A matemática do Galo: um pé na Libertadores

Vinícius Dias

Bola de Matheus Galdezani para Luan infiltrar e, frente a frente com o goleiro Saulo, abrir o placar no Engenhão aos 16 minutos da etapa final. Contra-ataque de manual puxado por Chará servindo para o equatoriano Cazares arrematar aos 35'. Finalização perfeita de Tomás Andrade para selar o placar aos 44'. Vitória maiúscula do Atlético diante do Botafogo por 3 a 0, no Rio de Janeiro, fechando o quarto melhor primeiro turno da história do clube. 33 pontos e um pé na próxima edição da Libertadores.


Porque, entre 2006 e 2017, 44 times somaram pelo menos 33 pontos no primeiro turno de pontos corridos. 35 deles disputaram a principal competição continental no ano seguinte. Situação que o próprio Galo viveu em 2013, 2016 e 2017 - chegou a 43 pontos no turno de 2012, 36 em 2015 e 35 em 2016. Entre os raros que perderam a vaga fazendo 33 pontos ou mais, seis de nove tiveram campanhas de Z4 no returno, como o Fluminense de 2015: 33 pontos na primeira metade, lanterna na segunda, com 14.

Cazares fez grande jogo no domingo
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

O Atlético chega ao segundo turno em meio a contradições. É o time que chegou à liderança e foi desmontado na mesma velocidade. É o time que somou apenas um ponto em 15 contra adversários do G6, mas já abriu sete de vantagem para o G7. Larghi ainda não tem o meio-campo definido, mas viu Tomás Andrade entrar bem, Luan e Cazares serem decisivos, Chará chegar e vestir a camisa. Se o setor defensivo tem problemas - quarto pior -, o melhor ataque tem se esforçado para equilibrar a matemática.

O Galo inicia o returno em alta e com um pé na Libertadores.
Destino de 80% dos times que somaram 33 pontos no turno.

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