Cruzeiro cede fatia e define retorno de Zé Eduardo

Vinícius Dias

Publicada em 21/09/2020, às 23h50


Autor de nove gols em dez partidas oficiais nesta temporada, Zé Eduardo está de volta ao Cruzeiro. O retorno do atacante, que estava emprestado ao América/RN até fevereiro de 2021, foi definido pela cúpula celeste na noite desta segunda-feira. Conforme o Blog Toque Di Letra apurou, a título de compensação, o clube potiguar ficará com 15% dos direitos econômicos do jovem, de 20 anos. Com isso, o Cruzeiro manterá 65%.


Zé Eduardo está de volta ao Cruzeiro

(Créditos: Canindé Pereira/América FC)

A exemplo do que ocorreu na ida para o América/RN, clube do coração de Zé Eduardo, o desejo do jogador foi decisivo para o retorno. Com contrato até janeiro de 2021, Zé Eduardo chegará à Toca II com vencimentos reajustados e a expectativa de, enfim, estrear profissionalmente pelo Cruzeiro. Neste ano, o atacante soma quatro gols pelo Villa Nova durante o Mineiro e outros cinco pela equipe de Natal, somando estadual e Copa do Brasil.


Aval de Adilson, recusa de Enderson


Após ter o retorno ao Cruzeiro dado como certo na era Adilson Batista, a situação de Zé Eduardo teve uma reviravolta após a chegada de Enderson Moreira. Novamente fora dos planos, o atacante viu a diretoria recusar propostas da Chapecoense e do Gil Vicente, de Portugal, antes de abrir mão de parte dos salários e acertar com o América/RN. Agora, com Ney Franco, enfim, realizará o sonho de vestir a camisa celeste.

A crise do novo velho Cruzeiro: entre mitos e heróis

Vinícius Dias
Publicada em 30/08/2020, às 8h50

Segunda derrota no Mineirão na Série B. No quarto jogo consecutivo sem vitória. Com um primeiro tempo desastroso diante do América, tendo Ariel Cabral e Henrique, dupla do rebaixamento, como titulares depois de o torcedor passar a semana ouvindo elogios ao volante Jadsom. Com Giovanni mal na esquerda, que já teve tudo, menos lateral. E, como se não bastasse, com entrevista pós-jogo de patrocinador cobrando a demissão do treinador. A crise que parece ser produto do futebol, na prática, é a crise de um Cruzeiro em que tem sobrado política e faltado bola.


É bem verdade que, passados cinco meses, o trabalho de Enderson Moreira é questionável. O time que antes vencia sem convencer agora sequer vence. Com um elenco, apesar de tecnicamente limitado, capaz de produzir mais. Mas também é verdade que o Cruzeiro não é S.A. nem tem dono e que pressão de patrocinador é cena digna de várzea. Em um futebol com mentalidade cada vez mais profissional e decidido nos mínimos erros, contratar e demitir sob pressão é dar ao futuro o selo do fracasso. Ainda que o discurso ecoe justamente o que o torcedor quer ouvir.

Patrocinador quer troca de treinador
(Créditos: Igor Sales/Cruzeiro E.C.)

A fragilidade da chancela irrestrita ao herói 'que paga as contas' é o esquecimento seletivo da perda de seis pontos - que deixariam o Cruzeiro a um ponto do G4 - por dívidas e do apoio ao treinador responsável pela montagem do time eliminado na primeira fase do estadual após 62 anos. É simbólico que a maior crise vivida pela atual gestão surja, justamente, pela voz de seu maior parceiro. Porque, agora, o presidente vive o dilema entre demitir o pressionado treinador e terceirizar o clube ou manter a convicção carregando o peso de ter contrariado todo mundo.

Sem mitos, o torcedor segue sonhando com um novo herói.
Mas, na hora H, acorda na crise de um novo velho Cruzeiro.

Sampaoli insiste em Pato, mas não convence Galo

Vinícius Dias
Publicada em 25/08/2020, às 11h40

Na última quarta-feira, quando Alexandre Pato rescindiu com o São Paulo, a expectativa no mercado era de que o retorno ao Internacional fosse rapidamente anunciado. Passados seis dias, nos bastidores do Colorado, que busca um substituto para o lesionado Guerrero, a avaliação é de que o atacante pede tempo porque tem alternativa. E a alternativa é o Atlético. Ou melhor, é o treinador Jorge Sampaoli, que insiste, mas ainda não convenceu o clube sobre a necessidade do investimento.

Ex-São Paulo, Pato é desejo de Sampaoli
(Créditos: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

Tecnicamente, Pato agregaria em um time que tem tropeçado na falta de poder de conclusão. O pacote, no entanto, está longe de ser unanimidade. Primeiro, conforme o Blog Toque Di Letra apurou, pelo fato de que a composição salarial incluiria valores referentes à rescisão com o Tianjin Quanjian, da China, no ano passado. O atacante investiu do próprio bolso e, no contrato até o fim de 2022, ainda receberia do São Paulo cerca de € 1,5 milhão, quase R$ 10 milhões, a título de ressarcimento.

Ganso e Cueva justificam jogo duro

Some-se a isso a dificuldade de viabilizar investidor por um atleta de 30 anos, em baixa. Sobretudo pelo histórico de Sampaoli, que indicou e rapidamente descartou Ganso, contratado pelo Sevilla por € 9,5 milhões. E fez o mesmo com o peruano Cueva após o Santos investir US$ 7 milhões. O treinador insiste em ter o atacante, visto como oportunidade de mercado, como ainda quer um goleiro que participe do jogo com a bola. Mas, até o momento, literalmente não há quem compre a ideia no Galo.

Disputa pelo Conselho agita bastidores do Cruzeiro

Vinícius Dias
Publicada em 19/08/2020, às 13h50

Enquanto o Cruzeiro se prepara para o duelo contra a Chapecoense, pela 4ª rodada da Série B, nos bastidores as articulações políticas já têm dominado a pauta. Prevista para novembro, a eleição que apontará o novo presidente do Conselho já tem dois candidatos definidos, conforme o Blog Toque Di Letra apurou: Giovanni Baroni e José Maria Fialho. Conforme o artigo 21 do estatuto celeste, é vedada a reeleição para o cargo, hoje ocupado por Paulo César Pedrosa, eleito em maio com 112 votos.

Baroni e Fialho encabeçarão as chapas
(Créditos: Divulgação/Washington Alves/Vipcomm)

Segundo colocado, com 102 votos, Baroni lançará a candidatura ainda nesta semana. "O Cruzeiro vai ter o que merece. E eu vou lutar até onde eu puder", confirmou à reportagem. O conselheiro nato encabeça internamente um grupo de coalizão com nomes como Celso Chimbida, Alexandre Faria e Alysson Caires, companheiros de chapa em maio, além de Paulo Sifuentes, Waldeyr Estevão, Jairo Maia, Herones Márcio, André Fernandes e André Martins, das chapas que ficaram em terceiro e quarto lugares.

Ex-vice da era Gilvan na disputa

Vice-presidente do Cruzeiro no primeiro triênio da gestão Gilvan de Pinho Tavares, ocupando ainda a vice-presidência de futebol em 2012, José Maria Fialho também já confirma a candidatura à presidência do Conselho. Nos bastidores, a sinalização é de que a composição da chapa encabeçada pelo conselheiro nato, aliado histórico dos irmãos Perrella, contaria com o atual vice-presidente Nagib Simões. "Sou aliado de todos que queiram o bem do Cruzeiro", destacou Fialho, sem confirmar nomes.

Osso duro, Cruzeiro cumpre mais uma missão

Vinícius Dias
Publicada em 17/08/2020, às 10h35

Triunfo com gol aos 42' na estreia diante do Botafogo/SP, no Mineirão. Virada sobre o Guarani, em Campinas, com direito a terceiro gol dois minutos depois de ter sofrido o empate em erro da arbitragem. Vitória contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli, mesmo jogando mal. Porque o Cruzeiro de Enderson Moreira, embora ainda não convença, já entendeu a Série B. Mais do que isso: com a vergonha na cara que faltou em 2019, faz a melhor campanha e só não lidera em razão da punição aplicada pela Fifa.


A inesperada arrancada é o retrato de um time que segue a cartilha do acesso: primeiro vencer e adquirir confiança, depois jogar - especialmente começando com seis pontos negativos. O jogo coletivo ainda não flui da maneira ideal, a saída de bola trabalhada ainda dá lugar aos chutões de Fábio e dos zagueiros, Enderson cobra à beira do campo a marcação alta que a equipe ainda não executa. Mas o Cruzeiro, até aqui, vence. Nem que seja abaixando as linhas para negar espaços ao adversário.

Com gol de Maurício, Raposa bateu Figueira
(Créditos: Gustavo Aleixo/Cruzeiro E.C.)

Se o foco era chegar ao fim do Mineiro com um rascunho de time para a Série B, o campo prova que há. Ainda que a eliminação na primeira fase depois de 62 anos, mais do time de Adilson Batista, responsável pela primeira vitória do Coimbra, do que do time de Enderson, que derrotou a semifinalista Caldense, tenha doído. O Cruzeiro precisa mostrar mais, o torcedor espera mais. Mas, agora, há um norte. Com Cáceres começando bem na lateral-direita, Cacá seguro, Ariel Cabral ditando o ritmo no meio-campo.

100% em três rodadas e um Cruzeiro difícil de ser batido.
Osso duro, o time de Enderson cumpre mais uma missão.

O Cruzeiro e o texto que jamais imaginei escrever

Douglas Zimmer*
Publicada em 08/08/2020, às 13h

Salve, China Azul!

Começo esse texto confessando que a ficha, apenas agora, começou a cair. Depois de tudo o que passamos nos últimos meses, a agonia lancinante que nos acompanhou durante os piores dias da história do Cruzeiro, entramos, nós e o resto do mundo, em um dos períodos mais estranhos das últimas décadas. Assim como quase tudo, por alguns meses, o futebol perdeu espaço para coisas muito mais importantes. Nesse período, por algumas vezes, acabei esquecendo, ou, melhor dizendo, ignorando que quando as coisas começassem a voltar ao normal - o que ainda não é o caso - teríamos que encarar um enorme desafio.

Hoje iniciaremos uma das guerras mais importantes enquanto torcedores e apaixonados por esse clube que já nos proporcionou tantas alegrias e conquistas. Sabemos muito bem quem são os culpados por tudo o que estamos passando, mas, agora, somos nós que temos que levar o Cruzeiro de volta ao lugar ao qual ele pertence. Uma mancha que nunca se apagará, mas que pode se tornar uma cicatriz que nos lembrará pelo resto de nossas vidas de como atitudes sorrateiras, vis, podem abalar até mesmo as estruturas mais sólidas. E que essa cicatriz nunca precise ser escondida para que todos saibam pelo que passamos e como saímos dessa epopeia ainda mais fortes.

Cruzeiro inicia, hoje, caminhada na Série B
(Créditos: Bruno Haddad/Cruzeiro E.C.)

Tenho certeza de que, assim como eu, a imensa maioria dos irmãos cruzeirenses se pôs mais triste pela maneira como tudo se procedeu, afundados em desmandos, em acusações gravíssimas e com um orgulho ferido a cada nova manchete publicada. Sempre fizemos questão de triunfar de maneira justa e por nossos próprios méritos. Nos doeu demais ver toda a história ser assaltada diante de nossos olhos com o inquietante sentimento de impotência nos dominando a cada novo escândalo revelado. Que seja a última vez que eu precise falar disso, mas que nunca esqueçamos dessas mazelas.

Por agora, precisamos focar na nossa realidade e começar, desde já, a alicerçar nosso retorno. Não podemos participar dessa disputa - difícil e traiçoeira - achando que levaremos alguma vantagem simplesmente por nossas cores e por nosso escudo. Precisamos nos acostumar com todo o tipo de provocação e falta de atenção que iremos receber. Serão longos e sofridos meses, mas que, se tudo der certo, não se repetirão jamais.

O que eu posso fazer é desejar a todos nós, cruzeirenses, sorte - que nunca é demais -, paciência, tranquilidade e perseverança. O foco é um só e, seja da maneira que for, mas que seja de maneira justa e por nossos próprios méritos. Eis aí um texto que eu jamais imaginei que algum dia eu precisaria escrever. Eis aí um texto que eu espero nunca mais precisar escrever.

Força, Cruzeiro!        

*Gaúcho, apaixonado pelo Cruzeiro desde junho de 1986.
@pqnofx, dono da camisa 10 da seção Fala, Cruzeirense!

Cruzeiro monitora Guerra, e equatoriano é oferecido

Vinícius Dias
Atualizada em 04/08/2020, às 11h35

Fora dos planos de Luxemburgo no Palmeiras, o meia Alejandro Guerra tem sido monitorado pelo Cruzeiro. Conforme o Blog Toque Di Letra apurou, o nome do venezuelano voltou à tona em meio às conversas com a cúpula alviverde para devolução do atacante colombiano Iván Angulo. Embora o setor não seja prioridade no mercado, a versatilidade de Guerra, inclusive já tendo atuado aberto pelas pontas, agrada internamente.

Guerra e Alemán: em pauta na Toca II
(Créditos: Instagram/Reprodução)

Craque da Libertadores de 2016, o meia foi alvo do Cruzeiro no início desta temporada. À época, no entanto, a prioridade era uma transferência em definitivo para o exterior. Pesam contra uma nova investida os altos salários de Guerra, que exigiriam composição com o Palmeiras pagando pelo menos 55% para que o clube celeste não extrapole seu teto, e o contrato somente até dezembro, antes do encerramento da Série B.

Alemán mira mercado brasileiro

Segundo apuração da reportagem, Guerra não foi o único meio-campista em pauta nos bastidores nos últimos dias. O nome de Christian Alemán, ex-Barcelona de Guayaquil, foi apresentado à Raposa por emissários que têm prospectado uma vinda do equatoriano, de 24 anos, para o Brasil. Justamente pelo fato de o Cruzeiro não tratar a busca por reforços para o setor como prioridade, entretanto, as tratativas não avançaram.

Cruzeiro monitora alternativa por retorno ao Profut

Vinícius Dias
Publicada em 01/08/2020, às 10h45

Novamente excluído do Profut depois de a Justiça revogar a liminar que havia determinado a reinclusão, em abril, o Cruzeiro traça estratégias nos bastidores visando garantir a participação no programa federal de refinanciamento. A primeira medida, anunciada pelo departamento jurídico na última quarta-feira, é o recurso contra a decisão que derrubou a liminar. A dívida com a União é de cerca de R$ 330 milhões.

Clube deve cerca de R$ 330 mi à União
(Créditos: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.)

Conforme o Blog Toque Di Letra apurou, além das estratégias jurídicas, o clube celeste monitora uma importante alternativa legislativa: o projeto de lei 3420/2020. De autoria do deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE), o projeto prevê a reabertura do prazo para adesão ao Profut enquanto perdurar a situação de emergência em razão do coronavírus. A proposta contempla, inclusive, clubes excluídos do programa, caso do Cruzeiro.

Economia de R$ 20 mi com adesão

Instituído pela Lei 13.155/2015, o Profut permitiu aos clubes o parcelamento das dívidas com a União em até 240 meses, com redução de multas (70%), juros (40%) e encargos (100%). Débitos relativos ao FGTS puderam ser parcelados em até 180 meses. À época, o então superintendente de futebol Sérgio Santos Rodrigues, hoje presidente, projetou economia de cerca de R$ 20 milhões com o ingresso do Cruzeiro no programa.

Zé Eduardo, do Cruzeiro, acerta com América/RN

Vinícius Dias
Publicada em 28/07/2020, às 11h25

Após três semanas de negociações, o Cruzeiro encaminhou o empréstimo de Zé Eduardo ao América/RN. Vice-artilheiro do Campeonato Mineiro, com quatro gols marcados em cinco jogos pelo Villa Nova antes da paralisação devido ao coronavírus, o atacante, de 20 anos, reforçará a equipe de Natal na sequência desta temporada. 3º colocado no returno do Potiguar, o América ainda disputará Copa do Brasil e Série D.

Atacante ficará no Dragão até fevereiro
(Créditos: Gustavo Aleixo/Cruzeiro E.C.)

Conforme o Blog Toque Di Letra apurou, o interesse de Zé Eduardo em atuar profissionalmente pelo clube do coração foi decisivo para o acordo. Inicialmente disposto a emprestá-lo apenas com o interessado assumindo 100% dos vencimentos, o Cruzeiro cedeu depois de o atacante abrir mão de parte dos salários. Na composição, o clube celeste bancará 50%, enquanto o América desembolsará cerca de 30% do valor inicial.

Cruzeiro recusa Chape e Portugal

Com retorno tido como certo na era Adilson Batista, a situação de Zé Eduardo teve uma reviravolta na pandemia. Antes do acordo com o América, a Raposa recusou propostas da Chapecoense - empréstimo com salários integralmente pagos pelos mineiros - e do Gil Vicente, de Portugal. Os lusitanos tentaram a liberação sem custos do contrato até o início de 2023, com o Cruzeiro, que detém 80% dos direitos econômicos, mantendo 20%.

Romero segue na mira, e Cruzeiro avalia nova oferta

Vinícius Dias
Publicada em 22/07/2020, às 9h55

Passadas mais de três semanas da última proposta oficial recusada pelo Independiente, Lucas Romero segue em pauta no Cruzeiro. Com a permanência no clube argentino considerada improvável, a diretoria celeste monitora a situação do volante, de 26 anos. Descartando grandes investimentos, no entanto, a Raposa trata o nome como possível reforço de ocasião, especialmente após a contratação do lateral-direito paraguaio Raúl Cáceres e o retorno do volante e ex-capitão Henrique.

Cruzeiro já tem sinal verde do volante
(Créditos: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.)

No mês passado, o Cruzeiro fez duas tentativas junto ao Independiente para repatriar o ex-camisa 22. Primeiro por empréstimo, custeando apenas os salários. Na segunda oferta, pagando cerca de R$ 500 mil reais pela cessão. Apesar da recusa, internamente, as negociações não foram dadas como encerradas. Uma alternativa avaliada nos bastidores, conforme o Blog Toque Di Letra apurou, é a composição de um empréstimo pago com cláusula de compra de parte dos direitos econômicos na sequência.

Dívida com Vélez dificulta acordo

Em débito com Lucas Romero, o clube argentino prepara uma reunião com seu staff. Embora a tendência seja de apresentação de uma proposta de readequação do contrato válido até junho de 2023, a saída já é admitida. O Cruzeiro já tem o sinal verde em caso de acordo entre as diretorias, mas o entrave segue: o Independiente prioriza a venda. Isso porque cerca de US$ 500 mil referentes à compra de 50% dos direitos econômicos junto ao Vélez Sarsfield, no ano passado, ainda não foram pagos.

2020 sofrido: o ano do Galo, enfim, chegou?

Alisson Millo*
Publicada em 20/07/2020, às 11h30

O novo normal não é tão diferente assim do antigo. Milhares de mortes diárias, polarização e a velha política do pão e circo, substituída agora por cloroquina e futebol. Em meio a tudo isso, o Atlético volta a campo oficialmente no próximo domingo diante do América. Na minha última vez por aqui, falei sobre os vários reforços e sobre as boas dúvidas na cabeça de Sampaoli para montar o time. Como de técnico e louco todo mundo tem um pouco, é hora de colocar o boné e projetar a escalação ideal e descobrir porque o homem lá que é o treinador, e não eu.


No gol, por enquanto, a disputa é entre Victor e Rafael. Campaña foi um pedido do argentino. Jandrei, do Athletico/PR, foi comentado. Mas Éverson, do Santos, é a bola da vez. Se realmente chegar, fatalmente será o dono da camisa 1. Entre os que estão aqui, a tendência é de que Rafael saia na frente. Victor é um dos grandes ídolos que eu tenho na história do Atlético, mas perdeu espaço desde a lesão na temporada passada e tem o futuro indefinido, então faz sentido priorizar quem acaba de chegar.

Na lateral-direita vai Guga. Mailton estreou muito bem, mas não manteve o nível nas oportunidades seguintes. Guga é tecnicamente superior, inclusive a Mariano, outro nome especulado. A posição tende a ser dele - pelo menos no meu time seria. Na esquerda, Guilherme Arana chegou para assumir a titularidade e assim deve ser. Inclusive, em um esquema com três zagueiros, Fábio Santos já tem treinado na primeira linha.

Por falar em zagueiros, Alonso e Igor Rabello formariam minha dupla. O paraguaio era aclamado no Boca Juniors e chega para ser o xerifão. Dos que aqui já estavam, Rabello é o melhor - e mais lindo, dizem as amigas leitoras - então colete para ele. Bueno chegou bem recomendado, mas ainda não o conheço a ponto de escalá-lo como titular. Gabriel, embora hoje seja mais zagueiro do que quando saiu, fica abaixo. Rever é outro ícone da história, mas as atuações antes da paralisação deixaram a desejar - assim como as do restante do elenco, mas isso é papo para outra hora.

O meio-campo é o mais recheado de opções. Em um esquema com três homens, Allan jogaria mais fixo, construindo as jogadas de trás, com Jair e Nathan à frente fazendo os papéis de box to box e criador de jogada, respectivamente. Caso volte no mesmo nível de quando se lesionou, o que é improvável, Gustavo Blanco assume a vaga de Jair. Léo Sena é um bom reforço e deve ter oportunidades. Alan Franco eu admito que não conheço, mas confio na indicação. Os demais largam atrás.

Atlético x América: domingo será para valer
(Créditos: Bruno Cantini/Agência Galo/Atlético)

Na linha ofensiva, eu iria com Savarino, Otero e Marrony. Savarino foi o único legado positivo deixado por Dudamel. Otero é uma ótima opção para as bolas paradas, além de ser bastante produtivo e voluntarioso em campo. Marrony, ainda que não seja um camisa 9 de ofício, pode adicionar ao ataque o dinamismo que faltava nos tempos dos centroavantes. Keno é uma ótima opção de velocidade, Dylan Borrero e Marquinhos são jóias a serem trabalhadas com calma. Nosso ídolo Tardelli, infelizmente, virou papo para 2021. E Cazares é a mesma história de sempre.

Sampaoli também é entusiasta do 3-4-3 que tanto gosto. Nesse esquema, no meu time ideal, sairia Nathan, com Gabriel fechando a primeira linha e adiantando os laterais para atuarem como alas na segunda linha. Outra opção com três zagueiros é apostar no bom e velho 3-5-2, dessa vez com Otero dando espaço para o defensor, adiantando Nathan para atuar como 10 e liberando Savarino para jogar com Marrony lá na frente: ataque rápido, mas com espaço para as subidas de Guga, Arana e Jair.

Caso a opção seja pelo tradicional e famigerado 4-2-3-1, Allan e Jair ocupam a segunda linha, e Cazares seria o nome ideal para atuar como armador, afinal, infelizmente, ele ainda é o melhor jogador para essa função. No 4-1-4-1, que eu particularmente rejeito, Gabriel pode atuar como primeiro volante, por falta de opção, com Nathan e Borrero centralizados à frente, dividindo as responsabilidades de recompor e pisar na área.

Agora, mais importante do que qualquer tática ou qualquer um desses jogadores é que o time tome forma e seja, de fato, um time, e não um amontoado de nomes. Opções e peças temos. Cabe ao treinador, bastante competente por sinal, escolher as que mais se encaixam no estilo que ele propõe para cada jogo. Tudo para o atleticano costuma ser mais sofrido. E que ano sofrido tem sido esse 2020. Será um indício?

*Jornalista. Corneteiro confesso e atleticano desde 1994.
@amillo01 no Twitter, capitão da seção Fala, Atleticano!

Sampaoli quer goleiro, e diretoria banca Rafael

Vinícius Dias
Publicada em 14/07/2020, às 21h30

No domingo, em entrevista à Rádio Itatiaia, Alexandre Mattos garantiu já ter dito nãos a Sampaoli. Ainda que o Atlético já tenha investido mais de R$ 85 milhões durante a pandemia, o ciclo de contratações não está oficialmente fechado. Porque, até aqui, as negativas foram de nomes, e não de posições. Já chegaram zagueiros, volantes e atacantes. Há laterais e meias em pauta. E, no que depender da comissão técnica, virá mais um goleiro.

Diretoria aposta em evolução de Rafael
(Créditos: Bruno Cantini/Agência Galo/Atlético)

Isso porque a definição do camisa 1 tem dividido opiniões nos bastidores. O entendimento da cúpula alvinegra é de que o ex-cruzeirense Rafael é seguro e tem margem de evolução no quesito jogar com os pés, chave para Sampaoli. O desejo do treinador tem sido reafirmado ao mercado nos contatos em busca de um nome viável. Sobretudo porque, diferentemente dos principais negócios fechados até aqui, não há parceiros nessa investida.

De pupilo a reserva do Athlético/PR

O primeiro alvo foi Éverson, titular do Santos de Sampaoli na temporada passada. Depois Martín Campaña, do Independiente, conquanto a consulta não tenha resultado em proposta por parte do clube. A bola da vez é Jandrei, que pertence ao Genoa, da Itália, e está emprestado ao Athlético/PR, onde é reserva. A operação pelo goleiro é considerada cara. E a diretoria tem bancado Rafael. Alexandre Mattos dirá mais um não?

Eder Luis, ex-Atlético, fecha com o Uberlândia

Da Redação
Publicada em 11/07/2020, às 9h55

Um dos destaques do Atlético na conquista do Campeonato Brasileiro da Série B, em 2006, Eder Luis está de volta ao futebol mineiro. O atacante, de 35 anos, que estava sem clube desde a passagem pelo Guarani, na temporada passada, reforçará o Uberlândia na reta final do Campeonato Mineiro. A negociação foi concretizada nessa sexta-feira.

Ex-atleticano é reforço do Uberlândia
(Créditos: Uberlândia Esporte Clube/Divulgação)

Eder Luis, que vinha se condicionando fisicamente no CT Ninho do Periquito, já estará à disposição do treinador Luizinho Lopez para o confronto em casa contra o Villa Nova, no dia 26 de julho, que marcará a retomada do estadual. Hoje em sétimo lugar, com 11 pontos, o Uberlândia fechará sua participação diante do Tombense, em Tombos, três dias depois.

FMF fatura mais que Atlético, e Cruzeiro tem prejuízo

Vinícius Dias
Publicada em 08/07/2020, às 11h35

Com retorno previsto para o próximo dia 26, com portões fechados, o Campeonato Mineiro levou 234.128 torcedores aos estádios nas oito primeiras rodadas antes da paralisação devido ao coronavírus. Financeiramente, no entanto, antes mesmo da pandemia, poucos clubes tinham motivos para comemorar. Conforme levantamento realizado pelo Blog Toque Di Letra a partir dos borderôs, em 32 das 48 partidas disputadas até a oitava rodada os mandantes pagaram para jogar. E apenas cinco das 12 equipes do módulo I registraram saldo positivo nas bilheterias no período.

Clássico: renda recorde evitou prejuízo do Galo
(Créditos: Gustavo Aleixo/Cruzeiro E.C.)

Detentora, por regulamento, de 10% da renda bruta de todos os duelos - em regra, repassando 1,5% para a liga local em partidas realizadas no interior -, a FMF faturou mais do que todos os participantes: R$ 329.850,54, média de R$ 41 mil por rodada. Líder entre clubes, o Uberlândia somou receita líquida de R$ 273.425,13 nos quatro confrontos como mandante. O Atlético, que levou mais de 91 mil torcedores às arquibancadas em seus jogos, contabilizou a segunda maior arrecadação: R$ 153.162,13. URT, Patrocinense e Coimbra completam a lista de clubes com saldo positivo.


Com público total inferior a nove mil torcedores em quatro jogos no Horto, o América teve o maior prejuízo: R$ 237.874,20. Já o Cruzeiro, que ficou no azul em apenas uma das quatro partidas disputadas em casa, registrou prejuízo de R$ 131.278,14 nas oito primeiras rodadas. Curiosamente, no entanto, o time celeste foi um visitante desejável: todas as equipes que enfrentaram a Raposa como mandantes tiveram saldo positivo nas bilheterias - incluindo o rival Atlético, que fechou o borderô do clássico com renda líquida de R$ 219.120,27, a maior do estadual antes da paralisação.

(Arte: Vinícius Dias/Blog Toque Di Letra)

A lista de participantes com prejuízo é completada por Tombense, Villa Nova, Boa Esporte, Caldense e Tupynambás. Na lanterna e ainda sem vencer no estadual, a equipe de Juiz de Fora divide com o América o recorde de jogos com borderô negativo: quatro - a exceção foi o duelo com o Cruzeiro, válido pela 4ª rodada. E se a maioria dos clubes está no vermelho, a administradora do Mineirão chegou à 8ª rodada com saldo de R$ 125.865,90, contabilizando a participação na renda de três confrontos do Cruzeiro, além do clássico, faturamento superado apenas por Uberlândia e Atlético.

Contrato milionário e cotas pagas: a TV no Mineiro

Vinícius Dias
Publicada em 06/07/2020, às 11h45

Enquanto Flamengo, Ferj e Rede Globo protagonizam uma guerra fria nos bastidores pelos direitos de transmissão do Campeonato Carioca, o clima em Minas Gerais é de paz entre FMF, clubes e TV. Conforme o Blog Toque Di Letra apurou, o contrato milionário, assinado até 2021, e com cotas já pagas - somados, os participantes do módulo I e a federação receberam R$ 40,1 milhões nesta temporada - impulsiona as articulações visando à retomada do estadual. Inicialmente, a data traçada é o próximo dia 26.

Estadual impulsiona receitas de rivais
(Crédito: Bruno Cantini/Agência Galo/Atlético)

Entre os principais interlocutores do futebol mineiro, a boa relação com a TV é exaltada desde a edição passada. Primeiro pelo fato de a emissora não ter acionado a cláusula que abria a possibilidade de rescisão sem multa, até maio de 2019, do acordo referente às temporadas de 2020 e 2021. E agora por, mesmo diante da possibilidade de enxugamento do calendário do estadual visando à conclusão na primeira quinzena de agosto, não ter entrado em pauta qualquer discussão sobre revisão das cotas.

De 'rural' a maior fonte de renda

Antes apelidado de 'rural', o Mineiro ganhou, em tempos de pandemia, status de principal fonte de renda no primeiro semestre para boa parte dos clubes. Com valores recordes nesta edição, o Atlético teve direito a mais de R$ 13,3 milhões, em três parcelas, entre janeiro e março - mesma fatia do Cruzeiro, antecipada pela gestão passada. O América faturou cerca de R$ 3,1 milhões, também em três parcelas. Já as equipes do interior embolsaram quase R$ 950 mil, em parcela única, antes mesmo do início do torneio.

Ex-Cruzeiro, Ceará prepara candidatura a vereador

Vinícius Dias
Publicada em 03/07/2020, às 19h20

Bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro, o lateral-direito Ceará aguarda a definição da FMF sobre a Segunda Divisão do estadual para retornar aos gramados, quase três anos depois de pendurar as chuteiras, com a camisa do União Luziense, de Santa Luzia. À espera da 'desaposentadoria', como brinca, o jogador prepara, fora de campo, a estreia na política. Aos 40 anos e filiado ao Avante, Ceará é pré-candidato a vereador em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH, onde mora desde 2012.


"Desde os 13 anos, quando entrei no Santos, são dois terços da minha vida envolvido com futebol de alto nível. Então meu network é bem elevado e eu vi que poderia contribuir. Me aproximei da política dessa maneira", revela ao Blog Toque Di Letra. Aproximação que significou uma mudança de planos. "Enquanto estava no futebol, eu não tinha intenção de me envolver. Minha intenção era me reconverter profissionalmente em agente ou empresário de jogadores. Hoje sou intermediador", emenda o lateral.

De volta ao futebol, Ceará mira política
(Créditos: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)

Mas, afinal, o que levou o pré-candidato a aceitar o desafio de voltar aos gramados? "Conheci o presidente do União Luziense, Irani Gomes, por meio de um amigo. Em uma brincadeira no CT, ele identificou que eu ainda teria condições de ajudar em campo e, junto com o treinador, conversou comigo. Acertamos que eu 'desaposentaria' e jogaria quatro, cinco meses, com o objetivo de buscar o acesso para o módulo II", explica Ceará, que fez sua última partida, em outubro de 2017, pelo América.

Amizades do futebol em pauta

Com prazo definido para pendurar as chuteiras pela segunda vez, o ex-cruzeirense, caso eleito, conciliará o mandato com a direção-geral da PSG Academy, escola de futebol do PSG que será inaugurada em Belo Horizonte após a pandemia. Por enquanto, com esporte e fé como bandeiras, Ceará já mira o apoio dos amigos do futebol e dos tempos de Cruzeiro para concretizar seu objetivo nas urnas, em 15 de novembro. "Vou solicitar a eles uma força nessa caminhada. Tudo no momento certo", diz.

Contra o Covid, pelo Galo: é hora de sair da fila!

Alisson Millo*
Publicada em 01/07/2020, às 13h45

Aos poucos, o Brasil vai fingindo que tudo está de volta à normalidade. O futebol é só mais um sintoma do descaso com a situação atual. Em vez de aproveitar essa pausa rara, ainda que forçada, para pensar alternativas para tornar o futebol melhor, a pressão é para que os jogos simplesmente retornem para que tenhamos a conclusão dos estaduais. No Rio, um dos grandes epicentros do Covid-19, o Carioca voltou. Aqui em Minas já têm sido estudadas medidas para uma maratona de jogos rumo à final.

Em vez de adequar o calendário ao europeu para amenizar o desmanche nos clubes bem no meio da temporada, vamos forçar a normalidade. Em vez de unir forças para salvar vidas, vamos entrar em embates políticos sobre locais de jogos e direitos de transmissão. No cabo de guerra da cartolagem, a corda arrebenta para o lado do torcedor. Eu, particularmente, sinto muita saudade de acompanhar os jogos do Galo toda semana. Tenho saudades de ir ao Independência, ao Mineirão. Eu, como a maioria dos atleticanos, estou empolgado com as perspectivas desse elenco reforçado e comandado por um treinador à altura do clube, mas isso não quer dizer que eu queira jogos com a curva crescente de contaminação e morte.

Perto dessa situação toda, parece até abstrato falar de futebol, mas vamos lá. O Galo, hoje, tem um mecenas financiando os pedidos de Sampaoli e as negociações extravagantes de Alexandre Mattos. Independentemente dos nomes trazidos e dispensados, a melhor contratação do Atlético é a parceria com Rubens Menin. Dono de fortuna que eu nem consigo imaginar quanto dinheiro representa, ele está injetando grana para fazer um time capaz de lutar por títulos e ter destaque no cenário nacional e internacional.

Sampaoli: símbolo da esperança alvinegra
(Créditos: Bruno Cantini/Agência Galo/Atlético)

Chegaram diversos nomes, para quase todas as posições. Outros estão sendo especulados. Vários já se foram, alguns pareciam que iriam, mas talvez renovem. Isso capacita o elenco, que será muito exigido, tanto pelo rodízio proposto pelo treinador quanto pelo calendário encavalado que se negam a repensar. Projetar um 11 inicial hoje é impossível, mas, pela primeira vez em muito tempo, as dúvidas sobre quem será titular passam por quem é melhor, não por quem é o menos pior. Bons ventos sopram na direção do clube, e que eles não sejam escassos como em um passado muito recente.

Mesmo não estando na liderança, somos os favoritos a conquistar o Mineiro. Pelo investimento e pelas contratações, somos um dos candidatos ao título brasileiro. Um grande time não é montado de um dia para o outro, mas estamos perto de sair da fila, incômoda em tempos de coronavírus e em termos de Brasileirão. Que o Brasil não se acabe antes disso e que todos tenhamos saúde para presenciar as conquistas que estão por vir.

Use máscara, evite aglomerações e vista a camisa com orgulho!

*Jornalista. Corneteiro confesso e atleticano desde 1994.
@amillo01 no Twitter, capitão da seção Fala, Atleticano!

Cruzeiro pode faturar mais de R$ 1,4 mi com Dudu

Vinícius Dias
Publicada em 29/06/2020, às 11h15

Em meio à maior crise financeira de sua história, o Cruzeiro pode ter, nos próximos dias, um reforço milionário no caixa. Segundo o Espn.com.br, o Palmeiras aguarda uma proposta oficial de € 15 milhões - cerca de R$ 92,2 milhões - pelo meia-atacante Dudu. A transferência ao futebol do Catar renderia, no mínimo, R$ 1,4 milhão ao clube celeste.

Dudu foi algoz celeste no jogo da queda
(Créditos: Cesar Greco/Palmeiras/Divulgação)

A possível receita é resultado do mecanismo de solidariedade da Fifa. De acordo com cálculos do portal Rede do Futebol, a Raposa tem direito a pelo menos 1,54% das cifras envolvidas em transferências internacionais de Dudu, em razão da passagem pela Toca entre as categorias de base e agosto de 2011, quando foi vendido ao Dinamo de Kiev, da Ucrânia.

Sistema de cálculo dos percentuais:

Temporada do 12º aniversário - 0,25% do valor da transação
Temporada do 13º aniversário - 0,25% do valor da transação
Temporada do 14º aniversário - 0,25% do valor da transação
Temporada do 15º aniversário - 0,25% do valor da transação
Temporada do 16º aniversário - 0,5% do valor da transação
Temporada do 17º aniversário - 0,5% do valor da transação
Temporada do 18º aniversário - 0,5% do valor da transação
Temporada do 19º aniversário - 0,5% do valor da transação
Temporada do 20º aniversário - 0,5% do valor da transação
Temporada do 21º aniversário - 0,5% do valor da transação
Temporada do 22º aniversário - 0,5% do valor da transação
Temporada do 23º aniversário - 0,5% do valor da transação