Vinícius Dias
Faltava uma pitada de emoção? Já não falta mais. Faltavam três pontos forjados na raça, na superação? Já não faltam mais. Da festa, traduzida pelo bom início celeste, ao silêncio (quase) ensurdecedor, motivado pela inacreditável virada do Criciúma, os mais de 40 mil presentes no Mineirão viveram uma noite mágica. Oito gols, duas viradas no placar, vibração e alegria incontida.
LEIA MAIS: Matemática do título!
Faltava uma pitada de emoção? Já não falta mais. Faltavam três pontos forjados na raça, na superação? Já não faltam mais. Da festa, traduzida pelo bom início celeste, ao silêncio (quase) ensurdecedor, motivado pela inacreditável virada do Criciúma, os mais de 40 mil presentes no Mineirão viveram uma noite mágica. Oito gols, duas viradas no placar, vibração e alegria incontida.
LEIA MAIS: Matemática do título!
O
futebol completava 150 anos, e a Raposa, com o apoio da China Azul, parecia
brindá-lo. De marcação sob pressão, intensidade e precisão nas troca de passes
se criava o ode azul. Em menos de 20 minutos, o placar marcava 2 a 0. Mas, como
se tivesse cometido algum impropério, viria o castigo. Foi tão rápido quanto
duro. Com João Victor, Lins e Ricardinho: Criciúma 3 a 2.
Éverton Ribeiro: olhar para o céu (Créditos: Juliana Flister/Textual) |
O
torcedor, ao fechar os olhos, tinha a dimensão do golpe, do pesadelo. Que
convertia a impaciência num único grito. "Raça!". O quarto revés em
cinco duelos parecia colocar em xeque a boa campanha. Até Sueliton ser expulso.
De novo, sorrisos se acumulavam nas faces dos cerca de 40 mil cruzeirenses.
O sorriso do torcedor...
O sorriso do torcedor...
O
time celeste voltara a atuar como na primeira metade da etapa inicial. Vontade,
ocupação de espaços, força. E a velocidade do garoto Mayke, que encontrou
Borges livre para marcar, festejar... e, novamente, adotar uma expressão
sisuda. Entre o 12º e o 31º minuto, um Mineirão dividido, em dúvida. Voltaria a
sorte a bater à porta? Teria o Cruzeiro fôlego para buscar a virada?
5 a 3: a duas vitórias do 'paraíso' (Créditos: Juliana Flister/Textual) |
Sim,
sim, afirmou Borges! De novo ela, a velocidade. Agora de Élber, re-encontrando
o camisa 9. Que brindaria com as redes, iria aos braços dos torcedores e às
lágrimas. A epopeia havia sido concluída. Restavam detalhes. E o quinto gol.
Dos pés de Dagoberto, abraçado por Borges, o heroi. O homem que chorou!
... lágrimas do goleador
O
choro de Borges foi também a alegria, a certeza do título próximo e do trabalho
premiado. Faltam dois passos - ou seis pontos - para o paraíso. Poderia ter sido mais fácil. Não foi! Poderia ter sido uma partida. Foi uma batalha! Tão longe, tão perto, o Cruzeiro sabe onde quer chegar. Neste sábado, foi a hora de conhecer caminhos alternativos. Que atendem por raça e superação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário