Alisson Millo
Fé,
paixão, emoção, razão. Futebol e religião não se discutem. Fato! Por
coincidência, a relação entre os dois é muito intensa. Em várias ocasiões, eles
estão interligados. O caso mais recente envolveu o San Lorenzo, da Argentina. O
time de coração do papa Francisco foi o campeão argentino logo no ano de
estreia do pontífice à frente da Igreja Católica. Coisas da vida? Coincidência?
Essa
relação entre os times e o papa não fica restrita aos hermanos. Os brasileiros
e, em especial, os mineiros também foram abençoados pelo chefe da
Igreja Católica. Camisas de Raposa e Galo foram entregues ao pontífice. O
resultado, já sabemos: uma Libertadores e um Brasileiro. No Rio, o Fluminense,
que um dia adotou João Paulo II, o famoso 'João de Deus', como
padroeiro nos momentos difíceis, agora atribui a Francisco a permanência na
Série A.
Futebol e religião: relação de títulos em 2013 (Créditos: Montagem/Facebook/Reprodução) |
O
clube das Laranjeiras viu, por outro lado, o rival Flamengo comemorar o tri da
Copa do Brasil, após presentear o papa com o manto rubro-negro. De volta à
Argentina e, agora, para falar de ninguém menos que Diego Armando Maradona.
Eterno camisa 10, ele tem como marca registrada o gol da 'mão de
Deus'. Não foi o bastante. Na década passada, o ex-meia ganhou uma
religião. Criada em torno dele, a crença tem em Maradona o seu próprio D10S.
A fé na camisa...
Também
são famosos casos de jogadores como Kaká e a camisa com a frase 'eu
pertenço a Jesus', Kanouté que se negou a vestir a camisa do Sevilla com o
patrocínio da casa de apostas 888.com, devido à crença no islamismo. Em nações
islâmicas, por sinal, clubes como o Real Madrid já foram impedidos de estampar
marcas ligadas ao mercado de apostas. Na Escócia, por sua vez, Celtic e Rangers
protagonizam o clássico religioso: católicos x protestantes.
Na Argentina, Maradona é D10S (Créditos: Facebook/Reprodução) |
Coincidências
à parte, o ano de 2013 provou que vale recorrer à religião para ter aquela
forcinha nos objetivos e títulos. Seguindo essa linha, em 2014, igrejas ficarão
tão cheias quanto estádios na reta final. É fato, mal não faz. Está provado!
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