Casillas (Real Madrid), no gol; Daniel
Alves (Barcelona), Pique (Barcelona), Sergio Ramos (Real Madrid) e Marcelo
(Real Madrid), formando a linha defensiva; Xabi Alonso (Real Madrid), Andrés
Iniesta (Barcelona) e Xavi (Barcelona), compondo o meio de campo; Messi
(Barcelona), Cristiano Ronaldo (Real Madrid) e Falcão Garcia (Atlético de
Madrid), formando a forte linha de ataque.
Fator que impressionou a todos amantes
do futebol foi a seleção estar concentrada em jogadores que atuam nos três
principais times da Espanha (Real Madrid, Atlético de Madrid e Barcelona). Fica
claro que o fraquíssimo Campeonato Espanhol se difere do torneio à parte que
Barcelona e Real Madrid disputam. Tanto no fator financeiro, como em
investimentos e visibilidade, as pequenas e médias equipes da Espanha ficam
atrás da dupla Real-Barça.
Mas, se pensarmos no ano das duas
equipes, questionaremos facilmente essa eleição. Mas o plantel votado por mais
de 100 jornalistas de todo mundo tem como plano de fundo a Eurocopa. E, no
principal campeonato de seleções da Europa, novamente, a Espanha sobrou com seu
futebol revolucionário e encantador.
A seleção tem suas unanimidades, como o
ataque formado pelo trio Messi, Ronaldo e Falcão. Mas, por exemplo, o sistema
defensivo foi bastante questionado. As laterais, de certo modo, têm os
melhores. Na dupla de zaga, debatem a ausência do brasileiro Thiago Silva.
Questionamentos à parte, a seleção, baseada no futebol jogado por Espanha e
Barcelona, tem seus méritos e seu brilho.
Nova realidade brasileira
Os brasileiros se acostumaram aos seus
craques desfilando na seleção do mundo. E nesta última votação, não foi
contrário. Marcelo e Daniel Alves perfilaram entres os onze melhores. Mas o
povo brasileiro se acostumou a ver grandes jogadores na parte ofensiva da
escalação. Todavia, com a "crise" da seleção brasileira, revelamos
jogadores de defesa. E poucos grandes nomes no ataque.
Outro fato que foi destaque no prêmio
da Fifa foi que o Neymar, melhor brasileiro colocado no Prêmio 'Bola de
Ouro', recebeu votos de técnicos e capitães de seleções "sem
expressão", mostrando que os grandes países não acompanham nosso campeonato,
que dizem ser fortíssimo.
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