Vinícius Dias
Cinco gols, heróis,
vilões e emoção até os minutos finais. Foi o clássico do garoto Carlos, autor
de dois gols e peça-chave na vitória do Atlético, e de Alisson, fundamental
para a reação celeste. Quem foi ao Mineirão assistiu, de perto, a mais uma
tarde inspirada do ótimo Diego Tardelli. Viu ainda a melhor exibição do
brilhante Éverton Ribeiro, seu companheiro de seleção brasileira, diante do
rival.
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Mas foi, também, um
clássico que começou com o registro de pelo menos três atleticanos feridos
enquanto esperavam o transporte para o estádio. De confronto entre torcedores e
policiais militares, com registro de uso de bombas, 11 prisões e 60 feridos.
Levir pede calma ao torcedor alvinegro (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
Depois de quase dez meses
- em dezembro, a festa do título brasileiro foi cancelada depois de um embate entre
organizadas do Cruzeiro ao final da partida contra o Bahia -, o futebol mineiro
volta a ser assunto em páginas policiais. Abaixo, reproduzo o questionamento
publicado, neste blog, dois dias após aquele incidente.
"O futebol deveria
ser diversão, um raro motivo para deixar o conforto de casa aos domingos.
Deveria! Pois o cenário desanima. Está tudo errado. Claro, escrevendo parece
fácil. Mas, tenho certeza, algo pode (e deve) ser trabalhado e discutido. Mãos
cruzadas, impunidade e crime, mesmo não literalmente, rimam. Até quando?"
E, agora, completo:
Quem se sente no direito
de agredir o outro simplesmente por vestir uma camisa de cores diferentes, seja
ela de equipe A ou B, não é torcedor. É criminoso. E deve ser punido!
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