Uma
grande diversidade de fórmulas marca os campeonatos nacionais sul-americanos.
Mas a maior parte deles vem vivendo algo em comum. Os meses de maio e junho são
momentos de definição para as ligas nacionais que seguem o calendário europeu -
ou seja: todos, com exceção de Brasil, Peru e Equador, que têm um campeão
conhecido no fim do ano.
Dos sete países restantes, em quatro já
se conhece o campeão. Na última terça-feira, o Peñarol bateu o Defensor por 3 a
1 e se sagrou campeão da temporada uruguaia de 2012/2013. Os três gols foram
marcados por Pacheco, que se consolidou como ídolo histórico do clube
aurinegro, tendo participado das oito conquistas que o Manya conseguiu nos
últimos 20 anos.
No Chile, a Unión Española saiu como
campeã após uma última rodada dramática. O Bolívar levantou a taça no país
governado por Evo Morales, enquanto o Anzoategui foi o campeão da liga
venezuelana.
No Paraguai falta muito pouco para que o
campeão seja conhecido. O Nacional tem 13 ponto de vantagem sobre o Guarani a
apenas cinco rodadas do fim, o que faz com que o título dos tricolores seja
mera questão de tempo. Uma vitória sobre o General Díaz na próxima rodada
garantirá matematicamente a conquista da Academia.
Seguem indefinidas aquelas que são as
duas mais interessantes ligas nacionais da América do Sul de fala espanhola. Na
Colômbia começará a fase final, com as oito melhores equipes da temporada
regular: Santa Fé, Nacional, Itagui, Deportivo Cali, Tolima, Millonarios,
Deportivo Cali e Pasto.
Na Argentina também há incertezas de
sobra quanto ao possível campeão. A três rodadas do fim, o Newell’s lidera com
32 pontos, seguido por Lanús e River Plate com 29. San Lorenzo e Godoy Cruz,
com 27, ainda sonham, caso os rivais tenham uma série de tropeços.
As últimas atuações do Lanús indicam que
a equipe do sul de Buenos Aires perdeu o fôlego na reta final do torneio. O que
deixa o River Plate como postulante principal ao título, caso o favoritíssimo
Newell’s perca pontos nas últimas partidas.
Mas o grande tema do momento no futebol
argentino está na parte debaixo da tabela. Se a temporada terminasse hoje, o
multicampeão Independiente estaria condenado ao rebaixamento pela primeira vez
em sua gloriosa história. O Rojo precisa tirar cinco pontos de desvantagem em
relação ao Argentinos Jrs., ou vencer todas as partidas restantes e torcer para
que o Quilmes não consiga fazer três pontos nas últimas três rodadas. Uma
situação dificílima, que, caso concretizada, deixaria apenas Arsenal e Boca
Juniors como as únicas equipes argentinas a não
conhecerem o dissabor do rebaixamento.
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