da saída do camisa 16. Oficialmente, na apresentação do novo contratado, Mattos falou em "planejamento para 2015, 2016". Lucas tem vínculo com o clube até 2017.

A força (negativa) do apito

Vinícius Dias

Na segunda-feira, a ótima noite de Lionel Messi e o fracasso de Cristiano Ronaldo estiveram lado a lado com a (desastrosa) arbitragem de Undiano Mallenco nas páginas dos jornais da Espanha. A marcação de três pênaltis duvidosos e, após um dos lances, a expulsão de Sérgio Ramos tornaram Mallenco personagem-chave na vitória do Barcelona ante o Real, por 4 a 3, no último domingo.

Na edição de terça-feira, o diário Marca destacou: "Cuatro errores de bulto de Ayza". A manchete fez referência à péssima arbitragem de Ayza Gámez na vitória do Almería frente à Real Sociedad, por 4 a 3, na 29ª rodada do Campeonato Espanhol. Uma falta "transformada" em pênalti. Dois outros, inexistentes, assinalados. E um gol, válido, anulado. Clara interferência no placar final.

Abaixo, zagueiro dá condição ao ataque
(Créditos: Canal Youtube/Reprodução)

Com menor destaque, é verdade, a imprensa inglesa estampou, ainda no sábado, um erro indefensável de Andre Marriner em Chelsea x Arsenal. Ao marcar o pênalti (existente, diga-se) que deu aos Blues o segundo gol na histórica goleada por 6 a 0, Marriner expulsou o lateral Gibbs. Porém, no lance, é Chamberlain quem usa a mão para evitar o gol e, portanto, quem deveria receber o vermelho.

Erros aqui... e acolá!

Mais uma rodada de erros. De liderança perdida na Espanha, de inocente-culpado na Inglaterra - que fala em introduzir mais um árbitro, dedicado à análise de replays - e de reclamações em Minas, onde a cúpula do América reclama da arbitragem de Cleisson Veloso no clássico contra o Atlético. Os erros são humanos e, ao contrário do pensamento de muitos, não afetam somente os brasileiros.

Gibbs faz pênalti, Chamberlain é expulso
(Créditos: Canal Youtube/Reprodução)

Profissionalizar pode ser meio de melhorar o planejamento e aumentar as receitas dos árbitros - no Brasil, por exemplo, paga-se até R$ 3,5 mil por jogo -, mas não é solução. Na Espanha, a atividade prevê um salário-fixo estimado em 15 mil euros, pagamento de direitos de imagem, além de 3,5 mil euros por duelo. E eles erram. Na Inglaterra, exemplo de gestão, entre salários, bônus por jogo/performance, o árbitro pode faturar 20 mil euros por mês. E somam-se os erros.

Tecnologia: a solução

Como bem afirmou o presidente da Liga de Clubes de Portugal - por lá, os árbitros recebem até 5 mil euros/mês -, em outubro, o problema não está na não profissionalização, mas na gestão. No lugar de comentar os erros, é possível, a reboque de outros esportes, pensar em tecnologia no futebol. Em replays, chips. Nesse caso, os jogadores poderão, enfim, reassumir o protagonismo.

O cara (e a cara) do Galo...

Alisson Millo

Hoje é o dia do Galo. E também de Alexandre Kalil, cara que é a cara do clube. Em 2008, o Atlético vivia um momento 'conturbado'. Vindo de um rebaixamento em 2005, o clube buscava se reestruturar e, sem apoio da torcida, o então presidente Ziza Valadares enfrentava dificuldades. Meses depois, ele renunciaria ao cargo, dando lugar a Alexandre Kalil. As preces dos atleticanos haviam sido ouvidas.


Filho do eterno Elias Kalil, Alexandre não teve um início "meteórico" como esperado. Mesmo com grandes contratações, o time não se acertou e, do modo mais duro, ele aprendeu que um grande time não é feito apenas de estrelas. Carini, por exemplo, ainda é lembrado pelas atuações abaixo da crítica. Daniel Carvalho, acima do peso, não vingou. Diego Souza foi o seu grande fiasco. Principal aposta - de futebol e marketing -, veio, vestiu a camisa 1 e não deixou saudades. Guilherme e André foram contratados a peso de ouro. Hoje, são reservas.

Kalil: a face do sucesso atleticano
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)


Kalil aprendeu. Que um time também se faz com alma. Que Réver e Léo Silva seriam os nomes ideais para a zaga. Que trocar Daniel Carvalho por Pierre seria um ótimo negócio. Não, 2011 não foi perfeito, mas ele bancou Cuca no cargo. Deu continuidade ao planejamento - e acertou. Em 2012, veio Leandro Donizete, em troca pela eterna promessa Renan Oliveira. E Victor. Trocado pelo zagueiro Werley, o goleirão seria "canonizado" com o manto alvinegro.

O mito atleticano...

A grande tacada viria em junho de 2012: Ronaldinho Gaúcho. De saída do Flamengo, o meia contava com a rejeição de grande parte das torcidas (e dos clubes) do Brasil. E não era diferente entre os atleticanos, mas Kalil bancaria. E acertaria. O ex-camisa 49 foi o maestro do time vice-campeão brasileiro naquele ano.

Alexandre Kalil, o filho de Elias...
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

Faltava a tão esperada "cereja" do bolo alvinegro. E ela viria em 2013. O ótimo Diego Tardelli chegou, assumiu a nove, e foi um dos destaques na conquista da Libertadores. No Campeonato Brasileiro, foi o principal nome da equipe dirigida por Cuca, e ganhou o apoio popular para uma possível volta à seleção brasileira.

O fim de um sonho

2014 vai marcar o fim da 'era Kalil' à frente do alvinegro. Pelo menos por enquanto. O atleticano deve a ele bons momentos. Alegria, choro, títulos, ídolos. Kalil fez jus àquelas preces, errou e acertou, como humano. Longe da frieza dos números, afeita ao calor das emoções, a família Kalil é parte dessa história. Com Elias e, agora, Alexandre.

Oito clubes e um sonho...

Gilvan Meireles

O sorteio dessa sexta-feira, dia 21, definiu os confrontos das quartas de final da Liga dos Campeões 2013/2014. Barcelona x Atlético de Madrid, Real Madrid x Borussia Dortmund, PSG x Chelsea e Manchester United x Bayern de Munique. A previsão é de quatro bons duelos, reunindo os oito primeiros colocados na fase de grupos. Fato inédito no atual formato da competição europeia.


Distante do rendimento da 'era Guardiola', o Barcelona encara um Atlético de Madrid que vive sua melhor fase nas últimas décadas. Os dois clubes já se enfrentaram três vezes na temporada 2013/2014, com três empates. Os colchoneros terão a vantagem de fazer a segunda partida em casa, o que apimenta ainda mais o clássico.

Atlético de Madrid: invicto nas quartas
(Créditos: Ángel Gutiérrez/Atlético de Madrid)

Ainda na Espanha, o Real Madrid terá a chance de se vingar do Borussia Dortmund. Na última edição, a equipe alemã eliminou os merengues após vencer o jogo de ida por 4 a 1. No Bernabéu, o time de Cristiano Ronaldo venceu por apenas 2 a 0 e viu encerrado o sonho de ir à decisão. Líder da Liga Espanhola, o Real chega com favoritismo para enfrentar o desfalcado Borussia Dortmund.

Duelo dos bilhões...

PSG e Chelsea fazem o duelo dos milhões, dos bilhões, dos petrodólares. Enfim, o embate das duas equipes pretende ser equilibradíssimo. O ataque francês conta com Ibrahimovic, Cavani e Lavezzi - que terão pela frente a boa defesa armada por José Mourinho. A arma dos ingleses, nos contra-golpes, é Samuel Eto'o. A primeira partida acontece em Paris. A volta, no Stamford Bridge, em Londres.

United: classificação em jogo histórico
(Créditos: Manchester United F.C./Reprodução)

Fecha as quartas de final o duelo entre Manchester United e Bayern. Um jogo que, historicamente, reserva grandes emoções. Como na decisão de 1999, quando o time de Alex Ferguson alcançou a virada aos 46' da etapa final, vencendo por 2 a 1. No último encontro, em 2009/2010, também pelas quartas, deu Bayern. 2 a 1 para os alemães em casa, e derrota por 3 a 2 em Old Trafford.

Tarefa (mais) difícil 

Nesse ano, a tarefa parece mais difícil para os ingleses, que fazem o duelo de volta na Baviera. As partidas de ida ocorrem nos dias 1º e 2 de abril. A volta será nos dias 8 e 9. O United mostrou poder de reação nas oitavas, mas será suficiente contra o poderoso Bayern? E o Atlético, passará pelo Barça? O Real consegue devolver o massacre? PSG ou Chelsea: quem vai ostentar poder e vitória?

Difícil, mas possível!

Vinícius Dias

Fazer seis pontos nas duas últimas rodadas, contando com 'tropeços' da Universidad do Chile e do Defensor. O Cruzeiro (re)faz as contas e, apesar do cenário adverso, vê a possibilidade de classificação no horizonte - nem tão azul. Com uma combinação improvável, mesmo o Real Garcilaso pode avançar às oitavas de final. Diz o clichê, aplicável nesse caso, o futebol é uma caixinha de surpresas.


Na verdade, a classificação azul celeste, pela qualidade técnica e pelo que ainda podem render nomes como Éverton Ribeiro, Dedé e Dagoberto, não teria o rótulo de surpresa. Surpreende, sim, a dificuldade do time em lidar com a pressão e, em especial, a tentativa de conferir aos jogos ares de batalha - travada no corpo, sem a bola, duelo que tende a agradar aos adversários latinos.

Júlio Baptista: destaque azul celeste
(Créditos: Washington Alves/Light Press)

Na noite de quinta, Júlio Baptista foi o destaque positivo de uma equipe pouco vibrante. Sobraram os ânimos exaltados de Dagoberto, a expulsão desnecessária de Nilton, o nervosismo de Dedé. Faltou técnica. Ao tratar como guerra o que deveria ser futebol, a equipe esquece a posse de bola, as trocas de posições e o sucesso de 2013.

Ainda é possível?

Se Enrique Zeballos não balançasse as redes no último lance da partida, é bem possível que o torcedor - que falou em vergonha, com exagero - não discutisse os erros, que se repetem desde a estreia. Fato é que, mesmo nos seus melhores momentos, o Cruzeiro vem errando demais em 2014. Mas, afinal, ainda é possível?

A matemática insiste que sim, e o cruzeirense ainda sonha.
O elenco diz confiar. Bom sinal! Mas é preciso errar menos.

Matemática rumo ao tri...

Vinícius Dias

Apontado como um dos favoritos à conquista da Libertadores, o Cruzeiro agora recorre à matemática para garantir a classificação à fase oitavas de final. Depois de decepcionar na reta inicial, a equipe estrelada inicia nesta quinta-feira, às 22h, a série decisiva no torneio. Na terceira posição, com três pontos, seis a menos que a líder La U, a Raposa enfrenta o Defensor, do Uruguai, no Mineirão.

Quantos pontos, afinal, serão necessários? O que é preciso fazer para se classificar? O Blog Toque Di Letra fez as contas: com o mínimo de sete pontos, a Raposa avançaria às oitavas em metade dos cenários possíveis. Em todos eles, a vitória diante do Defensor, que tem o maior de saldo de gols do grupo, é fundamental.

O time azul celeste seria eliminado em cinco cenários: três derrotas, duas derrotas e uma vitória, dois empates e uma derrota, três empates ou com duas derrotas e um empate. Confira, a seguir, os cenários que poderiam classificar o Cruzeiro:

Uma vitória, um empate e uma derrota: os mineiros chegariam a sete pontos no grupo, que teria a La U - entre 10 e 15 pontos - como líder. O Defensor poderia somar, no máximo, um ponto, e o Garcilaso quatro. Em tese, uma boa vitória frente ao Defensor garantiria ao Cruzeiro vantagem no saldo de gols, em caso de empate - duplo ou triplo - na disputa pela segunda colocação.

Uma vitória e dois empates: ao somar oito pontos, o Cruzeiro seguiria disputando a segunda vaga. Líder, a La U poderia alcançar entre 11 e 13. Para se garantir nas oitavas de final, a equipe brasileira precisaria contar com 'tropeços' do Defensor - que alcançaria, no máximo, dois pontos de nove possíveis.

Duas vitórias e uma derrota: com nove pontos, a Raposa poderia, pela primeira vez, alcançar a liderança do grupo 5. Apesar de improvável, uma combinação de resultados deixaria os quatro clubes com nove pontos ao fim da 6ª rodada. Para Real e Defensor, o teto seria de nove pontos. Por isso, somando apenas um - em seis -, a La U garantiria a classificação em primeiro lugar.

Duas vitórias e um empate: a boa sequência garantiria ao Cruzeiro dez pontos. Nesse cenário, o Defensor alcançaria, no máximo, quatro pontos. Com dois pontos, a La U asseguraria a liderança, que também poderia ser alcançada por brasileiros e uruguaios. Mais uma vez, o saldo de gols seria determinante no resultado final.

Três vitórias: com 12 pontos, o Cruzeiro asseguraria a classificação, com grandes chances de ser o líder do grupo. Em tese, Universidad de Chile e Defensor disputariam, no saldo, a segunda vaga. E, no máximo, um deles somaria 12 pontos. É o único cenário em que o time celeste se classifica sem depender de resultados.

Na pauta alvinegra

Vinícius Dias

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, e o zagueiro Gilberto Silva devem se reunir ainda nesta semana. Personagem de destaque na conquista da Copa Libertadores na temporada passada, o defensor, de 37 anos, não disputa uma partida oficial desde que deixou o clube alvinegro, no último mês de dezembro.

Cercado de mistérios, o encontro havia sido costurado há duas semanas. Nos bastidores, é cogitada a possibilidade de que, durante a conversa, o mandatário convide Gilberto Silva para assumir uma função administrativa ligada ao futebol alvinegro.

Volta aos gramados?

Sem detalhar a pauta da reunião, o staff de Gilberto Silva destaca que, a princípio, o atleta não pretende se afastar dos gramados. "Ele quer seguir jogando profissionalmente", ponderou Dênis Ricardo, agente do zagueiro, ao Blog Toque Di Letra.


Róbson Oliveira apostou em semelhança com o camisa 10 para
atrair curiosidade e sorrisos na folia: 'Eu só tenho a agradecer'

Vinícius Dias

Na cabeça, uma touca preta com o escudo do Atlético. No rosto moreno, um par de óculos de sol. E ainda a grande corrente de ouro cobrindo o pescoço. Posicionado na varanda de um prédio no centro de Itabirito, ele abusava dos gestos em alusão a seu ídolo. A tarde de domingo, 02 de março, foi de Róbson Oliveira. Cercado de mistério e curiosidade, o 'sósia oficial' de Ronaldinho Gaúcho fez a festa no carnaval da cidade, na Região Central de Minas Gerais.


Em entrevista ao Blog Toque Di Letra, Róbson comentou a emoção de participar da folia itabiritense. "É a primeira vez que eu venho à cidade. A população daqui é maravilhosa, e foi impressionante o modo como ela me atendeu... Só tenho a agradecer", destacou. Há dois anos como sósia do craque, Oliveira atrai olhares e sorrisos por onde passa. "É sempre assim. Agradeço demais à imagem do Ronaldo, que é querido em todo o mundo, por todas as torcidas", disse.

Da janela, 'R10' saúda os foliões locais
(Créditos: Vinícius Dias/Toque Di Letra)

Porém, as semelhanças com R10 não se restringem ao visual. O alagoano repete, sem dificuldades, o sotaque e o modo de andar do meia do Galo. Por isso, os enganos são inevitáveis. "Eu conto que não sou ele, mas o pessoal nem sempre acredita. Acham que é despiste", pontuou. "Chegam para mim, conversam, choram, me agradecem pelo que faço no Atlético", comentou o sósia.

Trabalho reconhecido

Na noite de sábado, Róbson curtiu o carnaval de Itabirito em cima de um dos trios elétricos. Ao descer, sentiu na pele a força da massa. "Tivemos que chamar a segurança, porque foi complicado, teve 'empurra-empurra', gritaria", falou. Do encontro com R10, ele carrega a brincadeira feita pelo meia. "(O Ronaldo) reconhece (o sósia) e até brincou comigo: 'pô, vai por mim, tu é feio'", recordou, sorridente.


Do itabiritense Telê Santana a ídolos como Fábio, do Cruzeiro,
e Victor e R10, do Atlético, decoração evoca futebol brasileiro

Vinícius Dias

Na área central, uma réplica do Mineirão. De seu gramado surge a taça da Copa do Mundo, embelezando a decoração. Espalhados pelas ruas, vários painéis que fazem alusão a grandes nomes da história do futebol nacional. Inspirada pela Copa do Mundo, a conjunção entre carnaval e futebol é a aposta de Itabirito, na Região Central de Minas Gerais, para contagiar os foliões. A programação da festa na cidade vai se estender até a noite de terça-feira, dia 04 de março.


"O futebol já é uma paixão nacional e, principalmente nesse ano, Itabirito não poderia ficar de fora", destaca Alessandro Rohlfs Massaini, secretário municipal de Esportes, e um dos entusiastas da ideia. "A memória desses grandes personagens, jogadores e treinadores que, ao longo do tempo, marcaram os nomes na história do futebol no país é sempre importante", acrescenta Massaini.

Réplica do Mineirão no centro da cidade
(Créditos: Vinícius Dias/Toque Di Letra)

A decoração é 'encabeçada' pelo itabiritense Telê Santana, estampado no portal de entrada do município. Ao longo das principais ruas, ainda estão retratados nomes como Ronaldinho Gaúcho e Victor, do Atlético, e Fábio, goleiro do Cruzeiro. A eles se juntam ídolos do passado, como o goleiro Cláudio Taffarel, que atuou na cidade na década de 1990, com a camisa atleticana.

Decoração se mistura ao ritmo das ruas
(Créditos: Vinícius Dias/Toque Di Letra)


A expectativa do secretário de Esportes é de que a união entre futebol e carnaval resulte em sucesso. Para isso, aposta nos laços afetivos entre a cidade e os personagens retratados. "Futebol e carnaval têm muito a ver, que é a alegria e a paixão. Acredito que o resultado será positivo, vai ser especial relembrar esses grandes jogadores, alguns deles com passagem pela cidade", conclui.

No ritmo de Telê

Filho ilustre da cidade de Itabirito, Telê Santana é destaque também no bloco carnavalesco do Itabirense, clube no qual iniciou sua carreira. O ex-técnico da seleção brasileira, que em 2013 foi retratado na alegoria e no samba enredo do tricolor, desta vez divide espaço com outros elementos históricos do Itabirense Esporte Clube, que vai comemorar 100 anos de fundação em 2014.