Alisson Millo
Começa neste
sábado, diante do Japão, a Copa das Confederações. E a seleção brasileira vai
em busca do tetra. Contudo, sem muito apoio da nação. Um time que não desperta
enorme confiança no torcedor, e que, até domingo, não derrotava uma seleção de
'ponta' desde novembro de 2009. Venceu a França, que não tinha o que se pode
chamar de força máxima. Mas ganhou!
A exemplo de
2009, o treinador não conta com respaldo popular. Dunga tinha um trabalho
altamente criticado, e que alguns até chamavam de incoerente. Mas, aquele time
de 2009 tinha um nome que intimidava os adversários. Kaká comandou a equipe,
que ainda contou com a boa fase de Elano, rumo ao título. Equipe que, em meio
aos trancos e barrancos, venceu a seleção dos Estados Unidos, que havia
eliminado o temido time espanhol.
Neymar: símbolo da 'nova' seleção (Créditos: Jefferson Bernardes/Vipcomm) |
Mas, a vitória
não empolgou muito ao torcedor brasileiro que continuou descrente com o
trabalho de Dunga rumo à Copa do Mundo, encerrada com a eliminação para a
Holanda, que rendeu muitas críticas à equipe e, especialmente, ao treinador.
Com bem mais apoio, a seleção foi campeã em 2005. O "quadrado mágico"
encantava. Kaká, Ronaldinho, Adriano e Ronaldo brilhavam no cenário mundial -
e, mais importante, brilhavam na seleção.
Aquele time
jogava o "fino da bola", e teve o auge batendo a rivalíssima
Argentina, na final, por 4 a 1. Aí veio a Copa de 2006. O quadrado não fazia
mais suas mágicas, as estrelas pararam de brilhar. E o fiasco foi enorme. Uma
derrota acachapante, por 1 a 0 é verdade, para a França com duas apresentações
de gala por parte de Zinedine Zidane e Thierry Henry.
Felipão ainda busca a equipe ideal (Créditos: Jefferson Bernardes/Vipcomm) |
Estamos chegando
à edição de 2013. Com um time indefinido, como em 2009. Mas, por atuar em casa,
repleto de esperança, como em 2005. A torcida é para que a escrita seja
quebrada. Que o Brasil conquiste esta Copa das Confederações e a Copa, em 2014.
Mesmo que Felipão tenha afirmado que o torneio desse ano é um preparatório, o
brasileiro quer o título, o tetracampeonato. Mas, uma coisa é inegável: nossa
missão é complicadíssima.
Daqui a pouco,
será dada a largada para a Copa das Confederações. E a equipe segue em formação
e longe do ideal. Daqui a um ano, na Copa do Mundo, teremos quatro vezes mais
países e quatro vezes mais desafios. Logo, quatro vezes mais dificuldades. Cabe
a Luis Felipe Scolari acertar este time e fazer a alegria da descrente mas
sempre apaixonada torcida brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário