A expulsão do lateral Vitor, já na
segunda etapa, parecia ter facilitado a missão do Atlético diante do Goiás...
Engano! Durante os 23 minutos em que esteve com um jogador a mais, o time
mineiro não ameaçou a meta esmeraldina. No jogo, foram nove finalizações, ante 11 alviverdes. Mesmo com quatro avantes ao fim do jogo, o time foi menos
vibrante, e parecia satisfeito com o 0 a 0.
Mais bola, menos gols: o novo Galo (Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG) |
Retrato
de um mês negativo. Em nove jogos foram cinco empates, duas derrotas e apenas
duas vitórias. Um mês após festejar a Libertadores, a 13ª posição no
Brasileirão e o fim do sonho na Copa do Brasil - sofrendo seis gols em dois jogos - são sinais de alerta. Não só para a zaga. A má fase passa pela saída de Bernard, pelos poucos gols de Jô e, claro, pela nova postura.
Paradoxo alvinegro
A agilidade
e o poder de fogo da Copa Libertadores - quando marcou 29 gols em 14 duelos -
dão lugar à valorização da posse de bola. Mais bola, menos gols. No
Brasileirão, o Galo tem o segundo ataque menos positivo. Em 16 jogos, soma 15
gols. Superior apenas ao lanterna Náutico. O time aparece entre os quatro que
menos finalizam. E é o segundo que menos acerta o alvo, com 33%.
O
novo Atlético teve mais a bola - e fez bem menos.
Prova
de que "acordar" em dezembro pode ser tarde!
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