Vinícius Dias
Fazer
seis pontos nas duas últimas rodadas, contando com 'tropeços' da
Universidad do Chile e do Defensor. O Cruzeiro (re)faz as contas e, apesar do
cenário adverso, vê a possibilidade de classificação no horizonte - nem tão
azul. Com uma combinação improvável, mesmo o Real Garcilaso pode avançar às
oitavas de final. Diz o clichê, aplicável nesse caso, o futebol é uma caixinha
de surpresas.
LEIA MAIS: Matemática rumo ao tri...
Na
verdade, a classificação azul celeste, pela qualidade técnica e pelo que ainda
podem render nomes como Éverton Ribeiro, Dedé e Dagoberto, não teria o rótulo
de surpresa. Surpreende, sim, a dificuldade do time em lidar com a pressão
e, em especial, a tentativa de conferir aos jogos ares de batalha - travada no
corpo, sem a bola, duelo que tende a agradar aos adversários latinos.
Júlio Baptista: destaque azul celeste (Créditos: Washington Alves/Light Press) |
Na
noite de quinta, Júlio Baptista foi o destaque positivo de uma equipe pouco
vibrante. Sobraram os ânimos exaltados de Dagoberto, a expulsão desnecessária
de Nilton, o nervosismo de Dedé. Faltou técnica. Ao tratar como guerra o que
deveria ser futebol, a equipe esquece a posse de bola, as trocas de posições e o
sucesso de 2013.
Ainda é possível?
Se
Enrique Zeballos não balançasse as redes no último lance da partida, é bem
possível que o torcedor - que falou em vergonha, com exagero - não
discutisse os erros, que se repetem desde a estreia. Fato é que, mesmo nos seus
melhores momentos, o Cruzeiro vem errando demais em 2014. Mas, afinal, ainda é possível?
A
matemática insiste que sim, e o cruzeirense ainda sonha.
O elenco diz confiar. Bom sinal! Mas é preciso errar menos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário