Alisson Millo
A carreira de João Alves de Assis
Silva, mais conhecido por Jô, prometia. Jogador mais jovem a vestir a camisa do
Corinthians, ele deixou a equipe paulista, com apenas 18 anos, para atuar no
futebol russo. De lá, seguiu para times de maior destaque, como o Manchester
City e o Galatasaray. Sem sucesso, voltou ao Brasil, em 2011, vestindo a camisa
do Inter. Por lá, muitos problemas. O desacreditado Jô, dono da camisa 32, veio
parar no Atlético.
Mesmo com a insegurança do torcedor
alvinegro, foi marcando gols e se firmando. Chegou a seu auge na histórica
partida contra o Fluminense, àquela época, concorrente direto ao título, quando
marcou dois gols. A vitória por 3 a 2 deu esperança à torcida, mas Jô não
voltou a ter outra atuação brilhante.
Bem no Galo, melhor na Seleção (Créditos: Bruno Spada/Vipcomm) |
Veio 2013 e chegou Alecsandro para,
no mínimo, fazer sombra ao novo camisa 7. A disputa deu
resultado. Jô vem tendo um ano que beira a perfeição. Campeão Mineiro, campeão
(e artilheiro) da Taça Libertadores, com sete gols, e a tão sonhada convocação
para a seleção nacional. Na Copa das Confederações, três jogos, dois gols e a
confiança do técnico Luiz Felipe Scolari.
Chance na seleção!
Jô foi convocado para a vaga de
Leandro Damião, cortado por contusão. Ele aproveitou bem as chances e agora,
com a lesão de Fred, assumiu a camisa 9. Mesmo com o retorno de Fred, a
presença do alvinegro na Copa em 2014 parece certa. No Galo, ele é peça-chave
no esquema de Cuca. Seja como referência no ataque, pivô e, às vezes, como
ponta ou armador.
Jô: sucesso e gols no Atlético/MG (Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG) |
Nesta semana, ele atingiu uma marca
impressionante. Seis gols, em três jogos, no intervalo de apenas seis dias.
Três pela seleção, dois frente à Austrália e um diante de Portugal, e um
hat-trick contra o Coritiba pelo Campeonato Brasileiro - seus três primeiros no
torneio. Se ele mantiver a média, a recuperação alvinegra na Série A e o título
Mundial são sonhos possíveis.
A promissora trajetória viveu uma
ascensão "meteórica", seguida por um período de queda e, agora, o
ápice da carreira em Minas. Jô é do Galo! E do Brasil!!!
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