A vitória do Cruzeiro: com DNA Libertadores

Vinícius Dias

Bola para Fred fazer o pivô na entrada da área e ajeitar para Robinho, que, com tempo e espaço, lança para Rodriguinho infiltrar, se livrar da marcação e abrir o placar na saída do goleiro Antony Silva. Cruzeiro 1 a 0, aos 29 minutos da etapa inicial, no estádio El Palácio, em Buenos Aires. Estreia com vitória na Libertadores pela primeira vez desde os 5 a 0 sobre o Estudiantes, em 2011. Resultado para consolidar o foco na competição continental em meio ao terceiro lugar no Campeonato Mineiro.


Diante de muita chuva na capital argentina, a Raposa ficou mais com a bola - teve mais posse e mais desarmes durante a partida -, mas finalizou menos do que o Huracán. Os donos da casa tentavam, enquanto o sólido 4-2-3-1 de Mano Menezes, redesenhado com Robinho, Rodriguinho e Rafinha ocupando a terceira linha, incomodava. Aos 12', Silva já havia impedido o camisa 23 de inaugurar o marcador em cabeçada após o escanteio. Minutos depois de Barrios reclamar de pênalti em disputa com Léo.

Rodriguinho ditou o ritmo celeste
(Créditos: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.)

Quase espectador na etapa inicial, Fábio teve mais trabalho nos 45 minutos finais. Primeiro, aos 26', Azuqui recebeu em profundidade, tirou o goleiro da jogada, mas viu a finalização sem força ser interceptada pelo zagueiro Murilo. Aos 46', o Huracán chegou a balançar as redes, com Lucas Barrios, mas a arbitragem assinalou impedimento. Dois minutos depois, Alderete finalizou rasteiro, Fábio fez a defesa e, no rebote, cresceu diante de Barrios para colocar os três pontos na bagagem cruzeirense.

Na chuvosa Argentina, o Cruzeiro começou com o pé direito.
Sem espetáculo, mas sólido demais. Com DNA Libertadores.

Um comentário:

  1. Que o time estrelado continue focado na competição, pois tradição tem de sobra, diferente de outros coadjuvantes nas Minas Gerais.

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