Douglas Zimmer
Se há alguma frase disparada pelos boleiros e
que virou um dos bordões mais corretos do futebol é o tradicional "clássico é
clássico e vice-versa". A imprevisibilidade de um jogo entre duas equipes que
emanam entre seus jogadores e torcedores a essência de uma batalha maior que a
própria definição de o que vem a ser o esporte mais popular do universo. São
noventa minutos onde todo o trabalho, o esforço, a história do clube é invocada
e os jogadores precisam estar no limite.
Com o Cruzeiro na liderança do campeonato,
cabe ao Atlético/MG tentar atrapalhar ao máximo a conquista do rival. Nada mais
natural. Entretanto, mesmo que os dois times estivessem ocupando posições
intermediárias na tabela de classificação, tenho certeza de que todos os
envolvidos iriam para o jogo para tentar superar o adversário a qualquer custo.
A flauta da segunda-feira é um prêmio valioso para quem tiver a felicidade e a
competência de sair de campo vitorioso.
No último clássico, vitória celeste (Créditos: Denilton Dias/Vipcomm) |
A Raposa vai para a partida em busca de
recuperação, já que foi derrotada em casa pelo São Paulo na última rodada.
Marcelo Oliveira promete repetir a formação que não conseguiu se desvencilhar
da forte marcação dos paulistas. Levando a campo o time que já está na ponta da
língua de todo torcedor, com exceção do zagueiro Dedé que, infelizmente para a
gente, está passeando com a Seleção Brasileira pela Ásia. A esperança é de que
o entrosamento e as jogadas agudas reapareçam e façam a diferença.
A força do banco...
Marcelo Oliveira fechou a preparação para o
clássico fechando parte do treino. Espero que algumas boas jogadas de bola
parada tenham sido testadas exaustivamente porque já estou dando falta daquelas
armadilhas que costumamos armar na defesa adversária. A manutenção da equipe
titular é muito importante, mas tenho um palpite aqui comigo de que quem vai
decidir o jogo é o banco de reservas. Opções não faltam.
Dagoberto: opção cinco estrelas (Créditos: Juliana Flister/Vipcomm) |
É impossível se manter alheio a um jogo como
este. Se eu fosse o Cruzeiro, não perderia tempo e procurava me impor desde o
começo do jogo. Para mim, já ficou claro que a equipe rende muito mais quando
controla as ações ofensivas e mantém a posse de bola em busca do gol
incessantemente.
Espero que Marcelo Oliveira pense a
mesma coisa.
Força, Cruzeiro!
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