Vinícius
Dias
Publicada em 26/04/2019, às 10h
Bicampeão inédito da Copa do Brasil, bicampeão estadual invicto e classificado às oitavas de final da Libertadores com duas rodadas de antecedência, o segundo melhor ataque e a melhor defesa - ao lado do San Lorenzo. Dentro das quatro linhas, o sucesso do Cruzeiro é indiscutível. Porque, na contramão da ciranda de treinadores que assola o futebol brasileiro, há uma filosofia de trabalho bem definida e um elenco cada vez mais qualificado, que indica que é possível sonhar ainda mais alto. Mas as finanças pontuam a contradição entre time e clube, entre campo e gestão.
Publicada em 26/04/2019, às 10h
Bicampeão inédito da Copa do Brasil, bicampeão estadual invicto e classificado às oitavas de final da Libertadores com duas rodadas de antecedência, o segundo melhor ataque e a melhor defesa - ao lado do San Lorenzo. Dentro das quatro linhas, o sucesso do Cruzeiro é indiscutível. Porque, na contramão da ciranda de treinadores que assola o futebol brasileiro, há uma filosofia de trabalho bem definida e um elenco cada vez mais qualificado, que indica que é possível sonhar ainda mais alto. Mas as finanças pontuam a contradição entre time e clube, entre campo e gestão.
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Afinal, se o tão propalado discurso exaltava o pagamento de parte
das dívidas - de fato, há movimentos nos bastidores que apontam a busca do
clube por soluções, como o empréstimo aprovado pelo Conselho Deliberativo em
fevereiro -, a realidade, até o momento, apresenta aumento dos débitos e
custos, mesmo com arrecadação crescente. E qualquer análise racional do balanço
de 2018, que novamente será apreciado pelos conselheiros após o prazo definido
no estatuto - mês de abril -, sugere, no mínimo, preocupação em relação às
finanças celestes.
Em campo, Cruzeiro de Mano convence (Créditos: Site Oficial do Cruzeiro/Reprodução) |
O argumento do senso comum, não raro evocado por dirigentes Brasil
afora, é de que ser campeão custa caro. E é natural que as maiores folhas
salariais atraiam os melhores jogadores, que, na lógica do mercado, são também
os mais caros. Mas também é natural que maiores investimentos e os melhores
jogadores se traduzam em casa cheia para impulsionar bilheteria, valorização da
marca e premiações por conquistas. Como no caso do Cruzeiro, hexa da Copa do
Brasil em temporada de cotas recordes - R$ 61,9 milhões entre as oitavas de
final e a decisão -, mas deficitário.
Bi estadual e candidato a tudo, o time do Cruzeiro convence.
Mas o balanço ainda não aprovado deixa um alerta ao clube.
Penso que a gestão do clube merece ser tratada com mais transparência para a sua apaixonada torcida. O que me preocupa muito também, é o embroglio envolvendo o Cruzeiro com a Minas Arena. Segundo aquela direção, a dívida celeste só aumenta e uma solução ou definição para essa pendenga preocupa a todos nós torcedores.
ResponderExcluirPrecisamos fazer uma corrente para o cruzeiro ter, como outros times, dois volantes que saibam sair jogando. É notório que o time perde na saída de bola. O time poderia treinar o Lucas Romero como primeiro volante e o Jadson como segundo. Quem sabe ganharíamos na saída de bola e assim ajudaria a turma qualificada da frente. Contra o Flamengo ficou evidente isso.
ResponderExcluirE o tal jogador irregular do Mengujinho?Ninguém diz nada?
ResponderExcluirNão vamos requerer os pontos? Mudou a regra?
ADORARIA SER SÓCIO-TORCEDOR!!!
ResponderExcluirMas não sou Sócio-Torcedor do Cruzeirão CABULOSO por um simples motivo:
Sou casado, tenho um filho de 8 anos, trabalho demais...
Para ter as finanças "em dia", poder passear com a família de vez em quando e ter um pouco de conforto, raciocino muito e sou bem transparente com minha esposa com relação aos gastos.
Desse modo, só me tornarei um Sócio-Torcedor quando o Cruzeiro, mensalmente e de forma bem transparente, publicizar detalhadamente suas receitas e despesas.
Daí, saberei como meu suado dinheiro investido no Sócio-Torcedor está sendo utilizado!