Ontem, diante do Nacional, o Cruzeiro
conseguiu fazer aquilo que ficou faltando durante toda a primeira fase do
Campeonato Mineiro: um bom jogo durante os noventa minutos. Já tínhamos vencido dois clássicos, conseguido viradas, buscado vitórias aos trancos e barrancos, mas
ainda faltava uma exibição que convencesse de verdade. Ontem o Cruzeiro se
impôs. Assim como no caso Dedé.
Uma vitória que, além da tranquilidade
de saber que a primeira colocação na fase classificatória está garantida,
também dá mais moral para o elenco que, a partir de agora, terá poucas chances
de 'descansar' ao longo do ano. A próxima partida, contra o Tupi, talvez seja a
última vez no ano em que Marcelo Oliveira possa escalar o time para fazer todos
os testes que ainda quiser. Ricardo Goulart, Élber, Bruno Rodrigo e Léo, por
exemplo, não são considerados titulares mas vão deixar o treinador pensativo
por um bom tempo.
É a força do grupo que, em uma vitória
convincente, deixa seu recado, se mostra cada vez mais pronto para brigar por
todos os títulos que disputar esse ano.
Dedé
na Toca
A contratação de Dedé, ainda não oficializada
por motivos burocráticos, é muito mais que um simples reforço buscado pela
direção. O Cruzeiro se posiciona no mercado e na vitrine do futebol nacional
com um respeito que, sinceramente, achei que iríamos demorar muito mais para
recuperar. Depois de anos contratando por baixo, sem entrar em leilão e
apostando na política do bom e do barato, Alexandre Mattos, com o respaldo da
diretoria, traz um dos melhores jogadores em ação no futebol brasileiro nos
últimos dois ou três anos.
Isso tudo, aliado ao tanto que Dedé deve
potencializar a defesa do Cruzeiro, vai muito além dos três pontos e do
contrato assinado. Um projeto, um plano, um caminho bem traçado, com alternativas
e uma pista principal bem pavimentada estão sendo construídos. Tenho muita fé
de que todo esse empenho ainda vai render muitos frutos à Raposa.
Força, Cruzeiro!
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