Melhor passador e sétimo no quesito desarmes no Brasileirão,
volante ajuda a explicar êxito alvinegro com sua regularidade

Vinícius Dias

Liderança confirmada há cinco rodadas, melhor ataque e a quarta melhor defesa do Brasileiro. O bom momento do Atlético passa pelas defesas de Victor, pelo bom posicionamento de Jemerson e pelos gols do argentino Pratto. Mas a regularidade na temporada tem nome e sobrenome: Rafael Carioca. Menos por belos gols como os assinalados diante de Cruzeiro e Colo-Colo, no primeiro semestre, mais pela precisão na transição entre o setor defensivo e o ataque alvinegro.


O camisa 5 do Atlético lidera o quesito passes no Campeonato Brasileiro. Foram 858 acertos nas 16 partidas em que entrou em campo. Destaque para a exibição diante do São Paulo, na última rodada. Rafael Carioca foi peça fundamental na transição entre defesa e ataque: quatro desarmes e diálogo constante com os três meio-campistas da terceira linha, com 83 passes certos - recorde do jogador na competição - e um aproveitamento de 95%, segundo o Footstats.

Rafael Carioca: peça-chave na transição
(Arte: Douglas Vogel Zimmer/Blog Toque Di Letra)

Com a bola no pé, o volante alvinegro, de 26 anos, percorre praticamente todos os setores do gramado, especialmente pelo lado esquerdo. Na fase defensiva do esquema 4-2-3-1 bem armado por Levir Culpi, Carioca é um dos principais responsáveis por conter os ataques dos oponentes. Em 16 partidas neste Campeonato Brasileiro, registrou 53 desarmes. Sétimo no quesito entre todos os participantes e primeiro entre os atletas do elenco preto e branco.

Ações, com a bola, contra o São Paulo
(Créditos: Footstats/Reprodução)

Em uma janela pouco movimentada, a permanência do meio-campista até julho de 2019 foi a grande cartada da diretoria alvinegra. A qualidade de Rafael Carioca é um dos diferenciais do 4-2-3-1 mais eficiente da Série A. Vale o olhar de Dunga!

Um comentário:

  1. Desde os tempos do Grêmio já se via que o Rafael tinha grande capacidade, particularmente para mim não é surpresa esse bom momento dele no Atlético, se não tivesse "se escondido" no futebol russo com certeza estaria na seleção..

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