Ex-zagueiro
e ex-avante recorrem ao verbo acreditar; dupla
confia
em êxito na Libertadores: 'difícil, mas não impossível'
Vinícius Dias
Bastaram
três derrotas seguidas, que significaram a perda da liderança do Campeonato
Mineiro e a lanterna no Grupo 1 da Libertadores, para que o atleticano
convertesse a expectativa em dúvida. O passado recente, com direito a triunfos
com requintes de milagre, reafirma que nem tudo está perdido. Justamente por
isso, Dadá Maravilha e Procópio Cardozo, ídolos históricos do clube, recorrem
ao verbo acreditar, que inspirou a trajetória alvinegra nos dois últimos anos.
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"É
uma situação normal. O Atlético conseguiu praticamente tudo nos dois últimos
anos, mas perdeu algumas peças importantes. Futebol precisa de tempo. O
treinador é muito bom, a diretoria também. Não se pode atirar para todos os
lados dizendo que acabou tudo", defende Procópio ao Blog Toque Di Letra. Para o ex-defensor, o time tem sentido a falta
de Diego Tardelli, negociado com o futebol chinês. "É quem mais tem feito
falta. Ele organizava tudo. Para mim, mesmo quando Ronaldinho estava aí, já era
o melhor", acrescenta.
Procópio Cardozo fez história no Atlético (Créditos: Ana Carolina Fontana/Secopa MG) |
Zagueiro
do clube na década de 1960, Procópio também fez sucesso no Atlético como
técnico. Ao longo de cinco passagens, entre 1979 e 2005, Cardozo foi tricampeão
estadual e conquistou a Copa Conmebol. Mesmo surpreso com a derrota para o
Atlas, no Horto, ele acredita no sucesso alvinegro na Libertadores.
"Difícil, vai ser. O clube não tem nenhum ponto, tem três gols negativos
e, além de ganhar, tem que torcer para que os outros percam, mas não é
impossível, porque o Atlético tem um grande time", justifica.
Dadá: a voz da confiança
Quando
o assunto é bola na rede, justamente o que faltou ao clube em duas das três
últimas partidas, Dadá Maravilha é especialista. Ao tratar do momento do Galo,
ele é categórico. "A torcida está fazendo a parte dela, quem está devendo
é o clube", afirma ao Blog o
ex-avante, que marcou 211 gols em 290 jogos pelo alvinegro. A receita para
superar a má fase é simples. "A torcida está naquela perspectiva: vencer
ou vencer. Tem que vencer, tem que ir à luta. Não tem nada perdido".
Dadá: herói no título brasileiro de 1971 (Créditos: Site Oficial do Atlético/Arquivo) |
Antes
da sequência negativa contra Colo-Colo, América e Atlas, o Atlético havia
contabilizado três derrotas consecutivas pela última vez em 2013. Na ocasião,
entre os dias 28 de junho e 04 de agosto, logo na sequência à conquista da Copa
Libertadores, o time acumulou reveses diante do rival Cruzeiro, do Flamengo e
do Atlético/PR.
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