Ricardo Diniz
O ano de 2013 tem sido especial para
o torcedor de Atlético e Cruzeiro. Isso porque os dois "gigantes" do
futebol de Minas superaram o fato de receberem menos dinheiro dos
patrocinadores e cotas de TV e de terem torcidas menos numerosas, para colocar
fim à hegemonia dos títulos dos paulistas e cariocas.
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Campeão Mineiro e da Copa
Libertadores, o Atlético mantém o sonho de festejar o inédito título do Mundial
Interclubes, no Marrocos. Enquanto o Cruzeiro, dez anos depois, deve, novamente,
comemorar a conquista do Campeonato Brasileiro.
Em 2013, América ficou alvinegra (Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG) |
No dia 25 de julho, o Atlético
alcançou a maior glória de sua história, ao bater o Olimpia, do Paraguai, e
conquistar a América. A conquista não só acabou com o rótulo negativo do
alvinegro, mas também foi combustível para o arquirrival buscar o Brasileirão.
Coincidentemente, o Cruzeiro foi a última equipe de fora do "eixo"
Rio de Janeiro e São Paulo a conquistar o troféu nacional.
Além dos gramados
A rivalidade entre Galo e Raposa não
se resume aos dias de clássico. O bom momento de um dos times, por exemplo,
incomoda aos torcedores e dirigentes rivais. O sucesso do "lado de
cá" é convertido em cobranças e ainda motivação do "lado de lá",
que logo tentará ofuscar a boa fase do velho vizinho.
Cruzeiro já prepara a festa do tri (Créditos: Juliana Flister/Textual) |
Os atleticanos começaram o ano com o
estadual, que, apesar de pouco comemorado, ganha sabor especial quando
festejado diante do rival. Em julho, foi a vez da Libertadores. Sonho que se
tornou realidade. Agora, o Cruzeiro prepara a festa do tri nacional. Enquanto
isso, o Galo pensa no Mundial, que será disputado em dezembro, no Marrocos. Se
o ditado diz que "quem ri por último, ri melhor!", a verdade é que
Minas teve motivos para sorrir em 2013.
Tempero à mineira!
Fato é que, neste ano, as equipes de
Rio de Janeiro e São Paulo fizeram papeis de 'figurantes', enquanto Atlético e
Cruzeiro dominaram o cenário nacional e sul-americano. 2013 foi um ano em que o
Brasil, a América do Sul e, por que não, o planeta bola aprenderam a falar
"uai", "sô", e "trem bão". Dá-lhe, Minas!
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