Alisson Millo
É hora da decisão do
Mineiro e, mais uma vez, estamos sem manchetes. Atlético e Cruzeiro voltam a se
enfrentar na final do torneio estadual. Mas desta vez, por coincidência, o foco
"principal" dos arquirrivais não está na partida deste domingo. Junta
na disputa da Libertadores, fato inédito na história, a dupla de Belo Horizonte
trata a competição sul-americana como prioridade neste semestre.
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Na última quinta-feira, a
equipe alvinegra assegurou a classificação após o empate contra o Santa Fé, na
Colômbia, e agora quer o primeiro lugar do grupo. No Independência, o Galo
precisa de um empate contra o Zamora para garantir a liderança. Vale lembrar
que, em 2013, o Atlético fez ótimo uso da vantagem de decidir os mata-matas em
casa. Além de bater o São Paulo, o time de Cuca passou pelo Tijuana e reverteu
duas vezes o placar de 2x0, contra Newell's e Olimpia.
Em BH, Galo segue forte e vingador (Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG) |
Do lado azul, após a boa
vitória diante da Universidad de Chile, por 2 a 0, em Santiago, o
"sonho" de se classificar às oitavas da Libertadores segue vivo. Por
isso, o Cruzeiro já pensa no duelo de quarta-feira, contra o Real Garcilaso, no
Mineirão. E, como se não bastasse, a derrota na altitude de Huancayo e o
racismo sofrido pelo volante Tinga motivam o elenco celeste em busca da
vitória.
Clássico é clássico...
De volta ao jogo desta
tarde, como diriam os sábios, clássico é clássico e vice-versa. Ninguém quer (e
nem pode) perder. A exemplo da temporada passada, a primeira partida acontece
no estádio do Horto, a segunda no Gigante da Pampulha. Em busca do tri
estadual, que não se repete desde 1981/1983, o Atlético vai enfrentar o
Cruzeiro, que permanece invicto na competição.
Mineirão é trunfo do time azul celeste (Créditos: Washington Alves/Light Press) |
Paulo
Autuori e Marcelo Oliveira já deram sinais de que levarão a campo o que tem de
melhor. De um lado, o campeão das Américas, de Ronaldinho Gaúcho. Do outro, o
campeão brasileiro, de Júlio Baptista. A emoção está escalada. Com ela, muita
rivalidade, provocação e, assim espero, paz nas ruas e nos estádios da capital.
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