Alisson Millo
Nesta
semana, o Atlético sacramentou a compra de 100% dos direitos do
lateral-esquerdo Douglas Santos e de 50% dos direitos do volante Rafael
Carioca. Com isso, o time titular se mantém forte e líder para a sequência do
Brasileirão. O preço disso foi um pequeno 'desmanche' que, analisando bem, não
chega a ser problema, uma vez que, financeiramente, a dívida - que é grande,
mas está controlada - não cresce. Douglas e Carioca são titulares
indiscutíveis. O time principal continua forte e o grupo, apesar de perder
peças, não deixa de ter qualidade.
Começando
pelo ataque, Jô foi vendido para o mundo árabe e André foi emprestado ao Sport.
O primeiro não saiu pelas cifras que Kalil esperava antes da Copa de 2014, mas
rendeu R$ 5 milhões, além da economia em termos de salários. André, um dos
principais investimentos da história do clube, tem jogado bem em Recife, que
pode valer como vitrine para uma futura venda. Levir ainda tem Carlos, que fez
mais de 100 gols na base, e Leonardo, que foi reintegrado, como opções.
Atlético adquiriu direitos de Carioca (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
Recentemente, Daniel Nepomuceno
negociou a transferência de Guilherme para o Cruz Azul. O jogador chegou a
viajar para o México, mas o acordo não foi selado devido a pendências
contratuais. Sem questionar o futebol do camisa 17, nem desmerecer seu
histórico na equipe, mas a saída seria um bom negócio. O titular da posição,
hoje, é Giovanni Augusto, que tem jogado bem. E, a princípio, Guilherme não
aceita ser a segunda opção. A provável saída de Maicosuel, sim, deve ser
lamentada.
Alívio na folha salarial
Na
lateral-direita, a transferência de Patric para o Osmanlispor, da Turquia,
parece iminente. O jogador, inclusive, já vestiu a camisa do novo clube e,
coincidência ou não, Carlos César foi titular nas últimas partidas, quando
Marcos Rocha não foi aproveitado. Inicialmente, Carlos César não deixa a
desejar como reserva de Rocha, melhor do país na função, e a saída de Patric
aliviaria a folha.
Patric e Guilherme: futuro indefinido (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
A
primeira impressão, após as negociações recentes, é de que o elenco alvinegro
perde força. Mas restam boas peças a serem acionadas ao longo das partidas e
das competições que ainda restam na temporada. Líder do Brasileiro, o Galo
precisa manter o nível para buscar o bi e, no papel, tem elenco suficiente. O
presidente assegura o título. E os atletas que seguem na Cidade do Galo podem
cumprir a promessa.
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