Vinícius
Dias
Publicada em 18/10/2019, às 11h55
Da retirada da candidatura nas eleições presidenciais de 2017, quatro meses antes de ver o correligionário Sérgio Rodrigues sair derrotado, à volta ao dia a dia da Toca da Raposa II, Zezé Perrella teve, nas últimas semanas, meteórica ascensão no xadrez político do Cruzeiro. Mais do que acumular a presidência do Conselho Deliberativo e a gestão do futebol, que ganha independência no organograma, o ex-senador emplacou três aliados no Conselho Gestor que passará a responder pela parte administrativa.
Publicada em 18/10/2019, às 11h55
Da retirada da candidatura nas eleições presidenciais de 2017, quatro meses antes de ver o correligionário Sérgio Rodrigues sair derrotado, à volta ao dia a dia da Toca da Raposa II, Zezé Perrella teve, nas últimas semanas, meteórica ascensão no xadrez político do Cruzeiro. Mais do que acumular a presidência do Conselho Deliberativo e a gestão do futebol, que ganha independência no organograma, o ex-senador emplacou três aliados no Conselho Gestor que passará a responder pela parte administrativa.
Na avaliação de lideranças ouvidas pelo Blog Toque Di Letra, além da ascensão de Perrella, encabeçando o
departamento mais importante do clube, a reconfiguração administrativa representa
um xeque em Wagner Pires de Sá. Já enfraquecido pelas saídas do diretor-geral
Sérgio Nonato e do vice de futebol Itair Machado, dois de seus principais
aliados desde a campanha eleitoral de 2017, o presidente perde ainda mais
autonomia na nova formatação, comparada ao parlamentarismo inglês.
Zezé já é cotado para o pleito de 2020 (Créditos: Bruno Haddad/Cruzeiro E.C.) |
O Conselho Gestor reúne três nomes indicados pelo grupo de Wagner
e outros três ligados à ala Perrella. Nos bastidores, o diagnóstico em relação
às articulações indica ainda um isolamento do ex-presidente Gilvan de Pinho
Tavares. Por outro lado, ressalta a afirmação política de Giovanni Baroni, um dos líderes da corrente Pró-Cruzeiro Transparente e cotado para suceder Zezé na
presidência do Conselho Deliberativo a partir de 2021, e a manutenção do
prestígio dos irmãos José Francisco e Hermínio Lemos.
Eleições do centenário em pauta
Diante da composição alinhavada nessa quinta-feira, a tendência é
de que Wagner abra mão de tentar a reeleição. Nos primeiros movimentos visando
à sucessão, importantes alas já têm defendido no Barro Preto a candidatura do
próprio Perrella, que, inicialmente, descarta a participação no pleito. Um dos
trunfos para convencê-lo seria a garantia de aporte do empresário Pedro
Lourenço, cujo filho agora trabalhará ao lado do ex-senador e é apontado como
potencial vice de futebol em uma futura gestão.
TUDO ISSO DÁ NOJO NO VERDADEIRO TORCEDOR. NENHUM DOS CITADOS ESTA PENSANDO NO CLUBE, MAS ÚNICA E TÃO SOMENTE MANTER O PODER E LUBRIFICAR A IMENSA VAIDADE PESSOAL DE CADA UM. NÃO ACHO QUE ESSE COMENTÁRIO SERÁ PUBLICADO, MAS NÃO CUSTA TENTAR.
ResponderExcluir''Filho de Perrella recebeu R$ 190 mil por três meses de trabalho no Cruzeiro ''
ResponderExcluirFico chateado é que estão dando espaço demais a esse Perrela. Lembrando que ele também faz parte dessa crise financeira ou esqueceram que em 2011 além da degola ele saiu com os salários atrasados e olha que na era dele muitos jogadores foram vendidos num verdadeiro balcão de negócio. Esqueceram também dia processos civil também?
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