Exatos 73 dias depois do
acidente aéreo na Colômbia, Chapecoense
enfrenta o Cruzeiro,
nesta quinta-feira, pela Copa da Primeira Liga
Vinícius Dias
Passados
exatos 73 dias, a Chapecoense disputará, nesta quinta-feira, sua primeira
partida oficial fora de Santa Catarina desde o acidente aéreo, na Colômbia, que
deixou 71 mortos. O palco será o Mineirão, em duelo pelo grupo C da Copa da
Primeira Liga. Do lado oposto estará o Cruzeiro, por coincidência, um de seus
maiores apoiadores no processo de reconstrução. Nos bastidores da atual campeã
da Copa Sul-Americana, o clube celeste é tratado como parceiro, a exemplo do rival Atlético.
LEIA MAIS: Manual: como torcer pelo Cruzeiro em 2017
"(Os
dois), objetivamente, têm sido bastante parceiros da Chapecoense e têm nos
ajudado a construir esse time", disse ao Blog Toque Di Letra o diretor-executivo Rui Costa, no mês passado.
O Cruzeiro emprestou dois jogadores, até o fim desta temporada, ao clube
catarinense: os zagueiros Douglas Grolli e Fabrício Bruno, que formaram a dupla
titular nos primeiros jogos sob o comando de Vagner Mancini.
Homenagem em Cruzeiro x Corinthians (Créditos: Gualter Naves/Light Press/Cruzeiro) |
Curiosamente, no entanto, nem os dois, nem outros velhos conhecidos do torcedor celeste, como o goleiro Arthur Moraes, o lateral-esquerdo Diego Renan, o meia Martinuccio e o atacante Wellington Paulista, estão em Belo Horizonte. Com dois compromissos em menos de 24h, a comissão técnica optou por escalar os titulares contra o Avaí, na quarta-feira, pelo estadual. No Mineirão, o time será dirigido por Emerson Cris, treinador do sub-20, e contará com atletas sub-23.
No histórico, vantagem celeste
Na
liderança do grupo C da Copa da Primeira Liga em razão da vitória no clássico diante
do Atlético, o Cruzeiro garantirá vaga nas quartas de final caso some mais três
pontos. A tendência é de que Mano Menezes use os titulares. Será o nono
confronto entre as equipes: o histórico registra três vitórias celestes, três
empates e dois triunfos da Chapecoense. A Raposa balançou as redes 14 vezes,
cinco a mais que os catarinenses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário