Alisson Millo
Na reta final rumo ao Mundial de Clubes, o Atlético volta a campo neste sábado, às 21h, na Arena Independência. O jogo contra o Goiás marca a despedida do Galo do local em que viveu um ano especial. Se os troféus foram erguidos no Mineirão, é impossível contar a história das conquistas sem o estádio do Horto.
Na reta final rumo ao Mundial de Clubes, o Atlético volta a campo neste sábado, às 21h, na Arena Independência. O jogo contra o Goiás marca a despedida do Galo do local em que viveu um ano especial. Se os troféus foram erguidos no Mineirão, é impossível contar a história das conquistas sem o estádio do Horto.
Desde a reabertura, apenas uma
derrota. Em 2012, a conquista do título mineiro e o vice do Brasileiro. Bom?
Sim! Suficiente? Não! Veio dois-mil-e-Galo, e o estádio foi ainda mais
importante. O troféu do estadual não foi levantado lá. Porém, um três a zero
diante do rival praticamente selou a conquista. E sobre a Libertadores, faltam
palavras para descrever tudo o que aconteceu ali.
Show alvinegro em dois-mil-e-Galo (Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG) |
Vamos à lista. Goleada acachapante
frente ao Arsenal de Sarandí, e com direito a revolta dos atletas argentinos.
Eliminação do antes temido São Paulo, com vitória por 4 a 1, em noite inspirada
de Jô. Ante o Tijuana, o susto, as (quase) malditas máscaras e a
"canonização" do santo Victor, dono do pé de Deus.
Santo atleticano...
Diante do Newell's, o misterioso
(porém, divino) 'apagão' e um gol depois dos 50 minutos na segunda etapa. Na disputa
de pênaltis, o misto de emoção, tristeza e alegria, com as três cobranças
desperdiçadas pelo adversário. Uma classificação e um duelo antológico. Talvez
o mais emocionante da história do estádio.
'Festa no Horto': 83,3% no estádio (Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG) |
Teve o "choro" de Bernard,
um garoto tratado como craque, de maneira merecida, que mostrou amor e gratidão
a sua origem. A redundância da 'genialidade' de um dos maiores jogadores de
toda a história: Ronaldinho Gaúcho. As lágrimas de um técnico que o torcedor
atleticano aprendeu a valorizar, a querer bem.
Vamos, mas voltamos. E voltamos com o
título do Mundial de Clubes, de preferência... Em 2014 nos reencontramos,
Independência! Vamos ali, ao Marrocos, e, a partir de janeiro, voltamos a
'matar' vítimas e adversários em seu gramado, em nosso 'cemitério'. Porque,
caiu no Horto, tá morto! Caiu em Marrakech... A gente pensa em dezembro! Valeu, Horto! Valeu a Libertadores!
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