À imprensa paranaense, Kalil destaca derrota de Gilvan para
Petraglia; presidente do Atlético/PR detalha cenário ao Blog

Vinícius Dias

O anúncio de que o Cruzeiro não vai disputar a Primeira Liga, feito nesta quinta-feira pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares, agitou os bastidores da entidade. O clube estrelado é um dos 12 classificados, considerando o ranking de clubes divulgado na última terça-feira. A desistência aconteceu em meio a um cenário de incertezas sobre os rumos do torneio, previsto para os três primeiros meses de 2016.


Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, do Paraná, o CEO da entidade e ex-presidente do Atlético/MG, Alexandre Kalil, avaliou a saída do Cruzeiro como provável consequência de um embate político. "Acho que foi porque o Petraglia ganhou a eleição", pontuou, referindo-se ao atual presidente do Atlético/PR, também membro da Liga.

Encontro de dirigentes no Barro Preto
(Créditos: Site Oficial do Cruzeiro/Divulgação)

Contatado pelo Blog Toque Di Letra, Mário Petraglia evitou comentar as declarações dos dirigentes mineiros. "Vou falar com o Gilvan e depois me pronunciar sobre o que disse, o que não disse, o que o Kalil falou... Estou em campanha política para o nosso clube, uma reeleição nossa, então faz semanas que eu não falo com ninguém. Não posso omitir nenhum juízo, nenhum comentário", afirmou.

Impasse na última reunião

O mandatário do rubro-negro paranaense detalhou o contexto da última reunião do grupo, na sede do Fluminense, quando o tema eleições para a presidência foi colocado em pauta. "Ficou o impasse se haveria ou não a eleição. Houve a votação", pontuou Petraglia. A opção vencedora foi sim. Conforme apuração da reportagem, clubes como América e Cruzeiro, por exemplo, votaram não.

Petraglia, ao centro, em reunião em BH
(Créditos: Site Oficial do Cruzeiro/Divulgação)

O pleito, no entanto, não foi realizado. "Não houve eleição", confirmou o dirigente do Atlético/PR, que se apresentou como candidato no encontro. "Ficou no ar", acrescentou. Fontes ligadas a clubes do eixo Sul-Minas-Rio revelaram que, neste cenário, foi viabilizada uma composição: Petraglia se dedicaria a aspectos comerciais, enquanto Gilvan cuidaria de questões de caráter institucional e político.

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